Atlético Nacional 0-2 Botafogo: a alegria de quem está fazendo história

Há 44 anos, o Glorioso conquistava sua última vitória fora de casa pela Libertadores. Lá, no distante ano de 1973, o Alvinegro foi a Mondevidéu derrotar o Nacional. O gol da vitória foi marcado por ninguém menos que Jairzinho, nosso eterno ídolo, o Furacão da Copa.

Eis que, quase meio século depois, nosso marcante camisa 7 emprestou seu DNA para continuarmos nossa história. Seu filho, Jair Ventura, foi fundamental para vencermos outro Nacional – desta vez, o Atlético, da Colômbia. O trabalho do nosso técnico é excelente e faz o torcedor sonhar altíssimo.

Em campo, o Fogão fez um primeiro tempo de manual. Segurou o ímpeto inicial dos verdolagas e, aos poucos, ganhou espaço no campo ofensivo. No momento certo, deu o bote e conseguiu o primeiro gol. O padrão tático e a entrega da equipe voltaram a ficar em evidência numa partida decisiva.

O segundo tempo, como todo bom botafoguense já esperava, não foi tão “tranquilo” assim. Perdemos Pimpão – mais uma lesão muscular -, o time cansou e o adversário veio pra cima. Jogando no limite, o Alvinegro foi apertado em seu campo de defesa e não conseguia aproveitar contra-ataques.

Conforme o jogo ia ficando tenso, eu suava frio, tremia e cronometrava quantos minutos faltavam pro apito final. O Botafogo de anos atrás certamente teria deixado essa vitória escapar entre os dedos – mas o Botafogo atual, não. Tanto que o nervosismo do pré-jogo era de ansiedade, não de medo – como, infelizmente, nos acostumamos depois de tantos fracassos recentes.

O time foi valente durante todo o tempo. Alguns jogadores, visivelmente exaustos, tiravam gás do sobrenatural. Talvez Garrincha, Nilton Santos e Heleno de Freitas tenham chegado ao consenso de que, sim, está na hora de sermos felizes. Esse grupo aguerrido não teme a ninguém, faz as deficiências virarem pó e encaram cada dividida como se fosse a última. Bom pra nós.

Quando todo o estádio já aceitava a nossa vitória, o golpe de misericórdia: Guilherme, que conseguiu me deixar rouco em cerca de meia hora, enfim me fez gritar por um bom motivo. Dois a zero no placar. Por mim, por você, por Jairzinho e Jair Ventura. Por tudo o que passamos nos últimos 4 anos. É hora de exorcizar nossos demônios e fantasmas. A América está nos esperando.

O Glorioso venceu, fora de casa, o atual campeão da Libertadores. Junto ao Barcelona de Guaiaquil, abriu seis pontos de vantagem sobre Atlético e Estudiantes. Com essa garra e essa aplicação tática, estamos muito perto de carimbar o passaporte para as oitavas de final, eliminando mais dois times muito tradicionais.

Com a alegria que sinto agora, parece que nunca mais irei dormir. Mas, se for pra permanecer acordado até o próximo jogo da Copa, tudo bem. Nada tem sido mais especial pra nós do que o que ocorre dentro dos 90 minutos. Que essa equipe incrível possa descansar bastante para a guerra seguinte. Próxima parada: Equador.

Ah, é verdade, temos uma “final” no meio do caminho. Boa sorte aos nossos reservas – repetindo a boa atuação contra o Fluzinho, temos todas as condições de levantar essa taça e colocar mais um milhãozinho no bolso.

Saudações Alvinegras!

Notas

 

Gatito Fernández: 7
Nas poucas vezes em que foi exigido, cumpriu muito bem o seu papel.

 

Emerson Santos: 8
Surpresa na escalação, fez, talvez, a sua melhor partida pelo Botafogo. Excelente na marcação, fechou bem a lateral e mostrou qualidade e tranquilidade na saída de bola. Que isso sirva para acalmar os ânimos e renovar seu contrato.

 

Joel Carli: 7,5
Novamente, elevou o patamar de todo o nosso setor defensivo. Organiza a primeira linha de quatro e exerce muito bem sua liderança natural.

 

Emerson Silva: 8
Continua mantendo o nível lá em cima. De um zagueiro nota 6, vem se tornando peça importante no time titular. Cortou todas por cima e por baixo, mostrando muita segurança.

 

Victor Luis: 7,5
É raro vê-lo jogando mal. Fechou com sabedoria a defesa, mesmo sem cobertura em alguns momentos. Só subiu ao ataque na boa. Compra ele, Botafogo, nunca te pedi nada!

 

Rodrigo Lindoso: 7
Importante taticamente, fechou espaços na marcação. Na saída de bola, deixou a desejar errando muitos passes.

 

João Paulo: 8,5
Difícil eleger um só, mas foi o melhor em campo na minha opinião. Marcou muito, organizou a saída de bola e manteve a tranquilidade do time, sempre com a bola no chão. Linda assistência para o 1º gol. Entrou de vez na briga pela vaga – voltando o esquema pra 3 volantes.

 

Bruno Silva: 8
Outro que teve excelente atuação. Correu absurdos, marcou demais e apareceu no ataque. Cansou no fim do jogo, deixando alguns espaços pela direita, mas nada que comprometesse o time.

 

Camilo: 7
Vinha tendo atuação fraca, errando muitas jogadas, mas foi decisivo ao fazer um gol importantíssimo. Que a volta às redes faça bem ao seu futebol.

 

Rodrigo Pimpão: 7
Abaixo do ótimo nível habitual. Não recompôs com o meio em alguns momentos e não conseguiu a eficiência de sempre no ataque. Espero que a lesão não seja grave.

 

Roger: 7,5
Importante para segurar o jogo lá na frente, principalmente no 1º tempo. Lutou com a zaga, ajudou na organização e até na marcação. Também foi possível vê-lo orientando o meio-campo, o que mostra boa leitura de jogo.

 

Guilherme: 6,5
Entrou na vaga de Pimpão e fazia péssima partida, errando passes e dribles demais – inclusive tentando dar chapéu na entrada da área. No entanto, sua estrela brilhou e fez um lindo gol que liquidou a partida. Precisa ser mais responsável.

 

Fernandes: 6
Entrou na vaga de Camilo para reforçar o meio e teve atuação confusa. Ocupou espaços e auxiliou Victor Luis, mas se embolou com a bola e fez faltas bobas. Parece ter sentido o peso da responsabilidade.

 

Sassá: sem nota
Com o time muito recuado, não conseguiu ser acionado uma vez sequer para contra-ataque.

 

Jair Ventura: 10
Não tem outra nota que não seja a máxima para este homem. Tem o elenco cada vez mais nas mãos o joga o nível de competitividade lá em cima. Carrega o DNA vitorioso de seu pai e mostra não ter limites. Esquema tático muito bem definido, com jogadores sabendo o que fazer com e sem a bola. Defesa sólida. Contra-ataque rápido. Com o material humano que tem, faz trabalho incrível.

Conheça alguns Times de Codó nos anos 80

Codó tem uma população que ama futebol,temos grandes craques que ja vestiram as camisa de grandes clubes brasileiro e no exterior.

Vasco da Gama em Codó 1987

Temos um dos melhores estadios do maranhão onde ja tivemos o prazer de receber o Flamengo em 1986, vasco da gama em 1987 e o jogo pelo Campeonato Brasileiro da Serie C entre Sampaio Correa e Paysandu em 2009, no mesmo ano tivemos tambem pelo mesmo campeonato outra partida do Sampaio Correa dessa vez contra a equipe do Rio Branco em que o Sampio goleou por 4X2.

Fotos: Helcio Costa

Flamengo do Rio em Codó em 1986

Jogador Geovane do Vasco

Sampaio Correa e Paysandu
Sampaio Correa e Rio Branco

Técnico do UNIVALI que esteve em Codó vai para seleção brasileira de handebol

O técnico Drean Dutra, 50, foi convocado pela Confederação Brasileira de Handebol para a função de assistente técnico da seleção brasileira juvenil que vai disputar o Campeonato Pan-Americano da categoria, em Santiago, no Chile, de 14 a 23 deste mês. A seleção está treinando em Taubaté.

Desde 2008 Drean vem acumulando títulos, colocando o handebol da região entre os três melhores do país. Ele começou como treinador em Itajaí, depois treinou Itapema e em 2013 desenvolveu o handebol em Balneário Camboriú até o início deste ano, quando foi contratado por Itajaí.

Nos últimos três anos em Balneário Camboriú o pódio tornou-se muito frequente. Só no ano passado, os principais títulos conquistados foram os de tricampeão estadual, bicampeão brasileiro junior, campeão juvenil, tricampeão estadual universitário, campeão da Olesc. Em 2015 foi bicampeão brasileiro universitário, campeão brasileiro juvenil, campeão catarinense adulto, bicampeão dos JASC.

Este ano a Fundação Municipal de Esportes não renovou o contrato. Itajaí ofereceu melhores condições e Drean Dutra aceitou, levando consigo todas as equipes de handebol masculino da FMEBC.

“Esta convocação é muito importante para o esporte da região, mostra que nosso trabalho está sendo observado pelas confederações, estamos sendo lembrados e isso é positivo. O trabalho e o apoio que Balneário deu neste três anos foi muito importante nessa caminhada, só tenho agradecer. Agora vamos trabalhar forte para tentar conseguir os mesmos resultados para Itajaí”, disse o técnico.

Fonte: jornal Pagina3

Jiu-jítsu Codoense faz bonito na primeira etapa da 14º edição do campeonato Norte Nordeste

O jiu-jítsu Codoense não para de crescer e mostrar sua força. Prova disso foram os excelentes resultados alcançados pelos atletas da academia Casa da Luta, que enviou sete atletas para a primeira etapa da 14º edição do Campeonato Norte Nordeste de jiu-jítsu, realizado entre os dias 8 e 9 de abril, no Náutico Atlético Cearense, em Fortaleza.

Dos sete atletas enviados, seis chegaram ao pódio (3 medalhas de ouro, 2 medalhas de prata e 1 medalha de bronze), comprovando mais uma vez o talento, a boa técnica e aplicação dos lutadores codoenses em grandes torneios de nível regional e nacional

Queremos parabenizar o esforço, o trabalho abnegado e os excelentes resultados dos mestres e alunos da Academia Casa da Luta. Que nossas crianças e nossos jovens sempre recebam o incentivo e a filosofia contida na prática do esporte como mecanismo de ascensão intelectual,física e social.

Bem recepcionado, Bruno estreia pelo Boa e comete pênalti em seu retorno

Enquanto aguarda em liberdade o julgamento contra sua condenação a 22 anos e três meses por assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio, o goleiro Bruno voltou aos campos nesta tarde de sábado. 2.499 dias depois de sua última partida como profissional, Bruno defendeu o Boa Esporte e foi titular no empate por 1 a 1 diante do Uberaba, em jogo disputado em Varginha e válido pelo hexagonal do Módulo II do Campeonato Mineiro, equivalente à segunda divisão do estadual.

Faltando pouco mais de uma hora para o jogo, o ônibus do Boa chegou escoltado pela Polícia e não contou com nenhuma forma de protesto ou apoio. Bruno estava na penúltima poltrona e foi direto para os vestiários, em um esquema realizado especialmente para a entrada e saída de atletas. Além disso, não houve nenhuma declaração aos profissionais da imprensa, que tiveram a circulação limitada.

Nas arquibancadas, as camisas do Boa e do Flamengo, ex-clube de Bruno, prevaleceram entre os torcedores. A promoção de ingressos feita pela diretoria surtiu efeito e o público de 1.772 foi bastante superior à média de 640 pessoas por jogo na temporada. Além disso, outra novidade dentro do estádio foi a presença das placas de publicidade do grupo Góis & Silva, patrocinador que havia rompido com o Boa há um mês, mas que segue estampando sua marca também na camisa.

O contato de Bruno com o público foi positivo desde o início. Quando subiu para o aquecimento no gramado, ficou cercado por muitas crianças (algumas vestiam a camisa do goleiro) e retornou ao vestiário como único jogador a ter seu nome gritado pela torcida. Na saída de campo, acenou em agradecimento à boa receptividade. Ao fim do primeiro tempo, o cenário se repetiu. Gritos de “é o melhor goleiro do Brasil” foram ensaiados em alguns pontos e uma faixa com a mensagem “somos todos Bruno” também foi estendida.

Após ser expectador durante praticamente toda a etapa inicial, quando o Boa saiu vencedor por 1 a 0, Bruno virou protagonista no lance que gerou o empate do Uberaba. Amarelado por fazer o pênalti em Bruno Henrique, o goleiro não conseguiu evitar a batida do atacante e o gol que decretou a igualdade em seu retorno. Insatisfeito, terminou o jogo em silencio e foi direto para o vestiário.

 

Vasco segura empate com o Flamengo e avança à final da Taça Rio

O Vasco fez valer a vantagem do empate e avançou à final da Taça Rio após um 0 a 0 morno com o Flamengo, na noite deste sábado, no Maracanã. O jogo foi chato na maior parte do tempo, com poucas oportunidades de gol e futebol de baixo nível técnico. Agora, o Cruz-Maltino espera o vencedor de Botafogo x Fluminense, enquanto o Rubro-Negro concentra suas atenções na partida contra o Atlético-PR, quarta-feira, pela Copa Libertadores.

O primeiro tempo teve um grande duelo na marcação. O Vasco colocou os seus jogadores de frente para pressionar a saída de bola do Flamengo e teve sucesso ao atrapalhar o adversário. O Rubro-Negro, por sua vez, teve êxito nos combates individuais. Márcio Araújo se destacou contra Nenê.

A primeira etapa teve poucas oportunidades de gol. Vale destacar somente uma investida de cada lado. O Vasco chegou com perigo num chute torto de Muriqui, já dentro da área. O Flamengo assustou nos minutos finais, antes do intervalo, com Arão. O volante recebeu ótimo lançamento de Diego, mas adiantou demais e perdeu o tempo certo para finalizar com capricho.

Em alguns momentos no primeiro tempo, o jogo ficou morno, num grande perde e ganha, com muitas faltas desnecessárias de ambos os lados. Em resumo, faltou bom futebol, mas sobrou marcação e duelo tático. Zé Ricardo e Milton Mendes fizeram o dever de casa e estudaram bem os adversários antes do clássico.

Com a obrigação de vencer para avançar à final da Taça Rio, o Flamengo chegou perto de abrir o placar com Gabriel no início do segundo tempo. O meia-atacante fez boa jogada na ponta esquerda, limpou a marcação, mas Martin Silva defendeu bem. O Vasco respondeu pouco depois, com Muriqui, mas a zaga rubro-negra cortou.

As investidas davam a entender que a segunda etapa seria diferente do primeiro tempo. Os jogadores pareciam nervosos, e os cartões saíam com mais frequência. No entanto, após o período de ‘calor’, a partida voltou a ficar morna, com erros grosseiros.

Com o jogo caminhando para o empate, o Vasco estava mais do que satisfeito. Para o Flamengo, porém, o resultado não interessava. Por isso, o Rubro-Negro tentava abafar o adversário, mas faltava força. No fim, o time da Gávea pressionou, mas o placar não sofreu alteração.

FICHA TÉCNICA:

VASCO 0 X 0 FLAMENGO

Data/hora: 8/4/17, às 18h30
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
​Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Luiz Claudio Regazone (RJ) e Michael Correia (RJ)
​Cartões amarelos: Gabriel, Arão (FLA); Rodrigo, Martin Silva, Andrezinho (VAS)
Público e renda: 21.895 pagantes; 24.616 presentes / R$ 932.070,00

Vasco: Martin Silva, Gilberto, Rodrigo, Rafael Marques e Henrique; Jean (Julio dos Santos, 35’/2°T) e Douglas; Andrezinho (Kelvin, 27’/2°T), Nenê e Yago Pikachu; Muriqui (Wagner, 39’/2°T). Técnico: Milton Mendes.

Flamengo: Muralha, Rodinei (Ronaldo, 29’/2°T), Donatti, Réver e Trauco; Márcio Araújo , Arão e Diego; Mancuello (Berrío, 16’/2°T), Gabriel (Leandro Damião, 36’/2°T) e Guerrero. Técnico: Zé Ricardo.

Fonte: O lance

Vasco e Flamengo abrem semifinais da Taça Rio

As semifinais da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, serão abertas neste sábado, em grande estilo. Vasco e Flamengo se enfrentam a partir das 18h30(de Brasília) no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Por ter feito a melhor campanha na fase de classificação, o Cruz-Maltino tem a vantagem do empate, restando aos flamenguistas o triunfo como alternativa única.

O jogo em termos de competição vale muito pouco, pois os dois times já estão classificados para as semifinais do Estadual. Porém, o fator rivalidade é levado em consideração pelos dois lados.

“Trata-se de um clássico de grande importância e nenhum dos times pensa na possibilidade de ser derrotado. Tem um título em jogo e todas as torcidas querem comemorar. O perdedor neste sábado vai ficar muito chateado e por isso mesmo vamos nos empenhar muito para que não seja a gente a ficar de fora da decisão”, avisou o técnico do Flamengo, Zé Ricardo.

O pensamento é compartilhado pelos vascaínos.

“Para nós é importante conquistar a Taça Rio pois o Vasco sempre luta pelos títulos que está disputando. Temos um clube que tem obrigação de brigar sempre por vitórias e conquistas e agora não vai ser diferente”, avisou o lateral-direito Yago Pikachu, que vem atuando como meia.

O reencontro com o Maracanã também é muito valorizado pelos atletas.

“Trata-se de um reencontro bem gostoso. Jogamos contra o San Lorenzo na estreia na Libertadores e goleamos por quatro a zero. Mas um clássico sempre tem um lado de rivalidade que o torna diferenciado”, disse o meia flamenguista Diego.

Em termos de escalação, o Vasco pretende usar o que tem de melhor. Porém, não poderá contar com o atacante Luis Fabiano, suspenso pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) por conta de sua expulsão no empate por 2 a 2 com o Flamengo na fase de classificação. Thalles deve herdar a vaga do Fabuloso.

“Para nós vai ser um jogo tão importante quanto os demais que precisamos da vitória. Vamos com o que temos de melhor, pois é senso comum dentro do clube que precisamos conquistar a Taça Rio”, disse Milton Mendes, técnico do Vasco.

Pelo lado do Flamengo, Zé Ricardo só deve confirmar a escalação minutos antes do confronto. Ele, porém, não terá o lateral-direito Pará, suspenso por ter sido expulso no empate por 1 a 1 com o Fluminense na semana passada. Rodinei será o substituto. O zagueiro argentinio Alejandro Donatti deve ganhar uma vaga no posto do contestado Rafael Vaz.

Além do empate por 2 a 2 na fase de classificação da Taça Rio, os dois times se enfrentaram nas semifinais da Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual, e naquela ocasião o Rubro-Negro venceu por 1 a 0, se garantido na final, que perderia para o Fluminense nos pênaltis.

FICHA TÉCNICA

VASCO X FLAMENGO

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Data: 8 de abril de 2017 (Sábado)

Horário: 18h30(de Brasília)

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)

Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Michael Correia (RJ)

VASCO: Martín Silva; Gilberto, Rodrigo, Rafael Marques e Henrique; Jean, Douglas, Yago Pikachu e Nenê; Kelvin e Thalles

Técnico: Milton Mendes

FLAMENGO: Alex Muralha; Rodinei, Rever, Alejandro Donatti e Miguel Trauco; Márcio Araújo, Willian Arão, Diego e Everton; Orlando Berrío e Paolo Guerrero

Técnico: Zé Ricardo

JEMs 2017 têm a participação inédita de 20 municípios

A 45ª edição dos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) tem inscrições de 107 municípios, até o momento, com 20 disputando os jogos pela primeira vez. O crescimento na adesão aos JEMs em relação aos anos anteriores é resultado de uma política pública de esporte e lazer que está colocando em prática ações governamental em todas as regiões do Maranhão, mobilizando os municípios e promovendo o crescimento quantitativo e qualitativo dos jogos escolares. A cerimônia de lançamento dos JEMs 2017 será nesta sexta-feira (07), em São Luís.

As ações de esporte e lazer estão sendo executadas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Sedel), por meio de parcerias com os municípios. “Com a adesão, nós vamos incentivar os estudantes a terem uma vida mais saudável. Além disso, o esporte proporcionará uma maior interação entre os jovens da cidade e os de outro município”, disse a prefeita de Governador Archer, Maria de Jesus Monteiro dos Santos.

Para o vice-prefeito Bequimão, Sidney Nogueira, os JEMs incentivam a prática saudáveis entre os jovens maranhenses.  “É uma forma de despertar o interesse da nossa juventude para a prática esportiva, fortalecendo a construção dos bons hábitos, valores, disciplina, autoestima, fortalecendo a cidadania e promovendo o intercâmbio cultural entre as diversas cidades participantes”.

Os municípios que irão participar pela primeira vez dos JEMs são Senador La Rocque, Bequimão, São Vicente Ferrer, Boa Vista do Gurupi, Brejo de Areia, Paulino Neves, Olho d’Água Cunhãs, Belágua, Godofredo Viana, Pio XII, Governador Archer, Conceição Lago Açu, São Raimundo das Mangabeiras, Presidente Sarney, Paulo Ramos, São Domingos do Azeitão, Vitória do Mearim, Santa Filomena, Alto Parnaíba e Formosa da Serra Negra.

“Só almoçamos”, desabafa jogador do Central após equipe jogar com fome

Sanny Rodrigues afirmou que time jogou com fome (Foto: Dayvson Roberto/Arquivo Pessoal)

A crise do Central parece não ter fim. Dívidas trabalhistas, más condições do gramado e da estrutura do estádio Lacerdão, salários atrasados e péssima campanha no Estadual. Mas, para piorar ainda mais a situação, o zagueiro Sanny Rodrigues afirmou nesta quarta-feira à noite, após a oitava derrota no hexagonal do Título do Campeonato Pernambucano, que o time jogou com fome contra o Náutico, na Arena de Pernambuco.

De acordo com Sanny, um dos jogadores passou mal e teve dor de cabeça porque estava sem comer desde as 12h.

– Tem muitas coisa erradas aí, é difícil falar. Nós almoçamos era meio-dia e depois não teve mais nada. Nem lanche, nem nada. É complicado demais. Conseguimos até onde deu, depois as pernas pesaram. Isso fez a diferença, mas vamos batalhar. Só almoçamos para o jogo.

Adversário do Central na noite desta quarta-feira, o técnico Milton Cruz, do Náutico, também se pronunciou sobre os problemas relatados pelos jogadores da Patativa. E agravou ainda mais o problema para a equipe de Caruaru.

Central foi goleado por 5 a 0 (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press

– Isso que aconteceu hoje é uma coisa que nos deixa tristes. Até no intervalo ali eles (os jogadores do Central) pediram água para nós… É muito triste. Mesmo assim, quero parabenizá-los por terem jogado com honra, levaram cinco gols e não apelaram, não deram pontapés e se portaram muito bem dentro de campo. Merecem os parabéns por tudo o que suportaram hoje, que não foi fácil.

O GloboEsporte.com tentou entrar em contato com a diretoria do clube para obter uma resposta, mas não obteve êxito. Com três pontos conquistados de 27 disputados, a Patativa é a lanterna do Estadual e amarga o título de pior defesa: 25 gols sofridos.

Fonte: G1

Luis Fabiano é suspenso por 4 jogos por peitada em árbitro no clássico contra o Fla

O atacante Luis Fabiano, do Vasco da Gama foi suspenso por quatro jogos por ter peitado o árbitro Luiz Antonio Silva Santos no clássico contra o Flamengo, em Brasília, em 26 de março, pelo Campeonato Carioca. A decisão foi tomada de forma unanimê na noite desta segunda-feira no TJD-RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro). Assim, ficará fora do confronto com o próprio time rubro-negro, no próximo sábado, na semifinal da Taça Rio, o segundo turno do campeonato estadual.

A expulsão ocorreu aos 8 minutos do segundo tempo, quando o placar apontava 1 a 0 para o Vasco. Luis Fabiano recebeu primeiramente o cartão amarelo ao derrubar o volante Márcio Araújo numa tentativa de carrinho. Revoltado, ele afirmou: ‘Você vai me dar cartão?”, e acabou peitando o árbitro, que chegou a se desequilibrar, mas não caiu. Na sequência, Silva Santos expulsou o vascaíno, que reagiu com dois dedos em riste.

Luis Fabiano foi denunciado pela procuradoria do TJD-RJ em três artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): 250 (ato hostil), 258 (conduta contrária à ética desportiva) e 243-F (ofender a honra do árbitro). As penas poderiam chegar a 15 jogos de suspensão, se fossem somadas, além de multa entre R$ 100 e R$ 100 mil.

Luis Fabiano foi punido com dois jogos no artigo 250 e mais dois jogos pelo artigo 258. Mas escapou de punição no artigo 243-F. O relator absolveu o jogador e disse que não viu ofensa ao árbitro no lance. Também foi absolvido pelas supostas palmas que bateu ao sair de campo, dizendo não haver provas de que ele foi irônico.

Advogado do Vasco, Paulo Rubens Máximo, chegou a falar em cena “hilária”, atuação “mambembe” e “espalhafatosa” do árbitro, afirmando que ele simulou a agressão. Um dos relatores do TJD-RJ rebateu. Falou em “espírito de macheza”, atitude inaceitável de Luis Fabiano, mas criticou o árbitro pela suposta simulação. Disse que o ato de Silva Santos fez o futebol carioca “ter virado motivo de chacota no país”.

Vale lembrar que Luis Fabiano já cumpriu um jogo no Campeonato Carioca. Portanto, faltam três partidas para ele pagar a pena.

“A decisão judicial ou a gente concorda ou desconcorda. Creio que o Vasco da Gama vai descordar”, disse Rubens Máximo, admitindo que buscará recurso.

  • Defesa de Luis Fabiano

Após toda a apresentação do caso, Luis Fabiano foi o primeiro a ser chamado para depor. Acompanhado do advogado do Vasco, Paulo Rubens Máximo, ele disse que foi abordado várias vezes de forma ofensiva por Silva Santos duante o jogo. Também afirmou que isso ocorreu com outros jogadores, que passaram a sofrer com ameaças do juiz.

“Estava me buscando, falando coisas agressivas e me ameaçando. Dizia que ia me pegar e ia me expulsar”, disse Luis Fabiano durante seu depoimento.

“Em nenhum momento quis agredir o árbitro ou ofender ele. Quando tomei o amarelo me dirigi a ele e disse: ‘Você vai fazer isso comigo?'”, acrescentou.

“Depois que recebi o cartão vermelho, fiquei indignado e falei: ‘Isso é molecagem’. Não como está na súmula que o chamei de moleque, que é diferente”, disse.

Após se explicar, Luis Fabiano foi questionado pelos procuradores. Chegou a ter o histórico de expulsões relembrando, mas disse que jamais foi expulso por agredir árbitros.

Depois voltou a se explicar sobre o lance ocorrido, com novos questionamentos dos procuradores do TJD-RJ sobre o ocorrido em Brasília.

“Primeiro que no lance do cartão amarelo eu escorreguei e não quis agredir o adversário [deu um carrinho em Márcio Araújo]. Depois, com a encenação toda e com o cartão vermelho, acabei me exaltando. Em nenhum momento agredi ou quis agredi-lo”.

“Me senti perseguido. Se tentasse falar com ele, ele me respondia de maneira diferente daquela que usava com outros atletas. E falava com agressividade comigo. Isso é antidesportivo. Não podia ter dialógo com ele, ele não permitia”, acrescentou.

Sobre a peitada, ao ser questionado se encostou no árbitro, respondeu:

“Tive um leve contato sim, mas parei para não agredi-lo. Futebol é contato. No pênalti contra o Flamengo todo mundo do Flamengo encostou no árbitro. Se é assim, o critério tem de ser o mesmo para todos”, disse Luis Fabiano.

O atacante insistiu que o árbitro encenou a agressão. Encerrou o depoimento dizendo que bateu palmas para torcida ao deixar o campo e não para ironizar o árbitro.

  • Justificativa do árbitro

Luiz Antonio Silva Santos falou logo depois de Luis Fabiano. Logo de cara foi questionado se teria ofendido Luis Fabiano ao longo do jogo contra o Flamengo.

“Quais seriam essas palavras que eu teria dito [a ele] e o ofendido?”, rebateu o árbitro. Ao ser avisado que deveria responder “sim” ou “não”, disse: “Não”.

“O que foi relatado na súmula foi o que houve. Ele me chamou de moleque, mal intencionado”, repetiu o árbitro ao ser perguntado sobre o que ele registrou na súmula. “Me senti ofendido moralmente”, concluiu sobre o episódio.

Questionado se Luis Fabiano encostou nele, disse: “Sim”. Em seguida, perguntado se isso o desequilibrou no gramado, afirmou: “Sim”.

“Eu chamo os jogadores pelo nome, quando eu sei o nome, senão eu chamo pelo apelido que eles usam. Ou até mesmo [os chamo de] ‘Meu filho'”, disse Silva Santos, negando ter ofendido Luis Fabiano durante o jogo.

Em seguida, foi questionado se chegou a ameaçar o atacante de expulsão.

“Sim. Existem formas de controlar o jogo. São estratégias da arbitragem. Se [o jogador] fizer falta, se persistir [nesses lances], ele é advertido e ouve que vai ser colocado para fora”, explicou o árbitro, negando ter ameaçado Luis Fabiano.

Santos Silva disse que redigiu a súmula no hotel, após a partida, ou seja, já ciente de que estava suspenso pela Ferj por conta da polêmica no clássico (marcou um pênalti inexistente para o Vasco, após a bola bater na barriga de um jogador do Flamengo).

“Redigi no hotel tendo em vista que o delegado da partida não estava mais no estádio. Redigi a súmula mediante a fatos acontecidos no campo de jogo”, disse, admitindo ter visto as imagens do jogo na TV antes de fazer a súmula. E também afirmou que entregou o documento no outro dia para a Federação do Rio de Janeiro.

O árbitrodisse que já sabia que estava suspenso pela Ferj ao redigir a súmula. Segundo ele, tomou ciência da punição por 30 dias no vestiário do Mané Garrincha, após a partida, mediante mensagem remetido ao celular do assistente Diego Barcelos. Mas fez questão de dizer que a suspensão ocorreu pelo erro no pênalti, mas não pela expulção.

Silva Santos também afirmou que jamais fora afrontado com tamanha ira por um atleta. Também disse que o meia vascaíno Nenê falou: “Ele errou, mas dá uma segurada [na expulsão]”, tentando defender Luis Fabiano clássico.

  • Testemunhas

O meia Andrezinho, do Vasco, e o diretor de competições da Ferj, Marcelo Vianna, foram as testemunhas da defesa de Luis Fabiano.

O primeiro disse que Luis Fabiano usou a palavra “molecagem” e não “moleque” ao questionar o árbitro. Também disse que havia vários jogadores ao redor de Silva Santos, todos falando e gesticulando ao mesmo tempo, dificultando a identificação deles.

O segundo, que exerceu o papel de delegado da partida em Brasília, e disse que 90% das vezes as súmulas são feitas no vestiário dos estádios, mas lembrou que os árbitros têm até 72 horas após a conclusão do jogo para apresentar à federação a súmula.

Também disse que foi embora juntamente com o árbitro e não antes.

  • A confusão

Foram utilizadas como base a súmula do árbitro Luiz Antonio Silva Santos, o Índio, vídeos e reportagens do jogo. No documento, Silva Santos escreveu que Luis Fabiano “partiu para cima” dele, o “afrontando”, enquanto ele lhe mostrava cartão amarelo por falta em Márcio Araújo, no empate de 2 a 2 entre Vasco e Flamengo, em Brasília.

“No susto, com sua atitude, ainda tentei dar um passo para trás, a fim de evitar contato, mas ainda assim o jogador vem para cima, tocando o seu peito no meu, me levando ao desequilíbrio. Ainda tive que usar os braços para evitar ir ao chão. Após essa atitude desrespeitosa e agressiva, apliquei cartão vermelho direto”, escreveu Índio na súmula.

Na súmula, o árbitro também diz ter sido ofendido por Luis Fabiano. “Após me recompor, fui cercado por alguns jogadores do Vasco, que tentavam a todo custo que mudasse a minha decisão. O jogador expulso, continuou afrontando, colocando os dois dedos junto ao meu rosto, intimidando e dizendo: ‘Você é moleque, safado, mal intencionado'”.

“O jogador do Vasco, Andrezinho, insistentemente segurava seu companheiro, tentando afastá-lo, mas ele ainda vinha por trás, pela frente, dava voltas até se afastar, e no momento da saída do campo batendo palmas ainda foi segurado pelo técnico que tentava contê-lo e acalmá-lo”, relatou o árbitro Luiz Antonio Silva Santos.

Fonte: ESPN