
Quem diz que o bem não existe e o mundo é essencialmente mau está redondamente enganado. Blasfema quem duvida que Deus seja bom e afirma que o Criador assiste passivamente às misérias mundanas. Apesar dos pesares, o mundo é criação divina e participa de sua essência boa. O bem sempre vence no final e Deus mesmo não quer o mal.
Quem não crê não precisa levar para o lado da fé para entender o que está acontecendo. Santo Tomas de Aquino, o filósofo da razão a favor da fé, deixa claro, em Suma contra os gentios, que Deus é bom (Deus é a própria bondade), então a sua obra também é boa; Deus é o bem de todo o bem; Deus é infinito e inteligente.
Quem diz que o bem não existe e o mundo é essencialmente mau está redondamente enganado. Blasfema quem duvida que Deus seja bom e afirma que o Criador assiste passivamente às misérias mundanas. Apesar dos pesares, o mundo é criação divina e participa de sua essência boa. O bem sempre vence no final e Deus mesmo não quer o mal.
Quem não crê não precisa levar para o lado da fé para entender o que está acontecendo. Santo Tomas de Aquino, o filósofo da razão a favor da fé, deixa claro, em Suma contra os gentios, que Deus é bom (Deus é a própria bondade), então a sua obra também é boa; Deus é o bem de todo o bem; Deus é infinito e inteligente.

Mas enquanto Dallagnol era atacado em lives combinadas entre togados, engravatados do congresso e jornalistas desesperados, e condenado pela justiça a pagar altas indenizações, o povo fazia depósitos e mais depósitos na conta do deputado cristão, tendo até ultrapassado o valor que teria que arrecadar. O saldo, segundo o deputado, foi destinado a instituições de caridade. Esta semana Dallagnol deu entrevista no programa Roda Viva, que se diz alheio ou apartidário mas vive entrevistando celebridades esquerdistas, e teve a chance de se defender publicamente e desta vez na arena do adversário (o que é bom).
Quanto mais existem ataques a Dallagnol mais ele se fortalece. Parece que a perda de um cargo político, se ela efetivamente se concretizar, não será o seu fim. Pensaram que era o fim a partir das depredações do dia 8 de janeiro e com as prisões dos manifestantes mais violentos. Que nada! Tudo conspira para o verdadeiro bem.
Então, mesmo que o injusto amaldiçoe o justo, a maldição acaba virando bênção. O justo é abençoado. Como diz a Palavra Sagrada, se até os pássaros vivem sob a proteção de Deus, de maneira alguma o melhor da criação ficará desamparado.
Politicamente, chama-se esquerdismo o movimento que ataca o que restou convencionado chamar de “classe dominante” (fundamentalmente a religião cristã, o capitalismo, a classe média e a burguesia, enfim, o espírito de consciência do bem e da prudência que embusteiros chamam de “fascistas”). No início, século XVIII, eram rebeldes e desordeiros contra o que representava o Antigo Regime, que sentaram à esquerda ou à direita do Rei Francês na Assembléia para saber quem era a favor ou contra reformas estruturais.
Este esquerdismo é o mal politicamente encarnado. Ele não vem com tridentes e com cara de mau. Ele é um acidente no curso da existência humana porque a essência do mundo criado é boa, como o próprio Criador. Enquanto o mal vier disfarçado de bem, de misericórdia, de paz e amor, fará o caos na Terra e enganará a muitos com mentiras e falsidades. O mundo jaz do maligno, do enganador, mas a criação divina é boa em si mesma e sempre continuará sendo.
Sergio Renato de Mello é defensor público de Santa Catarina, colunista do Jornal da Cidade Online e Instituto Burke Conservador, autor de obras jurídicas, cristão membro da Igreja Universal do Reino de Deus.
