Durante a 16ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Codó, o vereador Evimar Barbosa voltou a denunciar na tribuna os reajustes abusivos e acima da inflação na cobrança da água do Serviços Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Codó. De acordo com o parlamentar, o último reajuste de cobrança do abastecimento foi acima da inflação, com a diferença de 14,8%. A reposição teria que ser de apenas de 5,79%. No entanto, o que se observou nas cobranças do mês de março até agora, foi um reajuste de 19,87%.
“Estamos trazendo a esta casa as denúncias e a reclamação geral da população sobre o aumento de 19,87% na tarifa da água. Portanto, uma diferença acima da inflação de 14,8% do que por lei deveria ser reajustado. É claro que uma diferença dessa a população não aceita. Diariamente temos denúncias e reclamações, no próprio SAAE, nos gabinetes dos vereadores e nas redes sociais sobre esse reajuste abusivo. O promotor ouviu os meus argumentos e os do deputado Francisco Nagib e foi até o juiz para que fosse tomada uma decisão”, relatou o vereador.
O vereador, que é engenheiro sanitarista e ex-diretor do SAAE Codó, ainda lembrou que os cálculos feitos para constatar inconsistências e irregularidades nos reajustes nas contas de água feitas pela autarquia foram baseados para a faixa das famílias que consomem até 20 metros cúbicos/mês, e que tanto o reajuste progressivo ou o chamado ‘Na Faixa’ não podem ser feitos acima da inflação.
“Trouxemos essa reclamação geral da população a esta Casa e levamos a promotoria também. Pois o aumento abusivo do serviço de água e esgoto não pode ser feito de forma abusiva. Qualquer reajuste, tanto o progressivo ou o chamado ‘Na Faixa’ precisa estar na média da inflação do período. Está claro que a população não aceita esses números absurdos que constatamos em nossas análises. Não podemos ficar calados. E olha que nosso cálculo foi encima do consumidor de até 20 metros cúbicos/mês, imagina as outras categorias, o quanto não sofreram com esse aumento? E levamos o caso ao Ministério Público e aguardamos uma decisão justa ao consumidor”, concluiu.