O senador Roberto Rocha (PSB) fez uma declaração polêmica em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, na edição do fim de semana, que começou a circular neste sábado, 16.
Eu nunca conversei com a deputada para uma aliança com o PSB. Eu conversei no sentido de ela se filiar ao nosso partido, o que seria uma honra para nós. Não houve recuo nenhum de minha parte. A decisão de declinar do convite foi da deputada, o que eu respeito e compreendo”, afirmou Rocha.
A revelação é polêmica por que, até então, entendia-se que Rocha e Eliziane vinham tratando sobre uma aliança para a disputa da Prefeitura de São Luís, como parte de um projeto maior, o de 2018.
Roberto Rocha confirmou indicação de que vai mesmo apoiar o candidato do PDT, Edivaldo Júnior, e quem foi vice até se eleger senador. O PSB deve, inclusive, indicar o vice do prefeito.
Temos vários nomes com capacidade e estatura para compor a chapa com o prefeito. Em política não se deve condicionar as ações, mas buscar confluências que sejam frutíferas para ambas as partes”, afirmou.
Na entrevista a O EstadoMaranhão, assinada pela subeditora de Política, jornalista Carla Lima, o senador maranhense faz outra revelação polêmica:
Não existe esse projeto de disputar as eleições de 2018. Interessante que todos os deputados, estaduais e federais, tem projetos de disputar eleições em 2018. Mas só falam em mim, justamente o único que não precisa de um projeto, pois meu mandato ultrapassa essa data. O que eu disse é que, na eleição de 2014, não houve nenhuma cláusula de condicionalidade em relação a 2018. Esse é o cenário, portanto em aberto para qualquer decisão, dependendo da dinâmica da política, que não é controlada por ninguém.
Neste ponto, Rocha faz uma revelação adicional, sobre supostas articulações com o grupo Sarney, também com vistas às eleições de 2018:
Não há nenhuma negociação minha com qualquer grupo político”, garante ele.
A entrevista de Roberto Rocha põe por terra tudo o que vinha se especulando até agora sobre seu projeto político.