Corpo de vítima do tsunami no Japão é encontrado 10 anos depois

Uma década após o tsunami que devastou a cidade de Fukushima, no Japão, a polícia local confirmou, nesta sexta feira, 5, que o corpo de uma das vítimas do desastre natural foi encontrado.

De acordo com as autoridades, trata-se de Natsuko Okuyama, uma mulher de 61 anos. Os resto mortais da idosa foram encontrados no dia 17 de fevereiro, na praia de Higashimatsushima, no nordeste do país asiático.

A identidade foi confirmada após análises dentárias e do DNA, realizadas por uma equipe de perícia especializada. Segundo o filho da vítima, o sentimento é de alívio e paz. “Estou muito feliz que minha mãe reapareceu na véspera do 10º aniversário (…) Isso vai me permitir colocar minhas emoções em ordem e seguir em frente”, declarou em entrevista à agência de notícias Kyodo.

Conforme o balanço oficial do Japão, 15.899 mortes foram registradas após o terremoto, tsunami e acidente nuclear que atingiram o país em 2011. Ainda segundo o país, cerca de 2.500 pessoas ainda estão desaparecidas.

Coronavírus é ‘particularmente atraído’ por tipo sanguíneo A

coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, se sente “particularmente atraído” pelo antígeno do tipo sanguíneo A que se encontra nas células respiratórias, conforme indica estudo publicado nesta quinta-feira (4) na revista científica Blood Advances.

Embora seja necessário, segundo os autores, seguir investigando para compreender a influência que o tipo de sangue tem na infecção pelo patógeno, o artigo se junta a conclusões de artigos anteriores, que apontavam para uma possível relação entre o grupo sanguíneo e a suscetibilidade e a gravidade da covid-19.

Para chegar às conclusões, os pesquisadores avaliaram uma proteína da superfície do SARS-CoV-2, denominada domínio de união ao receptor (RBD), que está dentro da proteína spike – a parte do vírus que adere às células hospedeiras.

Um comunicado da Sociedade Americana de Hematologia indica que se trata de um estudo importante para entender como é produzida a infecção.

Em experimentos laboratoriais, a equipe avaliou como o RBD do novo coronavírus interagia com cada tipo de sangue.

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Foi percebida uma “forte preferência” por se unir ao grupo A que se encontra nas células respiratórias, no entanto, não mostrava predileção pelos glóbulos vermelhos deste mesmo grupo, nem por de outros.

A capacidade do RBD de reconhecer e se unir preferencialmente ao antígeno do grupo sanguíneo A, que está nos pulmões das pessoas deste, pode acrescentar informações sobre a possível relação entre o tipo A e a covid-19, informam os autores.

“É interessante que o RBD viral só prefira realmente o tipo de antígenos do grupo sanguíneo A que estão nas células respiratórias, que são presumivelmente a forma em que o vírus entra na maioria dos pacientes e os infecta”, aponta o autor do estudo, Sean R. Stowell, do Hospital Brigham and Women’s, localizado em Boston, nos Estados Unidos.

O especialista lembra que as pessoas não podem trocar o tipo sanguíneo, mas que a compreensão da relação entre ele e o patógeno, pode ajudar a encontrar “novos medicamentos ou métodos de prevenção”.

Galo usado em rinha ilegal mata o próprio dono com facada

Um caso inusitado chamou a atenção de moradores de Lothunur, em Telangana, na Índia. No episódio atípico, um galo foi inserido em rinhas ilegais e o resultado inesperado foi que ele acabou matando o dono, que o colocou na disputa.

De acordo com a BBC, as autoridades afirmaram que o animal estava pronto para participar de uma rinha quando tentou escapar do dono. Tentando conter a fuga do galo, o dono o agarrou e a resposta foi a tragédia.

A morte aconteceu devido a uma faca de sete centímetros que estava presa na perna do galo. O utensílio tinha sido preso pelo próprio dono. No instante que tentou agarrar o animal, ele o atingiu na virilha. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

As rinhas de galo são ilegais na Índia desde 1960. Contudo, muitas pessoas ainda desconsideram a lei e promovem disputas sangrentas nas áreas rurais.

ISTOÉ

Organização religiosa doa 20 milhões de dólares para ajudar a UNICEF no combate a COVID-19

O programa Serviços Humanitários da Igreja, braço humanitário de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, anunciou hoje a doação de US$ 20 milhões para apoiar o trabalho global da UNICEF por meio do  ACT Accelerator (Access to COVID-19 Tools – Acelerador de acesso às ferramentas para COVID-19, em tradução literal), e o braço de vacinas do ACT Accelerator chamado COVAX Facility.

 

Esta doação complementa a doação da Igreja de 3 milhões de dólares realizada em 2020 para auxiliar a resposta urgente da UNICEF à COVID-19, provendo água, sanitização e serviços de higiene.

 

A nova doação contribuirá para os históricos esforços da UNICEF em liderar a aquisição e fornecimento de 2 bilhões de vacinas para COVID-19 a aproximadamente 196 países e territórios participantes do COVAX até o fim de 2021. Com as primeiras 2 bilhões de doses pretende-se proteger os trabalhadores da linha de frente e dos sistemas de saúde, assim como as pessoas dos grupos de alto risco e mais vulneráveis. Destas 2 bilhões de doses, 600 mil já estão a caminho de serem administradas, conforme aviões chegam em Acra (Gana), na quarta-feira, 24 de fevereiro e na Costa do Marfim nesta sexta-feira pela manhã.

 

A doação também apoiará a UNICEF que trabalha com países para fortalecer suas cadeias de suprimentos e refrigeração, treinar profissionais da saúde, lidar com desinformação e construir confiança nas vacinas e nos sistemas de saúde que as distribuem.

 

“A COVID-19 é a primeira crise global real que vimos em nossas vidas. Não importa onde moramos, a pandemia afeta todas as pessoas, incluindo as crianças. Nunca houve uma necessidade mais urgente para trabalharmos juntos. Esta doação para nosso importante papel no COVAX, do programa Serviços Humanitários da Igreja, é a maior doação única de um parceiro do setor privado que já recebemos até o momento,” disse Henrietta Fore, diretora executiva da UNICEF. “Esperamos que sua generosidade inspire outras organizações, empresas e indivíduos a nos ajudar a garantir acesso igualitário às vacinas da COVID-19.

 

Através do COVAX Facility – juntamente com a Gavi, a Vaccine Alliance, A OMS (Organização Mundial da Saúde) e a CEPI (Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias) – a UNICEF está aproveitando sua experiência única em aquisição e fornecimento de vacinas, e sua força e alcance do compromisso comunitário, para construir demanda e aceitação às vacinas. A resposta tem como objetivo acelerar o fim da pandemia e minimizar a descontinuidade de vidas de crianças, protegendo profissionais de saúde e de assistência social ao redor do mundo, incluindo educadores e cuidadores primários.

 

“Nós expressamos gratidão à equipe e à organização da UNICEF. Eles têm feito muito para cuidar de nossas crianças e suas famílias e ajudá-las a suprirem necessidades básicas e atingir seus potenciais”, disse o Bispo Gérald Caussé, Bispo Presidente da Igreja. “Quanto mais adultos em comunidades vulneráveis são vacinados, serviços críticos de saúde, nutricionais e educacionais para as crianças em necessidade terão condições de se reestabelecerem. Temos esperança em nossos corações que não somente sobrepujaremos a pandemia, mas também de enxergar um futuro mais brilhante para todas as crianças e suas famílias.”

 

Os Serviços Humanitários da Igreja e a UNICEF formaram parceria em 2013, trabalhando juntos no apoio às crianças e suas famílias nas áreas de imunização, respostas a emergências e necessidades de educação e desenvolvimento para refugiados

A Historia do americano abandonado no lixo quando bebê que se tornou milionário da tecnologia

Mas seu caminho para se tornar um milionário não foi nada fácil.

Freddie foi abandonado quando bebê ao lado de latas de lixo na zona rural do Estado americano da Flórida, nos Estados Unidos.

“As crianças zombavam de mim; chamavam-me de ‘garbage baby’ (‘bebê do lixo’, em português), falavam ‘ninguém te ama… você é sujo’. Lembro-me de quando descia do ônibus escolar e elas me agarravam e me jogavam em latas de lixo, rindo de mim”, disse ele ao programa ‘Outlook’, da BBC.

“Chegou a ponto que meu pai teve que me esperar no ponto de ônibus e me acompanhar até em casa. E as crianças me perturbavam ainda mais, zombando dele: ‘Ha ha! Olha aquele velhote de bengala. ‘

O pai de Freddie, Nathan, tinha 74 anos e sua mãe, Betty May, 66 quando o acolheram.

Eles tinham seus próprios filhos biológicos e haviam acolhido dezenas de outras crianças ao longo dos anos — muitas delas enquanto seus próprios pais estavam na prisão — e planejavam parar quando fossem velhos.

Mas de repente Freddie chegou.

Ele não tinha ninguém quem o quisesse, então eles o adotaram e o criaram como se fosse seu filho.

Quando Freddie começou a fazer perguntas, Nathan contou sua história.

“Ele disse: ‘Vou contar sem rodeios. Sua mãe biológica te abandonou e, como eu e Betty não queríamos te mandar para abrigos, nós te adotamos’. Me senti um lixo e sempre me lembro de quando meu pai me agarrou pelos ombros e disse: ‘Nunca deixe isso te aborrecer'”.

Betty May e Nathan Figgers decidiram não acolher mais crianças… até que Freddie chegou

“Meus pais me deram todo o amor que alguém poderia desejar. Eles fizeram tudo por mim. Nunca senti a necessidade de procurar minha família biológica porque minha mãe e meu pai, minha Betty e meu Nathan, eram tudo para mim, eu os amava.”

“São ótimas pessoas. Me ensinaram a ser íntegro, a sempre fazer a coisa certa, a nunca esquecer minhas origens. Vi meu pai sempre ajudando as pessoas, parando no caminho para atender estranhos, alimentando os sem-teto…”

“Ele era um homem incrível e eu quero ser como ele.”

Do lixo à riqueza

Nathan tinha dois empregos, como técnico de manutenção. Já Betty May era agricultora e, embora o casal não tivesse muito dinheiro, quando Figgers tinha nove comprou para ele um presente que mudaria sua vida: um computador Macintosh… quebrado.

“Nos fins de semana eu ia com meu pai fazer o que chamamos de ‘mergulho no lixo’, andando por bairros diferentes em busca de coisas que as pessoas jogariam fora, como diz o ditado: o que é lixo para uns, para outros, é um tesouro.”

“Sempre fui fascinado por computadores. Sonhei com um computador Gateway, mas não podíamos comprá-lo.”

Na ocasião, seu pai o levou a uma loja de segunda mão, onde convenceu o vendedor a lhes vender um computador velho e danificado, pelo qual pagaram US$ 24.

Computador que Freddie ganhou de presente quando tinha nove anos

 

“Fiquei feliz. Como não ligava, desmontei e percebi que um componente estava quebrado e tudo fluía naturalmente. Meu pai trabalhava na manutenção e tinha muitas coisas à disposição, como pistolas de solda, rádios, relógios…”

“Peguei partes de um rádio-relógio e as soldei e depois de cerca de 50 tentativas finalmente consegui fazer o computador funcionar. Foi então que eu soube que aquilo era o que queria fazer na minha vida.”

“Aquele computador apagou toda a dor do bullying que sofri. Enquanto estava sendo intimidado na escola, pensei o quanto queria ir para casa jogar no meu computador.

“Aprendi a programar quando tinha 10 ou 11 anos e comecei a escrever programas básicos. Foi meu ponto de partida.”

Consertando computadores

Pouco depois de aprender a linguagem dos computadores, Figgers conseguiu seu primeiro emprego. Aos 12 anos.

“Eu frequentava um curso depois da escola em um laboratório de computadores”.

“Não havia técnico de informática, então quando uma máquina parava de funcionar, eles a desligavam e empilhavam com as outras danificadas. Eu pegava e substituía as partes danificadas de uma pelas partes boas de outra.”

Na época, a diretor-executiva do programa era a prefeita da cidade de Quincy e, ao ver o que Freddie havia feito, ficou surpresa, pediu permissão aos pais dele e levou-o à Prefeitura.

Eles tinham dezenas de computadores quebrados lá e Freddie se dedicou a consertá-los indo ao local todos os dias depois da escola. Ele recebia US$ 12 por hora, mas “não era tanto pelo dinheiro… eu me divertia muito!”

Três anos depois, quando tinha 15 anos e ainda trabalhava para a Prefeitura, uma empresa ofereceu um programa de monitoramento de medidores de pressão de água por US$ 600 mil. Os funcionários acharam melhor confiá-lo a Freddie, que criou o programa de que precisavam com o mesmo salário que estavam pagando a ele.

Foi então que ele tomou uma decisão.

“Na época eu estava entediado com a escola, então decidi sair e começar meu próprio negócio, embora meus pais discordassem.”

Quando Freddie tinha 17 anos, Nathan, seu pai, adoeceu com Alzheimer, doença que afeta o juízo e a consciência do paciente.

“Lembro-me de uma noite em que fomos dormir depois de assistir a um filme de caubói de que ele gostava muito, e às 2h ele me acordou, rifle na mão, convencido de que era o herói do filme, me dizendo que eu precisava deixar a cidade. Consegui tirar o rifle dele e colocá-lo na cama, mas na manhã seguinte ele tinha sumido.”

“Ele saía de casa achando que o perseguiam e às vezes esquecia de colocar a camisa ou a calça, mas percebi que ele não parava de calçar os sapatos, então abri as solas deles, coloquei um circuito nelas, com um microfone, um alto-falante e uma placa de rede de amplo alcance e integrada com o meu laptop.”

“Isso tudo foi antes da existência da Apple ou do Google Maps, então eu o integrei ao TomTom para que, quando meu pai desaparecesse, eu pudesse apertar um botão no meu computador e saber onde ele estava.”

“Então ele me respondia ‘não sei onde estou’, assim que falava algo eu sabia se ele estava de pé, sentado ou deitado no chão”.

Sapatos do pai de Freddie se tornaram um meio de comunicação e um dispositivo para localizá-lo

O GPS que ele criou também permitiu que ele soubesse exatamente onde Nathan estava.

Chegou o momento em que a família começou a insistir para que ele fosse colocado em uma casa de repouso, mas Freddie não permitiu. Ele levava o pai para todos os lugares.

“Ele não me abandonou, então eu não o abandonaria.”

Jovem e pioneiro

Alguns anos depois, Freddie vendeu a tecnologia de calçados inteligentes que havia criado para cuidar de seu pai por mais de US$ 2 milhões. Mas foi nessa época que a saúde de Nathan piorou e ele morreu.

Freddie nunca pôde comprar para ele o carro e o barco de pesca de que ele tanto gostava.

“Foi então que aprendi que o dinheiro nada mais é do que uma ferramenta e decidi fazer todo o possível para tentar deixar o mundo melhor quando for a minha vez de partir, porque meu pai, sem ser rico, teve impacto na vida de muitas pessoas, e eu queria fazer o mesmo.”

E Freddie tinha um plano: lançar uma empresa de telecomunicações porque havia detectado uma lacuna no mercado: grandes empresas não investiam em áreas rurais como a que ele morava – Norte da Flórida, Geórgia do Sul – então não havia infraestrutura para os moradores desfrutarem de conexões rápidas.

“A maioria das pessoas ainda usava uma conexão discada para acessar a Internet. Então, após 394 tentativas, a FCC finalmente me concedeu uma licença.”

A FCC é a Comissão Federal de Comunicações, uma agência estadual independente dos Estados Unidos, sob a responsabilidade direta do Congresso. O órgão é responsável pela regulamentação (incluindo censura) das telecomunicações interestaduais e internacionais por rádio, televisão, redes sem fio, telefones, satélite e cabo.

Freddie Figgers usa seu domínio da tecnologia para ajudar os outros

Quando Freddie finalmente recebeu sua licença como operador de telecomunicações, aos 21 anos, ele se tornou a pessoa mais jovem e o único afro-americano a obtê-la.

Freddie começou instalando cabos de fibra ótica e construindo torres de telefone com as próprias mãos para construir sua empresa, a Figgers Communications, avaliada em dezenas de milhões de dólares.

Mas seu diferencial é o que ele faz com o dinheiro que ganha.

Cadeia de favores

A Figgers Foundation oferece bolsas de estudo para estudantes afro-americanos e contribui com ajuda humanitária. Durante a pandemia de covid-19, ela forneceu equipamentos de proteção individual e ferramentas de aprendizagem digital para crianças carentes.

Freddie, por sua vez, continua inventando produtos para a saúde, como os sapatos tecnológicos que criou para o pai.

A inspiração para outra de suas invenções foi outra experiência traumática que teve quando tinha oito anos, quando seus pais foram visitar o tio de Betty May e o encontraram morto por um coma diabético.

Catorze anos depois, Freddie criou um programa para tentar prevenir esse tipo de morte.

“Os diabéticos têm que medir seus níveis de açúcar no sangue com regularidade, mas em áreas rurais, como a Geórgia do Sul, onde morava o tio da minha mãe, não havia ninguém para fazer isso. Então, criei um glicosímetro inteligente que, após fazer a medição, ele compartilha os dados com o seu telefone, seus médicos, seus familiares e seu plano de saúde, para que se algo estiver anormal, todos sejam avisados”.

Betty May ainda está viva, embora também sofra de Alzheimer. “Ela sempre teve muito orgulho de mim, embora nunca tenha entendido que eu estava trabalhando com computadores… ela pensava que eu estava trabalhando com videocassetes!”

Seu conselho aos outros: “Não deixe que as circunstâncias definam quem você é e dê oportunidades aos outros.”

Fonte:BBC

Aos 83 anos (68 deles na prisão), Joe Ligon é libertado nos Estados Unidos

Após quase sete décadas atrás grades, Joe Ligon foi libertado de uma prisão da Pensilvânia, aos 83 anos. Ele é considerado o condenado juvenil à prisão perpétua que passou mais tempo encarcerado nos EUA.

Ligon foi encarcerado em fevereiro de 1953 aos 15 anos de idade, recebendo uma sentença de prisão perpétua após se declarar culpado de acusações decorrentes de uma onda de roubos e esfaqueamentos na Filadélfia, ao lado de quatro outros meninos adolescentes.

Os crimes deixaram seis feridos e duas pessoas – identificadas pelo Philadelphia Inquirer como Charles Pitts e Jackson Hamm – mortas.

Apesar de uma audiência ter considerado Ligon culpado de duas acusações de assassinato de primeiro grau, e o próprio admitir ter esfaqueado pelo menos uma das oito pessoas atacadas à faca pela gangue em um dia, seu advogado Bradley Bridge disse à CNN que seu cliente afirma que não matou nenhum deles.

“A criança que cometeu esses crimes em 1953 não existe mais. A pessoa que saiu da prisão em 2021 tem 83 anos, cresceu, mudou e não é mais uma ameaça”, disse Bridge. “Ele retribuiu amplamente à sociedade pelos danos e prejuízos que causou. E agora, é apropriado que ele passe os últimos anos de sua vida em liberdade.”

“Sou um adulto agora”, disse Ligon à CNN. “Não sou mais uma criança. Não sou apenas um homem adulto, sou um homem velho e envelheço a cada dia.”

Ao longo dos sete décadas, Ligon teve diversas oportunidades de deixar a prisão.

Na década de 1970, ele e seus comparsas receberam a opção de clemência do governador da Pensilvânia. Enquanto dois dos homens optaram por aceitar a oferta – que significava estar em liberdade condicional – Ligon a rejeitou.

Rejeitando liberdade condicional

Ele recusou outra oferta de liberdade condicional em 2017, depois que uma decisão da Suprema Corte dos EUA o tornou elegível.

Um ano antes, em 2016, o tribunal decidiu que deveria ser aplicada retroativamente a jurisprudência do caso “Miller vs. Alabama”, de 2012, segundo o qual sentenças de prisão perpétua juvenis obrigatórias sem a perspectiva de liberdade condicional eram consideradas ilegais.

A decisão tornou Ligon elegível para liberdade condicional, após mais de 60 anos na prisão àquela altura.

Mas o prisioneiro rejeitou a oferta novamente, afirmando que a liberdade condicional não lhe daria a liberdade que ele desejava após décadas na cadeia.

“O conselho estadual de liberdade condicional presumivelmente o teria libertado, mas com a condição de que ele ficasse sob sua supervisão pelo resto de sua vida”, disse Bridge. “Ele optou por não buscar liberdade condicional sob esses termos.”

Bridge, que representa Ligon há 15 anos, acabou argumentando que uma sentença de prisão perpétua por um crime que Ligon cometeu quando jovem era inconstitucional. Depois de uma audiência fracassada no tribunal intermediário de apelação da Pensilvânia, o advogado conseguiu levar o caso ao tribunal federal e venceu a questão em novembro de 2020, que finalmente concedeu a Ligon a liberdade sob seus próprios termos em 2021.

Agora que Ligon saiu da prisão, seu trabalho de reentrada na sociedade começou.

John Pace, um ex-presidiário e atual coordenador de reentrada do Projeto de Sentenciamento e Reentrada Juvenil (YSRP) da Filadélfia, disse que está trabalhando com Ligon para ajudá-lo a se levantar.

Pace tinha apenas 17 anos quando ele próprio foi preso por assalto e agressão a um homem. Ele passou os 31 anos seguintes preso. Depois de ser liberado, Pace afirmou ter sentido uma espécie de enjoo depois de ser repentinamente exposto à sua nova realidade.

Entrando em um novo mundo

“Você está em um ambiente de prisão onde não há muitos estímulos. Você não tem permissão para ter contato com as pessoas. Suas interações são muito limitadas. E, portanto, não há muitos estímulos”, disse Pace. “Então, agora você sai da prisão e imagine tudo isso, você pode fazer o que quiser agora. E o que você faz com isso?”

Bridge, Pace e vários outros têm trabalhado com Ligon para resistir ao choque de entrar em um novo mundo.

Isso incluiu encontrar um alojamento para que o idoso tenha cuidados domiciliares, onde viverá com uma família da Filadélfia que desempenhou um papel importante no processo de retorno à sociedade.

“Sempre haverá pessoas que pensam que Joe deveria ficar na prisão pelo resto de sua vida”, disse Pace. “Joe tem controle sobre como demonstra quem ele é hoje, e ele espera que isso seja o suficiente para ajudar outras pessoas a perceberem como ele está tentando ajudar outras pessoas a usar o bom senso.”

Ligon disse que queria que outros aprendessem com sua experiência.

“Estou realmente ansioso para agradar as pessoas e ajudá-las da maneira como estão me ajudando”, disse Ligon, acrescentando, “conhecendo alguns da geração mais jovem, alguns da geração mais velha e alguns dos repórteres para compartilhar um pouco da minha história. ”

Questionado sobre como é estar de volta ao mundo um dia e meio após sua libertação, Ligon disse o seguinte:

“Lindo”, disse ele. “Bonito.”

Por seguro de vida, homem mata a própria mulher grávida ao jogá-la de penhasco

Hakan Aysal, de 40 anos, foi preso pelo assassinato de sua esposa Semra Aysal, de 32, e seu filho ainda não nascido, após jogar a vítima de um penhasco.

O casal estava passando férias em Butterfly Valley, na cidade de Mugla, na Turquia. Segundo o Daily Mail, Hakan teria empurrado sua esposa, que estava grávida de sete meses na época, do penhasco onde ela e o bebê foram mortos instantaneamente em junho de 2018.

A dupla estava tirando fotos no penhasco, e as autoridades dizem que o “acidente” foi na verdade um assassinato cometido por Aysal para que ele pudesse lucrar com o seguro de vida que ele fez pouco antes da morte de Semra.

Na acusação, preparada como “homicídio deliberado”, afirma-se que ele [Hakan] ‘planejou o assassinato de sua esposa, primeiro fazendo um seguro de acidentes pessoais em seu nome com uma garantia de  400.000 Liras Turcas (£ 40.865) e onde o único beneficiário era ele mesmo ‘.

Em uma entrevista, o tribunal ouviu Naim Yolcu, irmão da vítima, que contou: “Quando fomos ao Instituto de Medicina Legal para buscar o corpo, Hakan estava sentado no carro. Minha família e eu fomos destruídos, mas Hakan nem mesmo parecia triste”.

Naim também acrescentou: “Minha irmã sempre foi contra a contração de empréstimos. No entanto, depois que ela morreu, soubemos que ela tinha três empréstimos contraídos por Hakan em nome de minha irmã”.

Questionado sobre os prêmios de seguro questionáveis, Aysal afirmou: “Tenho me interessado por esportes radicais desde 2014; paraquedas, bungee jumping, rafting. É por isso que eu tinha seguro de vida antes de me casar”.

Hakan negou ser responsável pela morte da esposa. “Depois de tirar uma foto, minha esposa colocou o telefone na bolsa. Mais tarde ela me pediu para lhe dar o telefone”, disse. Ele continuou sua defesa. “Levantei-me e ouvi minha esposa gritar atrás de mim quando me afastei alguns passos para pegar o telefone de sua bolsa. Quando voltei, ela não estava lá. Eu não forcei minha esposa”, finalizou.

ISTOÉ

Por que os camelos podem ser a origem da próxima pandemia

Acredita-se que o vírus que causa a covid-19 tenha se originado em animais antes de saltar para a espécie humana. Agora, especialistas estão alertando para a possibilidade de uma próxima pandemia fazer o mesmo.

Setenta e cinco por cento das doenças emergentes que afetam as pessoas atualmente se originam em animais, de acordo com o Predict, projeto de cooperação internacional entre especialistas em doenças infecciosas financiado pelo governo americano.

Os cientistas do Predict já identificaram 1,2 mil novas doenças zoonóticas (de origem animal). Mas estimam que existam aproximadamente outras 700 mil que nem conhecemos ainda.

Um animal que está despertando fascínio — e medo — nos cientistas é o camelo.

Em todo o nordeste da África, Ásia e Oriente Médio, os humanos criam esses mamíferos com corcova e pescoço comprido aos milhões. Sociedades inteiras dependem dos camelos para obter leite e carne, casamento e riqueza.

BBC

Cientista diz que variante britânica do coronavírus varrerá o mundo

A chefe do programa de vigilância genética do Reino Unido, Sharon Peacock, fez um importante alerta em entrevista à BBC. Segundo ela, a variante britânica do coronavírus dominará o país, “com toda probabilidade de varrer o mundo”.

Para Peacock, a humanidade precisará de pelo menos 10 anos para finalmente controlar o vírus. “Assim que controlarmos [o vírus] ou ele sofrer mutação para deixar de ser virulento – causando doenças – podemos parar de nos preocupar com isso. Mas acho que, olhando para o futuro, faremos isso por anos. Ainda faremos isso daqui a 10 anos, na minha opinião”, afirma a cientista.

A grande preocupação com relação à variante B.1.1.7 é com o seu alto poder de transmissão. Detectada pela primeira vez em setembro de 2020 na Inglaterra, ela já foi encontrada em mais de 50 países. Os especialistas acreditam que essa variante esteja passando por novas mutações, o que pode comprometer a eficácia das vacinas.

Nova variante em Bristol

Além da B.1.1.7, outra variante preocupa as autoridades sanitárias no Reino Unido. Identificada como variante de Bristol, a nova cepa pode infectar pessoas que já tiveram covid-19 ou que já foram vacinadas contra a doença.

Ainda não se sabe, porém, se ela é mais contagiosa que a britânica descoberta primeiro.

Segundo o serviço público de saúde britânico, os casos identificados em Bristol têm em comum a mesma mutação registrada nas variantes da África do Sul e do Brasil.

Fonte catracalivre

Coreia do Norte deportou e matou famílias cristãs, diz relatório

A organização Portas Abertas compartilhou um relatório onde revela que a Coreia do Norte perseguiu, deportou e matou famílias cristãs inteiras em sua guerra para tentar eliminar o Cristianismo no país comunista. Nos últimos sessenta anos, a dinastia Kim tem perseguido ferozmente os seguidores de Jesus Cristo.

O relatório revela que desde o início da dinastia, com Kim Il-Sung, que foi sucedida pelo filho Kim Jong-Il, o atual ditador Kim Jong-Un tem sido o pior carrasco para os cristãos. Os dados fazem parte de entrevistas, cartas secretas, pesquisas e relatos do livro Escaping From North Korea, com pelo menos 300.000 cristãos do país

Depoimentos de assédio e perseguição, assassinato de pessoas que seguem o Cristiansimo ou que estão de alguma forma ligadas aos seguidores de Cristo são apresentados no documento. No relatório há também relatos de assassinatos até mesmo fora do país comunista, na vizinha Coreia do Norte.

Um sul-coreano foi morto envenenado quando esperava um táxi. Sem perceber um homem que se aproximava por trás, o cristão teve uma injeção letal aplicada em seu pescoço. A morte foi encomendada por conta do envolvimento do sul-coreano na construção de uma ferrovia subterrânea para ajudar refugiados norte-coreanos a escapar.

Outro sul-coreano foi alertado três semanas depois, pelo serviço de inteligência do país, que não deveria se encontrar com um conhecido norte-coreano, pois ele tentaria matá-lo. A polícia acabou prendendo o agente ligado ao regime de Kim Jong-Un carregando agulhas e veneno.

“Nunca percebi atividades religiosas quando morava na Coreia do Norte”, disse um refugiado. “Tudo o que aprendemos foi que os cristãos eram espiões que colaboravam com o inimigo americano e que não hesitariam em nos pegar e matar. Quando eu fugi para a China e estava completamente desamparado, não tinha outro lugar para ir além de uma igreja. Bati na porta. Meu corpo inteiro tremia. O pastor me deu algum dinheiro e eu fugi, feliz por ter sobrevivido”, relata.

Por  Michael Caceres