Fernando Carvalho foi o poeta codoense que dedicou ao Riacho Água Fria a tradição oral de que quem bebe de suas águas não volta ao seu torrão natal, em sua poesia “Cidade de Codó”.
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Entre três rios, dividida ao meio
Pelo lendário córrego “ Água Fria” ,
Tudo em ti é douçura, tudo enleio.
Quem do “Água Fria” bebe, é tradição:
Viverá em teu seio entre magia,
Nunca mais volta a seu natal torrão.
Todos os dias até dia 16 você irá mergulhar no tempo,será publicado duas vez ao dia materias e fotos antiga com pessoas que se dedicaram a nossa querida Codó.
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O RIACHO ÁGUA FRIA TEM UM SIGNIFICADO TODO ESPECIAL PARA OS QUE VIVERAM AQUI NA DÉCADA DE 1950. NO TEMPO EM QUE NÃO EXISTIA A AVENIDA AUGUSTO TEIXEIRA. QUEM NÃO SE LEMBRA DO BURACO DO CASÉ, ALI NO ENCONTRO DA S.SILVA COM A RUA RIO GRANDE DO NORTE. QUEM NÃO SE LEMBRA DAS GRANDES MANGUEIRAS ONDE HOJE É O CENTRO CULTURAL. E OS POÇOS DA ÁGUA FRIA ONDE APANHAVAM ÁGUA, LAVAVAM ROUPA E MUITOS BANHAVAM. UM POCO NO BURACO DO CASÉ, OUTRO AQUI ONDE HOJE É O CENTRO CULTURA E UM OUTRO PRÓXIMO DA RESIDÊNCIA DO GUIMARÃES E NOS FUNDOS DO QUINTAL DO SEU OSCAR GONÇALVES. A PASSAGEM ALI NA CONTINUAÇÃO DA DUQUE DE CAXIAS E PRÓXIMO DA CASA DO CIRILO, PAI DO BITA. A PASSAGEM SORE O ÁGUA FRIA ERA FEITA EM CIMA DE DUAS PALMEIRAS. O ÁGUA FRIA ALÍ NO FUNDO DO SITIO DA FAMILIA SALAZAR DAVA NADO. ÁGUA CRISTALINA NASCIDA LÁ PRAS BANDAS DO PURAQUÊ E QUE A IGNORÂNCIA HUMANA TRANSFORMOU EM UM GRANDE ESGOTO A CÉU ABERTO. EU TIVE ESTA FELICIDADE. EU BANHEI NAS FRIAS AGUAS DO RIACHO ÁGUA FRIA.