Ricardo manda recado ao PMDB, mas partido quer distância dos Murad

imagesFora dos planos do PMDB, enrolado com a justiça e tentando sobreviver politicamente o ex-deputado estadual, Ricardo Murad (PMDB), que nesse momento não tem nada a perder, tenta convencer a cúpula da legenda de que o partido precisa de um nome mais experiente na disputa pela Prefeitura de São Luís. No caso, ele mesmo.
Ricardo já declarou que é candidato ao Governo em 2018, mas não se intimidaria em antecipar seus planos em dois anos. O fato de não ter foro privilegiado tem trazido sérios problemas para o ex-secretário de Saúde acusado de participar de um esquema que desviou mais de R$ 150 milhões do programa Saúde é Vida, e também de desvios de verbas através da terceirização dos serviços da Secretaria de Saúde. Ricardo aposta que consegue atrair muitos votos na capital por já ter sido o deputado mais votado na capital.
Todos esses indicativos foram dados em uma postagem sua no Facebook. Como não tem o que fazer, ultimamente, além de se reunir com advogados para não ser preso, Ricardo aproveita as redes sociais para palpitar sobre governo Dino e tentar ser ouvido por aliados políticos.
Em postagem neste sábado, após a divulgação da pesquisa Economética, Murad afirma que “no primeiro turno a opção nenhum ganha de todos, o que comprova a tese de que o eleitor ainda está à procura de um nome”. Ele só esquece, por exemplo, que sua filha a deputada estadual Andrea Murad, também estava no levantamento e atingiu   1,3% das intenções de voto, ou seja, até Ricardo sabe que a filha dele não passa de uma aventureira na impossibilidade do pai, e confirma que em São Luís a família Murad é sinônimo de corrupção e roubalheira.
Em outro trecho, ele também comenta que dos nomes que foram mostrados na pesquisa nenhum tem experiência administrativa que São Luís necessita, mas foi o próprio Ricardo que bancou a pré-candidatura de Andrea.
O chefe de organização criminosa, segundo a PF, ainda diz que as candidaturas de Eliziane e Edivaldo estão estagnadas. Como, se o prefeito em um ano tirou uma diferença de 25%? Pesquisa se analisa o contexto e o desempenho ao longo do tempo, não apenas os números em si.
Por fim, ainda joga uma indireta ao PMDB: “São Luís ainda está à procura de um administrador experiente, com competência comprovada”. Mas nem que Ricardo fosse pedir de joelhos a Sarney, o partido permitiria sua candidatura. Tanto o ex-secretário, quanto a própria deputada Andrea, são excluídos de qualquer decisão da legenda. Existe um sentimento de que ambos trazem mais problemas que solução, além do individualismo de Ricardo e de sua mala de processos.
No ostracismo, em via de perder a prefeitura de Coroatá, o desespero bate na porta da família Murad que está vendo os cofres secarem um por um.

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