Evangélicos cubanos glorificam a Deus após igreja ser destruída

igreja-glorifica--900x676A organização pró-direitos humanos Christian Solidarity Worldwide (CSW) está denunciando que as violações à liberdade de religião em Cuba aumentaram dez vezes em 2015, em comparação ao ano anterior.
O relatório da CSW indica que ocorreram 2.300 ataques no ano passado, em comparação aos 220 de 2014. E 2016 já começou dando mostras que isso não deve diminuir.
Em janeiro já foram dois templos demolidos e pelo menos três líderes cristãos foram presos, explica o diretor-executivo da organização, Mervyn Thomas.
O governo de Cuba anunciou que fechará as 2.000 igrejas da Assembleia de Deus, ordenando que encerrem suas atividades ou serão invadidas. Deve ocorrer a demolição de pelo menos uma centena de templos em três províncias.
Outras denominações como metodistas e batistas estão sendo ameaçadas de confisco de suas propriedades. O alerta vem da Martinoticias, organização cristã que opera em solo cubano.
O motivo é a formação da Coalición Apostólica de Cuba, formado pelas igrejas evangélicas que não querem mais se submeter à Oficina de Asuntos Religiosos del Comité Central de Partido Comunista de Cuba, órgão do governo que “coordena” os templos religiosos, interferindo no que pode (ou não) ser pregado.441x331xtemplo-demolido.jpg.pagespeed.ic.8lxSMcuc0j
Uma imagem tem se tornado símbolo dessa nova onda de violência anticristã na ilha comunista. Em um púlpito colocado do lado de fora do templo destruído em 8 de janeiro, o pastor Bernardo de Quesada lidera uma reunião de oração. Vários paroquianos se abraçam e depois glorificam a Deus pela perseguição, lembrando de Mateus 5:10-12.
Os membros da igreja Fuego y Dinâmica estavam fazendo seu primeiro culto após a polícia e as autoridades da província de Camagüey fecharam e colocaram abaixo o templo, considerado ilegal pelo regime dos irmãos Castro.
Na ocasião, o pastor e sua esposa Dámaris foram presos e levados para a delegacia. Os cerca de 600 membros da igreja permaneceram em oração até que o casal pastoral foi solto e agora retomam as atividades mesmo sem um templo.
Em meados do ano passado, na época em que os Estados Unidos anunciavam o fim do embargo, os Castro anunciaram uma série de medidas que visava mostrar ao mundo a liberdade de culto na ilha. Acabaram, por exemplo, com a proibição do comércio de Bíblia. Foram 50 anos de regulamentação do Estado.
Fonte: Gospel Prime
 

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