
Até mesmo trair um acordo com o seu maior padrinho político e co-piloto de seu governo, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Humberto Coutinho (PDT).
Em tratamento em São Paulo contra um câncer e se recuperando de Chikungunya, Coutinho soube que ogovernador do Maranhão garantiu as duas vagas ao Senado em 2018 pela sua coligação em troca dos votos dos deputados Waldir Maranhão (PP-MA) e José Reinaldo Tavares (PSB-MA), em desacordo com um acerto feito com ele, de que teria uma das duas vagas que ficarão abertas após o fim do mandato dos peemedebistas João Alberto e Edison Lobão.
Com a traição a Humberto Coutinho, o placar da bancada maranhense contrária ao impeachment de Dilma subiu de sete para nove votos, empatando com os que votarão a favor do afastamento da petista.
Além do chefe do Legislativo estadual, embora não tenham recebido a palavra do governador, quem também viu o sonho de ter seu nome cravado na vaga ao Senado pela coligação do comunista foi o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB); o ex-reitor da UFMA (Universidade Federal do Maranhão), Natalino Salgado; e o juiz federal José Carlos Madeira. Todos sonhavam em ter o apoio de Flávio Dino em 2018.
Também está incluído na lista o deputado federal Weverton Rocha (PDT), mas, pela sua aparição em um vídeo, este parece ter abandonado a pretensão como forma de reforçar a garantia das vagas dada por Dino a Waldir Maranhão e José Reinaldo.
A matéria vinculada não tem fundamento, ouvi essa conversa em uma reunião com pessoal lá do Senado. Ao tocarem no assunto ele, como pessoa sábia que é, cuidou de dizer que não era verdade.
As oposições estão sempre com notícias tentando fazer a intriga.