“Eu passei a vida como homossexual, mas não gostava disso”, diz Ronaldo Ésper

Na última quarta-feira (19), o programa Pânico, transmitido pela rádio Jovem Pan, recebeu o estilista Ronaldo Ésper, que teve a oportunidade de compartilhar mais do seu testemunho sobre ter abandonado a homossexualidade.

Questionado sobre sua opinião quanto às pessoas nascerem ou não homossexuais, Ronaldo explicou que há diversas explicações, espirituais e científicas para esta questão.

“Na minha fé atual tem várias explicações [para a homossexualidade]. Uma delas é a que você traz isso de família, é hereditário, mas eles consideram isso como uma maldição que se acampa na família”, contou. “Você pode ser amaldiçoado por alguém, que foi o meu caso. Eu fui amaldiçoado por uma tia minha quando eu era criança. Eu estava me afogando e, não por que, mas essa mulher tinha alguma coisa comigo”.

“Também, cientificamente, não se sabe direito como é que isso vem”, acrescentou. “Tudo é controlável, você querendo, deixa de qualquer coisa. Agora, eu devo dizer, passei a vida inteira como homossexual — talvez por causa dessa maldição — mas eu não gostava disso. Eu gostava da farra, daquela coisa toda […] Até as pessoas que não eram gays acabavam entrando no embrulho”

Pecado

O estilista explicou que a tipificação da homossexualidade como pecado não está presente apenas no cristianismo. “Praticamente todas as religiões mais sérias condenam isso. Está escrito na Bíblia, há várias condenações”, disse.

Ronaldo contou que foi sua própria mãe, uma católica fervorosa, que o aconselhou a procurar a Igreja Universal.

“Eu estava em uma situação muito difícil, psicologicamente, e a minha mãe que tinha mais de 90 anos — que é catolicíssima, recebe comunhão em casa — me falou: ‘Vai lá na Igreja Universal e você vai se ajeitar’. Eu fui até igreja e fui conversando”, contou.

“É muito interessante. Na Bíblia está escrito isso, ou você segue o que está escrito na Bíblia ou então você não está fazendo parte da fé. Religião é como qualquer outra, você vai, entra na igreja, tem santos, eu adoro, sempre adorei, a vida inteira. […] Mas se você crê, é o que está escrito na Bíblia”, acrescentou.

Ronaldo explicou que não foi simplesmente a religião que o fez mudar de conduta, mas sim a fé que desenvolveu após começar a frequentar a Igreja Universal.

“Eu estava muito mal. Fui para lá e ninguém falou para eu deixar de ser gay. Eu fui interpretando as coisas que eles falavam e cheguei à conclusão que era melhor me abster de tudo isso”.

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