CORONAVÍRUS AMEAÇA RENDA DE 46,8 MILHÕES DE TRABALHADORES INFORMAIS

Com queda na procura por serviços, receita de motoristas de aplicativos, professores de academia, cabeleireiros, manicures, profissionais liberais desaba, enquanto contas se acumulam.

Devido à pandemia do coronavírus, Eraldo Pinheiro, de 49 anos, perdeu sua única atividade, a de motorista de aplicativo. Devolveu o carro, que alugava por R$ 500 semanais. Sua receita caiu de R$ 200 para R$ 60 por dia. Não deu para continuar. A renda, que só dava para pagar as contas fixas, caiu a zero. O pagamento do aluguel está atrasado, e ele teme ser despejado:

— Se eu não pagar até o fim do mês, os proprietários ameaçam me despejar. Não sei o que fazer. Há 15 dias, minhas refeições são miojo e água, graças ao apoio dos meus amigos que estão dando uma força, mas eles também têm suas limitações.

Cerca de 2 milhões de pessoas que ganham seu sustento com o carro, trabalhando por conta própria, podem estar vivendo situação semelhante à de Eraldo. Atender aos trabalhadores informais que estão perdendo renda rapidamente é um desafio bem maior do que os R$ 15 bilhões que o governo vai destinar a essa parcela da população, ao prometer R$ 200 mensais, por três meses, aos informais.

Somando empregados sem carteira, trabalhadores domésticos, por conta própria e os que auxiliam na família, são 46,8 milhões de pessoas. Somente 8,3 milhões desse universo recebem Bolsa Família. Os informais representam 75% dos trabalhadores que estão na metade mais pobre do país.

— O ponto é que tem muito trabalhador informal que não está amparado por qualquer tipo de ajuda, não está em cadastro — diz Daniel Duque, economista da FGV.

Ele defende renda mínima para todos os maiores de 18 anos que não têm emprego formal, aposentadoria e pensão, nem recebem benefício do Bolsa Família — um total de 55 milhões. Dar R$ 200 por três meses para 55 milhões de pessoas, sem olhar renda, custaria R$ 30 bilhões, o valor anual do Bolsa Família.

—Bastariam identidade e CPF para receber o benefício em lotéricas, agências da Caixa e Banco do Brasil, sem qualquer necessidade de cadastro. O dinheiro chegaria mais rápido na mão das pessoas.

Essa renda ajudaria Lorinley Rodrigues e sua família. O salão onde trabalha como manicure comissionada para de funcionar hoje. A carioca não pretende ir à casa das pessoas por medo da contaminação e não sabe como vai pagar as contas. Na informalidade, ela não sabe se pode receber algum benefício do governo:

— Se não trabalho, não recebo. Não tenho economias, nem tenho como sobrecarregar minha família, pois já cuidam dos meus filhos para que eu possa trabalhar e estudar.

O Cadastro Único do governo, citado por Duque, aceita a inclusão de quem ganha até meio salário mínimo ou tenha renda familiar de até três mínimos. São 76,5 milhões de pessoas, em 28,5 milhões de famílias. O Bolsa Família tem 13 milhões, e o governo quer incluir no programa 1,2 milhão de pessoas que estão na fila.

O uso desse cadastro é defendido por especialistas por ser um meio rápido de chegar a quem mais precisa. Mas tem imperfeições. A economista Sonia Rocha, especialista em transferência de renda, afirma que de 20% a 30% das informações se perdem.

— Há muita mobilidade e inconsistência no registro. Uma parcela das pessoas poderá não sacar, porque os dados do cadastro não correspondem.

Ana Amélia Camarano, economista do Ipea, lembra que o governo tem filas de benefícios sociais para atender, como INSS e Bolsa Família. Aumentar o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) a idosos e deficientes com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo — decisão do Congresso que foi anulada pelo Tribunal de Contas da União — poderia ser uma alternativa, diz a pesquisadora. O governo já decidiu ampliar o acesso para os idosos que precisarem de cuidados especiais nessa faixa de renda.

— Se fizessem a fila andar já ajudava bastante. Ainda há os desempregados — diz Ana.

Contando com eles, são 58,7 milhões de trabalhadores precisando de ajuda.

Preocupação com diarista
Luana Pinheiro, também do Ipea, preocupa-se com as empregadas domésticas. São 6,2 milhões. Quase a metade (44%) é diarista, sem vínculo.

— Há uma campanha para liberar a diarista e continuar pagando. Nessa situação, até quando essa estratégia pode ser esticada? — questiona. —Temos que garantir o mínimo para essas pessoas. Isso vai tornar o confinamento mais eficaz. Se não tiverem renda, não se consegue segurar essas pessoas em casa.

Profissionais liberais, que estão fora de cadastro, veem seu rendimento cair a quase zero. É o que temem Bruno Lobo e Alessandra Marques, que têm uma filha de 8 anos. Ele é personal trainer em uma academia e espera continuar recebendo durante o isolamento. Também trabalha como motorista de aplicativo:

— Em quatro horas, fiz cinco corridas e voltei com R$ 55.

Alessandra é esteticista a domicílio. Preferiu parar.

— Não tenho receita para abril e não sei o que vai acontecer. Estou assustada.

Fonte: “O Globo”

Bolsonaro confirma vale de R$ 600 para trabalhador informal

presidente Jair Bolsonaro disse na noite desta quinta-feira que o auxílio oferecido a trabalhadores informais atingidos pela crise do coronavírus será de R$ 600 .

O valor é o triplo do inicialmente anunciado pela equipe econômica e também é superior ao que estava sendo negociado por parlamentares. Segundo Bolsonaro, o aumento foi negociado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o deputado Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, onde o projeto é analisado.

— Conversei com o Paulo Guedes, o major (Vitor Hugo) também conversou, e o Paulo Guedes resolveu triplicar esse valor. A gente sabe que R$ 200 é pouco, R$ 600 dá uma ajuda pra quem perdeu o emprego, né… Os informais que perderam sua atividade. Então, dei o sinal verde — disse Bolsonaro, durante live nas redes sociais.

O vale para informais, apelidado de “coronavoucher”, é uma forma de repor a renda de trabalhadores de baixa renda que não têm condições de trabalhar durante a quarentena para conter a disseminação do vírus.

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A primeira proposta do governo era de auxílio de R$ 200, que custaria R$ 15 bilhões ao longo de três meses. O governo ainda não divulgou o impacto fiscal do vale de R$ 600. Se for mantido o mesmo número de beneficiários da proposta inicial, é possível que o valor a ser desembolsado pelo Tesouro também triplique, para R$ 45 bilhões.

O tema foi alvo de intensos debates nos últimos dias. Após a apresentação da proposta inicial, deputados pressionaram para elevar o valor do voucher para R$ 500 . A equipe econômica do governo aceitava elevar para R$ 300.

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— Não arredo pé dos R$ 500. Isto já está fechado com praticamente todos os líderes da Câmara. O que o governo quer pagar não dá nem para comprar uma cesta básica, dependendo  do estado —  disse o deputado Marcelo Aro (PP-MG), relator do projeto. — O valor de R$ 500 é plausível diante da calamidade que estamos vivendo. É uma questão de humanidade.

Nos cálculos do deputado, com o valor de R$ 500 o impacto nas contas públicas seria de R$ 37,5 bilhões.

“Vamos acabar com o Brasil”, diz Marcelo de Carvalho sobre quarentena

Muitos famosos estão usando as redes sociais para falar sobre o isolamento social que o Brasil está vivendo por conta do coronavírus. Ontem (25), Marcelo de Carvalho, que é um dos sócios da RedeTV!, compartilhou um vídeo em seu perfil no Twitter em que falou sobre a quarentena e aproveitou para criticar as decisões de governadores.

Em sua visão, ele acredita que a pandemia pode colapsar a economia brasileira e deveria ser encerrada. “A gripe comum não mata 20 mil, os dados da Organização Mundial da Saúde, dizem que a cada ano, a gripe mata entre 300 e 650 mil pessoas por ano, não é 20 mil, são 650 mil e nunca vocês ouviram falar que cidades inteiras, que estados inteiros, que países inteiros param por causa da gripe, repito 650, 500, 400, 650 mil pessoas todo ano. E não é uma gripe especial não, são as gripes chamadas de sazonais, as famosas gripes de inverno”, disse Marcelo de Carvalho.

O vice-presidente da RedeTV! ainda ainda informou que a atitude pode quebrar o Brasil. “Você sabe o que vai acontecer? Vai começar a mandar gente embora, nós corremos o risco de entrar num colapso, numa destruição, numa depressão como foi a grande depressão de 1929 nos EUA. Eles, por exemplo, agora estão com um pacote de R$ 2 trilhões para ajudar a economia. Nós estamos no Brasil e nossa economia vinha de mal a pior, agora que tinha começado a levantar Gente, vai acabar com o país”, continuou.

Carvalho aproveitou para pedir que todos voltem a trabalhar. “Então, o apelo a você minha amiga, meu amigo, a você governante. Vamos acabar o mais rápido possível com esse isolamento, com essa quarentena, com esse lockdown. Vamos fazer o Brasil funcionar de novo”.

E finalizou o vídeo pedindo que a população volte ao trabalho. “Mas o resto, pessoal, vamos pras ruas. Vamos trabalhar porque senão, eu vou dizer uma coisa pra vocês, a crise vai ter: os mortos do coronavírus e os mortos do colapso financeiro. Nós vamos acabar com o Brasil, esse é o risco que nós estamos correndo”, concluiu Marcelo de Carvalho.

Istoé

QUANTO TEMPO O CORONAVÍRUS SOBREVIVE NA MAÇANETA DO CARRO?

Não tem jeito: a maçaneta é o lugar onde você, com toda a certeza, irá tocar. Uma pesquisa da The New England Journal of Medicine testou a sobrevivência do novo coronavírus (Covid-19) em diversas situações.

O resultado apontou que o vírus consegue permanecer até três horas no ar, enquanto no cobre, até quatro horas.

Em embalagens de papelão, o vírus pode sobreviver até 24 horas e, em superfícies de plástico e aço inoxidável (maçanetas), até três dias.

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Essa diferença tem explicação. Segundo Marcos Boulos, coordenador da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e médico infectologista, isso se deve ao fato de que o vírus sobrevive na saliva humana e, como esses materiais são mais “lisos”, é mais fácil dessa secreção se fixar do que em superfícies rugosas.

Segundo Boulos, o plástico e o ferro não absorvem tanto quanto outros materiais. “O cobre tem a superfície mais áspera, e quanto mais brilhante e mais protegida, mais polida, a saliva fica mais tempo alí”, comenta.

A boa notícia, segundo ele, se deve ao fato dessas superfícies mais lisas serem mais fáceis de limpar.

Para fazer a limpeza da peça, o indicado é usar álcool 70% ou sabonete neutro. E isso vale para as partes internas e externas do carro.

O sabonete neutro é aquele cujo pH (o índice de acidez, ou seja, poder de corrosão) é próximo da média, portanto ele não vai causar danos à maioria das superfícies, como a pele e a maioria dos materiais.

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Já para aqueles que têm motos, a recomendação é a mesma: higienizar as superfícies do guidão, tanto as de plástico borracha quanto as metálicas, e banco sempre que terminar de dirigir. “Mesmo com a luva, o mais indicado é lavar as mãos. Isso evita a contaminação por esse tipo de vírus”, comenta.

Vereador pastor Max destaca o trabalho voluntário e solidário da sociedade codoense

O mês de março está sendo um mês de grandes dificuldades para as famílias codoenses, sobretudo as famílias mais humildes. Além de todas as privações e dificuldades impostas aos cidadãos pela pandemia do coronavírus, muitas famílias também estão sofrendo os efeitos das torrenciais chuvas, fato que ocasionou uma grade cheia e o transbordamento do Rio Itapecurpu, desalojando mais de duzentos e cinquenta pessoas.
No entanto, para atenuar o momento crítico e prestar ajuda as famílias mais necessitadas, muitos cidadãos codoenses, das mais diversas áreas, estão formando uma corrente de mobilização em socorro as famílias desabrigas pelas enchentes e os trabalhadores em dificuldades econômicas em razão do período de contingência causado pela pandemia do coronavírus.
Sociedade Solidária
Políticos, empresários, comerciantes, profissionais liberais e trabalhadores de diversas áreas formaram uma grande corrente de ajuda, que o vereador pastor Max está chamando de Sociedade Solidária. “Os cidadãos de nossa cidade estão passando por um período de grandes dificuldades. Um período de contingência, inúmeras restrições e isolamento social, em que muitos trabalhadores estão deixando de ter sua renda e também, devido às enchentes, inúmeras famílias tiveram que ser realocadas para abrigos. No entanto, o povo de Codó é de coração enorme e espírito solidário. Fico feliz de estar aqui fazendo a minha parte ao lado dos muitos voluntários que estão ajudando no transporte e com alimentos. É um movimento bonito e que eu chamo de Sociedade Solidária”, destacou o parlamentar.
O vereador, que continuou fazendo a distribuição de cestas básicas às famílias carentes, agradeceu ao empenho de todos os voluntários e incentivou a mais codoenses a entrarem na corrente solidária. “Eu, assim como todos os amigos voluntários, estamos fazendo a nossa parte e tenho a certeza que essas ações irão inspirar a mais homens e mulheres de bem a se unir a todos nós nessa corrente de ajuda, que está fazendo a diferença para muitas famílias. tenho certeza que a nossa união irá fazer aumentar a nossa Sociedade Solidária”, concluiu Pastor Max.

Deputado Zito Rolim participa da primeira votação remota, em que a Assembleia aprovou o decreto de calamidade pública no Maranhão

https://youtu.be/exsOn-C1Pic

O deputado Estadual Zito Rolim-(PDT), participou da primeira votação remota, em que a Assembleia Legislativa do Maranho aprovou na tarde de terça-feira, 24 de março, o decreto de calamidade pública do governo estadual. A apreciação foi feita por videoconferência, a primeira sessão remota da história do Legislativo maranhense, como medida de contenção do avanço do novo coronavírus.
A sessão durante a qual, excepcionalmente, não houve expedientes nem tempo dos blocos ou lideranças, foi a primeira a utilizar o sistema de deliberação remota, no qual os deputados estaduais puderam votar por meio de dispositivos eletrônicos como tablets e smartphones.
Entre as matérias votadas e aprovadas, estão o Projeto de Decreto Legislativo 02/2020, de autoria do Poder Executivo, que aprova o pedido de reconhecimento do estado de calamidade pública no Estado do Maranhão até 31 de dezembro de 2020, e o Projeto de Resolução Legislativa 020/2020, de autoria da Mesa Diretora, que institui o Sistema de Deliberação Remota por Videoconferência no âmbito da Assembleia Legislativa do Maranhão.
“Para nós é motivo de grande satisfação poder contribuir com Maranhão nesse momento tão difícil, voto sim, pois ele está comprometido em cuidar do povo maranhense”, disse Zito Rolim, deputado estadual. Veja o vídeo abaixo.
Ascom

CORONAVIRUS:Pedidos de seguro desemprego nos EUA disparam e passam de 3 milhões

O número de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos atingiram um recorde de mais de 3 milhões na semana passada, conforme medidas estritas para conter a pandemia de coronavírus paralisam o país, desencadeando uma onda de demissões que provavelmente puseram fim ao maior ‘boom’ de emprego na história norte-americana, segundo a Reuters.

Os pedidos iniciais de pedido-desemprego subiram para 3,28 milhões na semana passada, ante 282 mil na semana anterior. O volume supera em muito o recorde anterior de pedidos em uma única semana, em outubro de 1982, de 695 mil, segundo o Departamento do Trabalho dos EUA.

O número de pedidos feitos na semana passada é maior que o total de pessoas que recebiam o benefício na semana encerrada em 7 de março, de 2.006.363.

Fonte: G1

COVID-19: ANEEL aprova medidas para garantir segurança na distribuição de energia

A diretoria da ANEEL aprovou nesta terça-feira (24/3) em Reunião Pública Extraordinária, conjunto de medidas para garantir a continuidade do serviço de distribuição de energia elétrica, protegendo consumidores e funcionários das concessionárias em meio ao cenário de pandemia do novo coronavírus.

As medidas aprovadas nesta terça, em reunião virtual do colegiado da Agência, terão validade de 90 dias, podendo ser prorrogadas.

As principais medidas aprovadas são:

  • Permitir que as distribuidoras suspendam temporariamente o atendimento presencial ao público, como medida para preservar a saúde dos seus colaboradores e da população, em atendimento às restrições impostas por atos do poder público.
  • Priorização nos atendimentos telefônicos das solicitações de urgência e emergência.
  • Intensificar o uso de meios automáticos de atendimento para o funcionamento do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
  • Suspender os prazos para a solicitação de ressarcimentos por danos em equipamentos. A medida é necessária, uma vez que o processo de ressarcimento envolve a circulação de técnicos até a casa do consumidor para verificar o dano.
  • Permitir a suspensão da entrega da fatura mensal impressa no endereço dos consumidores. Ao suspender a entrega de fatura impressa, a distribuidora deverá enviar aos consumidores as faturas eletrônicas ou o código de barras, por meio de canais eletrônicos ou disponibilizá-las em seu site ou aplicativo.
  • Permitir que as distribuidoras realizem leituras do consumo em intervalos diferentes do usual ou mesmo que não realizem a leitura. Quando não houver leitura, o faturamento será feito com base na média aritmética do consumo nos últimos 12 meses. A distribuidora deverá disponibilizar meios para que o consumidor possa informar a autoleitura do medidor, em alternativa ao faturamento pela média.

Vedar a suspensão do fornecimento por inadimplência de unidades consumidoras residenciais urbanas e rurais , incluindo baixa renda, além de serviços e atividades consideradas essenciais, conforme a legislação, tais como assistência médica e hospitalar, unidades hospitalares, institutos médico-legais, centros de hemodiálise e de armazenamento de sangue, centros de produção, armazenamento e distribuição de vacinas e soros antídotos; tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; unidade operacional de transporte coletivo; captação e tratamento de esgoto e de lixo; unidade operacional de serviço público de telecomunicações; processamento de dados ligados a serviços essenciais; centro de controle público de tráfego aéreo, marítimo e urbano; instalações que atendam a sistema rodoferroviário e metroviário; unidade operacional de segurança pública, tais como, polícia militar, polícia civil e corpo de bombeiros; câmaras de compensação bancária e unidades do Banco Central do Brasil; e instalações de aduana. É importante destacar que isso não impede medidas de cobranças de débitos vencidos, previstas na legislação, inclusive a negativação do inadimplentes em cadastros de crédito.

  • A paralisação de quaisquer serviços ou canais de atendimento por parte da distribuidora deve ser precedida de ampla comunicação à população, devendo tal informação ser mantida em destaque em sua página na internet e adotadas todas providências possíveis para minimizar os impactos.
  • A distribuidora deverá priorizar os atendimentos de urgência e emergência, o restabelecimento do serviço em caso de interrupção ou de suspensão por inadimplemento, os pedidos de ligação ou aumento de carga para locais de tratamento da população e os que não necessitem de obras para efetivação.
  • As concessionárias devem ainda preservar e priorizar o fornecimento de energia aos serviços e atividades considerados essenciais, de que tratam o Decreto nº 10.282, de 2020 e o art. 11 da Resolução Normativa nº 414, de 2010;
  • Cabe às distribuidoras elaborar plano de contingência específico para o atendimento de unidades médicas e hospitalares e de locais utilizados para o tratamento da população, incluindo a verificação de disponibilidade e testes de funcionamento de unidades de geração ou a possibilidade de remanejamento da carga.
  • Devem também reduzir os desligamentos programados, mantendo somente aqueles estritamente necessários.

Assessoria de Comunicação e Imprensa da Aneel

Telefones: (61) 2192-8638/8997/8338 Fax: (61) 2192-8623 e E-mail: imprensa@aneel.gov.br

Projetos apoiados pela Codevasf irão proteger e recuperar nascentes no Maranhão

Por meio de uma série de acordos de cooperação técnica firmados entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vale dos São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e outras instituições, diversas nascentes no Maranhão deverão ser preservadas e recuperadas nos próximos anos. Segundo os termos do acordo, a 8ª Superintendência Regional da Codevasf em São Luís presta apoio técnico e doa equipamentos (kit ambiental) para auxiliar os parceiros na execução das ações em áreas a serem protegidas.

Trata-se de garantir segurança hídrica à população mediante esforços contínuos de revitalização de bacias hidrográficas e de promoção do desenvolvimento regional sustentável. Por esse motivo, o trabalho de recuperação e de preservação de nascentes é fundamental para a manutenção desse elemento essencial à vida”, comenta o superintendente regional da Codevasf no Maranhão, Jones Braga.

O acordo prevê, entre outras obrigações da Codevasf, o intercâmbio de conhecimento, experiências e informações técnicas para elaboração e execução do projeto, além da doação à instituição parceira de um kit ambiental composto de diversos equipamentos, como um veículo tipo off road 4×4 para facilitar o acesso às áreas; dois receptores portáteis de GPS (navegação) para coleta da localização geográfica das nascentes, áreas de recarga e outras de interesse para o projeto; uma câmera fotográfica digital para auxiliar no registro de todas as etapas do trabalho e outros itens. A celebração dos acordos prevê a disponibilização de 11 kits ambientais, possibilitando o cercamento de pelo menos 220 nascentes no estado.

Como contrapartida, a instituição parceira se compromete em realizar o diagnóstico e a caracterização das nascentes, propondo intervenções técnicas para a preservação e/ou recuperação destas áreas. “Também está previsto o cercamento das áreas e a sensibilização dos proprietários rurais onde as nascentes selecionadas estão localizadas, visando a manutenção das mesmas, sendo facultada a execução de outras intervenções”, explica a engenheira ambiental Wellian dos Santos, chefe da Unidade Regional de Empreendimentos Socioambientais da Codevasf em São Luis e fiscal dos acordos.

Segundo ela, a parceria irá permitir, entre outros benefícios, a recuperação natural da vegetação das áreas de proteção ambiental a médio e longo prazo, além da obtenção de diagnósticos e indicação de outras intervenções técnicas necessárias que poderão ser objeto de futuras ações da Codevasf. “Também possibilitará a disseminação de boas práticas de conservação de água e solo nas comunidades rurais e a melhoria nas condições hidroambientais em bacias hidrográficas maranhenses”, conclui Wellian.

Início dos trabalhos

O primeiro acordo de cooperação técnica foi formalizado pela Codevasf no final de 2019 com o Instituto Ecos de Gaia, instituição sem fins lucrativos com atuação nacional na área socioambiental, localizada em São Luis do Maranhão.

De acordo com Naiara Valle, presidente da ONG, os trabalhos foram iniciados em janeiro deste ano. “Estamos em fase de diagnóstico e parcerias. Foram realizadas reuniões com municípios e a iniciativa privada de modo a criar uma rede integrada entre as várias esferas da sociedade para elevar as possibilidades de sucesso e ampliar a capacidade de execução das atividades”, explica Naiara.

A princípio, o projeto será desenvolvido na região das bacias dos rios Maracaçumé e Turiaçu, bem como na região metropolitana de São Luís e Barreirinhas. “Alguns parceiros de municípios situados em outras regiões do estado demonstraram interesse em aderir ao projeto”, acrescenta a presidente da ONG.

O acordo firmado entre a Codevasf e o Ecos de Gaia terá duração de dois anos, sendo possível renovar conforme necessidade técnica devidamente comprovada pela executora e aprovada pela proponente.

A Codevasf tem se mostrado grande parceira no estado do Maranhão. Por meio de suas atividades, vem fomentando diversas iniciativas válidas e necessárias ao desenvolvimento sustentável, sobretudo das comunidades mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas. Todo o aporte de materiais oferecido pela Companhia neste acordo, possibilitará que diversas nascentes possam vir a ser recuperadas para benefício direto das populações locais, além de contribuir no médio e longo prazo para as metas internacionais de controle das emissões de carbono cujo país é signatário”, avalia Naiara Valle.

Além da parceria já formalizada com o Instituto Ecos de Gaia, a Codevasf está prestes a assinar acordo de cooperação técnica com a mesma finalidade com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA, campi de Caxias e de Imperatriz; Universidade Federal do Maranhão – UFMA, Consórcio Intermunicipal Multimodal – CIM e Associação dos Produtores Rurais do Vale São Jorge do Município de São João do Paraíso.

DPE – MA anuncia Seleção para pós-graduandos de direito em Codó

A Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE – MA) anunciou a abertura das inscrições para o Processo Seletivo que tem como objetivo contratar estudantes para estágio mais formação de cadastro reserva.

São três vagas e estão destinadas para estudantes de pós-graduação em direito para atuar no Núcleo Regional de Codó.

Com uma carga horária de 4 horas diárias, de segunda à sexta-feira, o contratado deve receber uma bolsa-auxílio mensal de R$ 1.420,00, acrescido de vale-transporte no valor de R$ 52,00.

Inscrições

Os interessados devem encaminhar um currículo, acompanhado do certificado de conclusão do curso, documentos de identificação e comprovante de residência para o e-mail: nucleocodo@ma.def.br, no período de 19 a 27 de março de 2020.

Há uma prova escrita subjetiva como avaliação, com questões da área criminal e cível/ família, prevista para o dia 2 de abril de 2020 e duração de três horas.

Este processo tem validade de um ano, prorrogável por igual período, a critério da DPE. Demais informações podem ser obtidas por meio do edital completo disponível em nosso site.