Parlamentar expressa pesar pelos dez anos do caso Márcia Santos no município de Codó

maxHá exatos dez anos, no dia de hoje 04 de abril de 2006, o município de Codó foi marcado por um ato brutal e desumano, quando a menina Márcia dos Santos foi vítima de um sequestro, seguido de estrupo e um assassinato terrível, que chocou e comoveu toda sociedade codoense. Pelo crime hediondo, que deixou mácula indelével nos corações do povo de Codó, O vereador Pastor Max dedicou seu espaço na tribuna da câmara municipal para expressar todo seu pesar pelos dez anos do brutal assassinato da menor Márcia Santos.
“Fico a pensar o quanto sofreu aquela menina e que pensamentos passavam pela sua cabeça até que os seus assassinos concluíssem aquela barbárie. É algo que até hoje entristece nosso coração. Fato que precisa ser lembrado e combatido em nosso município, para que outras crianças e adolescentes não sejam novas vítimas dessa monstruosidade”.
Dia Municipal de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de crianças e Adolescentes
O edil lembrou que pela infame razão, a data 04 de abril foi escolhida para ser o Dia Municipal de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de crianças e Adolescentes no município. O projeto, de autoria do próprio vereador Pastor Max, teve a aprovação unânime dos seus pares, e se tornou um marco inicial da luta contra violência infantil. A Lei tem o objetivo de mobilizar a sociedade e convocá-la para seu engajamento no combate, na prevenção, na responsabilização e denúncia de crimes contra a infância e juventude.
Visita anual
O vereador Pastor Max falou sobre visita ao memorial da menina Márcia, na qual a sociedade faz incursão anualmente. O Memorial foi construído onde o crime aconteceu, e traz o sentimento de revolta e a indignação necessária para que a população encare a luta em prol das crianças e adolescentes. “Infelizmente ainda é comum o abuso ocorrer no meio familiar, facilitado pela relação de poder e subordinação existente entre agressor e vítima, como pai e filho, padrasto e enteada.”
Sociedade unida não pode se calar
“O silêncio vira uma regra de sobrevivência para manter a organização familiar. Muitas vezes a mãe prefere acreditar no agressor que na vítima, e o que lhe resta é este sombrio silêncio”, declarou Max a respeito do medo e preconceito dos próprios familiares em relação ao assunto.
O Parlamentar encerrou seu discurso recordando à sociedade e aos órgãos de proteção a criança a necessidade de estar em constante alerta e unir forças no combate a esses crimes. “Cabe a todos nós, governo e a sociedade combater a desvalorização da família, a desestruturação da família tradicional, que um fator de proteção para nossas crianças e adolescentes. Temos que tirar este assunto da sombra e enfrentar o preconceito, que só é possível através da informação e da formação de pessoas capazes de atuarem como agentes de garantia dos direitos de meninas e meninos. Este tema deve ser relembrado a todo instante para que este mal seja extirpado do seio da sociedade”.
Atenção
As denúncias contra abusos e crimes contra crianças e adolescentes devem ser comunicadas ao Conselho Tutelar. Também é necessário procurar a Delegacia de Polícia, o Juizado da Infância e da Juventude, o Ministério Público e Conselhos de Direitos da Criança e Adolescente.
Ascom

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