O município de Codó hoje ocupa o 6º lugar no ranking do Brasil com 48 focos registrados em 16 de Outubro, no sábado aconteceu um incendeio nos povoados de Bacabinha e Mirindiba.
O secretario de Estado do Meio Ambiente Marcelo Coelho nos informou que esta sendo tomadas providencias cabíveis quantos as queimadas no município vizinho Caxias foi deslocado para lá um Helicóptero vai ajudar a combater os incêndios.
Neste mês foram mapeadas no país 19.146 detecções de fogo na vegetação segundo as imagens no início da tarde do sensor MODIS do satélite NASA AQUA, o atual instrumento de referência. Este valor foi ~200 % maior que em junho, sendo este aumento climatologicamente normal e esperado com a diminuição acentuada da precipitação e da umidade relativa do ar na região do central do país par a esta época do ano. No trimestre MJJ/2016 as ocorrências de focos de origem antrópica ficaram acima da média,decorrentes de um período anomalamente seco e quente em quase todo o centro-
oeste, norte e nordeste do país, influenciado em grande parte, pelo fenômeno El-Niño, agora em fase de neutralidade e já se alternando para uma La Niña.
Em comparação com julho do ano anterior, que foi mais chuvoso e frio no sul da AMZ, SE, e no Brasil Central, houve aumento de 120 % no mês. Neste cenário houve aumento significativo de focos em função das estiagens e das temperaturas máximas elevadas, destacando-se: AC (+390%, 533f); SP (+360%, 690f); MG (+235%, 1000f); AM (+220%, 1.140f); GO (+140%, 840f); RO (+130f, 970f); MT (+126%, 3500f); TO (+125%, 2740f); MS (+86% 690f); PA (+79%, 1600f); MA (+26%, 2095f); BA (+15%, 345f) e PI (+9%, 750f). Destacaram-se particularmente as queimas intensas/recordes no AC, AM,RO e TO.
Dos 31 municípios com aeroportos monitorados somente Rio Branco/AC e Porto Velho/RO registraram fumaça neste mês de julho/2016 Na região centro-norte do estado do Mato Grosso foram estimados valores de fumaça (material particulado integrado na coluna) de até 80 μg/m2 e de concentração de PM2,5 com máximo de 100 mg/m3. Os valores estimados de espessura óptica dessa região também foram altos, da ordem de 0.5. Na análise das queimas no sul do estado do Amazonas,por meio de modelagem numérica,foram evidenciadas concentrações elevadas de PM2,5 (cerca de 120 mg/m3), de fumaça (núcleos máximos de 100 mg/m2) e de espessura óptica (ordem de até 0.8).Na análise do impacto na saúde ocorreram nos estados mais atingidos pelas queimas registros na mídia de reclamações da população sobre os malefícios e doenças ocasionadas pela fumaça e
partículas na atmosfera. Do mesmo modo, houve reportagens sobre medidas preventivas no cuidado da saúde com as ocorrências das queimadas.
Código Florestal
A Lei n° 12.651/2012 do Código Florestal diz que é proibido o uso de fogo na vegetação. A exceção são práticas agropastoris ou florestais, mediante prévia aprovação da Sema conforme Portaria n° 45/2014; em Unidades de Conservação (UC), se houver previsão no plano de manejo e mediante prévia aprovação do órgão gestor da UC; e em atividades de pesquisa científica. É permitida, também, para práticas de prevenção e combate a incêndios e na agricultura de subsistência entre populações tradicionais e indígenas.
De acordo com a Portaria n° 45/2014, da Sema, as autorizações de queima controlada devem ser dadas somente para os seguintes fins: prática tradicional da agricultura familiar; método despalhador e facilitador do corte de cana-de-açúcar; resíduo não aproveitável de exploração florestal; pesquisa científica; e manejo conservacionista de vegetação nativa em UCs. É proibido o uso do fogo para fins de renovação de pastagens.
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