Mas PF pontua no relatório que, em que pese “a verossimilhança do seu relato (Lessa) e a notoriedade dos vínculos escusos” que Laerte possui com os “autores mediatos”, não pode indiciá-lo. “Não foi possível, por ora, promover sua corroboração com elementos técnicos, ainda que de natureza indiciária, de modo a frustrar seus respectivos indiciamentos”, pondera a instituição. O suposto infiltrado não foi alvo dos mandados de busca e apreensão nem das medidas cautelares deste domingo.
Além dos irmãos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa foi preso preventivamente pela PF. O delegado, que foi empossado como secretário de Polícia Civil um dia antes da execução de Marielle, teria prometido a Chiquinho e a Domingos que eles não seriam punidos. Rivaldo é acusado de obstruir a investigação. Segundo Lessa, o ex-chefe da Polícia Civil teria até exigido que o assassinato não fosse na Câmara Municipal.