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Desde o seu surgimento, a fotografia levantou questões sobre ser ou não enquadrada enquanto arte. A primeira reação dos artistas da época foi negar o teor artístico do processo fotográfico, visto que se dava por um meio técnico, “alheio” à manipulação humana. Abrem-se longas discussões sobre o fotógrafo e seu espaço no meio artístico, refletidas nos movimentos que surgiram ao longo dos anos, após a disseminação da fotografia (pictorialismo, foto secessão, fotografia direta, dentre outros).

Há muito o que ser questionado na produção fotográfica além do aspecto artístico, mas vamos deixar esses assuntos para outros artigos e focar em algumas particularidades da fotografia levantadas por John Szarkowski em O Olho do fotógrafo.

A primeira questão é uma peculiaridade da fotografia em relação às outras artes. A pintura, música, escultura, arquitetura, teatro e dança são construídas. Feitas por um processo de adição, soma de conceitos, junção de objetos, de sons, de tintas. A fotografia, muito diferente, se dá por um processo de seleção, de exclusão. Em uma cena que já existe, o fotógrafo decide o que deve ser levado ao papel, excluindo uma série de possibilidades ao redor da cena enquadrada.

Outro fator é como a fotografia é acessível. Desde sua popularização a fotografia é onipresente. Registra tudo. É fácil, rápida, barata. Daí surgem uma enxurrada de imagens e uma multidão de ‘snapshooters’ que se perguntam: isso é artístico? Isso dará uma boa foto? Na dúvida, clicam incessantemente e uma vez fotografado, a imagem se torna importante porque o instante é eternizado.

Szarkowski cita ainda, cinco características artísticas que ficam em evidência aos fotógrafos, por serem inerentes ao meio de produção e peculiares dessa arte. São elas:

  • A coisa em si. Sobre a ontologia da imagem capturada. A fotografia lida com o real, mas a imagem é diferente da realidade. Muita coisa é construída em uma foto, pela pura eliminação e seleção do retratar.
  • O detalhe. Ao isolar um fragmento e documenta-lo, o fotógrafo requisita para ele uma importância e um significado especial. Com isso, a fotografia deixa só de contar uma história, mas passa a torná-la real.
  • O quadro. Ao decidir o que cabe ou não na imagem, o fotógrafo escolhe quais as ligações que cria dentro das margens da foto. Tenho uma multidão de indivíduos e decido fotografar dois, ou três, ou todos, criando assim, relação entre eles.
  • Tempo. As fotografias descrevem o presente. Se relacionam com o passado e o futuro, mas o instante que é captado na imagem é eternizado visualmente, remetendo sempre ao presente.
  • O ponto de tomada. O fotógrafo pode mover sua câmera e abandonar o ponto de vista normal, para revelar um mundo com várias aparências.

Na sua investigação sobre a natureza da fotografia, John demonstra a supremacia do olho do fotógrafo sobre a técnica fotográfica.  Pode a fotografia ser produzida por um meio mecânico, mas não é o homem responsável pelo resultado artístico? E não é a imagem um produto da sensibilidade, da escolha do artista que manuseia a câmera conscientemente?

“Um artista é um homem que procura novas estruturas para nelas ordenar e simplificar sua sensação da realidade da vida”.  Portanto fotógrafos, estudem a técnica e dominem seu equipamento.  Invistam em câmeras, recursos e acessórios, mas, principalmente:  cuidem do olhar e tratem com carinho cada escolha, cada enquadramento, pois é esse processo consciente capaz de trazer à tona todo caráter artístico e sensível contido no “simples apertar de um botão”.

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