Ação das Forças Armadas no Complexo do Lins tem 6 detidos

ação das Forças Armadas no Complexo do Lins, zona norte do Rio de Janeiro, cumpriu três mandados de prisão na manhã desta terça-feira (27). Além dos 3.400 militares, a ação conta com 150 agentes da PM e 350 policiais civis do Rio, totalizando 3.900 homens.

De acordo com o CML (Comando Militar do Leste), o objetivo da operação, que faz parte da intervenção federal, é fazer o cerco, estabilizar a área e desobstruir vias. Para isso, a ação conta com apoio de blindados, aeronaves e equipamentos de engenharia.

Os policiais civis cumprem mandados de prisão e os policiais militares bloqueiam vias para evitar a fuga de criminosos e impedir roubos de cargas e veículos. Até o início da tarde, seis pessoas já haviam sido detidas, sendo três presos e três menores apreendidos.

Além disso, os agentes também apreenderam uma arma de fogo, rádios comunicadores, droga embalada e munições deflagradas.

De acordo com o COR (Centro de Operações Rio), a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá segue interditada. A via foi fechada pela manhã, no início da operação.

“Algumas ruas e acessos na região poderão ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, oportunamente, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos”, informa o CML em nota.

Segurança reforçada

A operação no Lins acontece um dia após o Comando Militar do Leste dar início ao reforço no patrulhamento de áreas de grande circulação do Rio.

Segundo o Comando, responsável pelas operações da intervenção federal na segurança pública, o patrulhamento vai ocorrer principalmente nas zonas norte e sul e parte da região central da cidade, em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança.

Na última terça-feira (20), o chefe de comunicação social do CML, tenente-coronel Frederico Cinelli, informou que as Forças de Segurança deixarão a Vila Kennedy dentro de duas ou três semanas, comunidade considerada “laboratório” da intervenção. A ocupação, sob o comando do interventor federal general Braga Netto, já dura cerca de um mês. Segundo Cinelli, a saída será gradual.

Fonte: R7

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