Conheça os desafios do transporte escolar para estudantes que moram na zona rural de Gonçalves Dias

Acordar de madrugada, sujeitar-se ao frio e à chuva quando o sol ainda nem nasceu e enfrentar, muitas vezes, lama no inverno e poeira, no verão, não é uma tarefa nada fácil para quem e mora na zona rural de Gonçalves Dias. Para esses bravos jovens, o deslocamento de casa para a escola se torna, muitas vezes, um verdadeiro martírio.

Além disso, o serviço ignora recomendações básicas de especialistas no transporte escolar, como alunos em pé no veículo e ausência de monitores para crianças menores de 12 anos. “É inaceitável que alunos viajem em pé, muito menos com a cabeça para fora. O risco de acidente é enorme”, afirma um pai de aluno.

Com o sacolejo causado pelos buracos na via de terra, não são raros acidentes no percurso. Segundo os alunos, crianças menores costumam cair no assoalho do veículo, e chegam sujas no colégio. “Não dá para alcançar o corrimão, então a gente se pendura nos mais velhos”, diz Letícia, 10 anos. No ano passado, segundo ela, um amigo da mesma idade caiu dentro do veículo, bateu a boca no banco e quebrou um dente.

Devido ao mau estado dos ônibus e à condição da via, não é raro que os veículos quebrem no meio do caminho, segundo os alunos. “Às vezes cai em um buraco maior e já era. Ou a gente vai embora para casa, ou vai a pé”, diz Gabriela de Oliveira, 15 anos. Quando chove, fica pior transitar pelas estradas devido à lama que toma conta das, e os alunos ficam sem acesso ao transporte.

O Prefeito Toinho Patioba (PSDB), não se importa se os alunos estão em segurança ou não,pois o mesmo sabe dos problemas que os alunos da zona rural sofrem pra chegar até a escola, as vezes em que ir de pau de arara, colocand em riso a vida dos alunos.

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