A falta de materiais e insumos básicos no Posto de Saúde da Família do Codó Novo, tem afetado o atendimento para os moradores. Uma simples aplicação de injeção ou a realização de um curativo, não pode ser feita por falta de gaze, soro e medicamentos. A situação dos servidores que trabalham na PSF também não é das melhores, além do desconforto de não poder atender a população por falta de insumos, os funcionários não têm nem papel higiênico no único banheiro da unidade.

A vendedora Maria Eduarda precisa realizar procedimento de curativos todos os dias conforme orientação do médico que atende na UBS do bairro. Como o local não tem material ela está sendo obrigada a comprar e levar pra que seja feito o curativo.

Quem também está com dificuldade no sistema de saúde público de Codó é a aposentada Maira de Lourdes. Ela foi na unidade para trocar os curativos das pernas, mas não possível porque não tinha gaze.

“Vim aqui ontem e não tinha material. Não tinha gaze, não tinha faixa, não tinha nada. Fui orientada a ir embora porque não tinha curativo. Como eu não posso ficar sem, precisei comprar, de pouquinho em pouquinho”, disse.

Uma médica de família atende a comunidade. Segundo alguns moradores, o atendimento dos servidores sempre foi com educação e cuidado, mas que a falta de materiais e a estrutura não permitem um atendimento de qualidade. Uma moradora que pediu para não ser identificada, confirmou que os moradores precisam levar os medicamentos caso precise de um atendimento específico.

“Nós temos que levar os curativos porque a unidade não tem, e infelizmente quem trabalha ali não pode fazer nada. Até mesmo uma injeção que precise ser aplicada por uma enfermeira, temos que levar o medicamento. Eles nunca recusam o atendimento, mas temos que levar o material. Não entendo porque continuam com o posto já que não dão suporte com o básico.” reclamou a moradora .

Enquanto os codoenses sofrem com o descaso desse desgoverno, o prefeito fica ostentando casamento milionário do seu filho Pedro Neres ao som do Hit, Toma Toma Toma Toma.

Veja o relato de uma paciente :