O estado do Maranhão expandiu seu mercado e gerou fontes de renda com soluções tecnológicas diversas nos últimos anos. Exemplo desse crescimento é a chegada de fintechs – startups de tecnologia voltadas a serviços financeiros – que atuam nas regiões mais remotas do estado, onde há carência de tecnologias específicas para o pequeno empreendedor, além de uma redução recorrente de agências bancárias – um total de 1.500 agências foram fechadas no Brasil só em 2017.
Prova da receptividade do estado para novas tecnologias é a grande expansão do Celcoin. Focado em PMEs e autônomos, o aplicativo gratuito transforma o smartphone em uma maquineta de serviços financeiros para pagamento de contas, recargas de celular e compra de conteúdo digital e passagens de ônibus, entre outros serviços.
Permitindo que os usuários ganhem uma renda extra de acordo com a quantidade de transações realizadas, o Celcoin conta atualmente com 500 “agentes Celcoin” em todo o Maranhão, totalizando mais de 70 mil transações pelo aplicativo, atendendo mais de 40 mil clientes em movimentações que atingiram a marca de R$ 1,3 milhão somente no último mês. Estudo recente da empresa revela que o número de agentes Celcoin no Maranhão é maior que a quantidade de lotéricas em todo o estado – aproximadamente 300 unidades em todo Maranhão. O Celcoin representa atualmente de 10 a 20% da renda familiar dos agentes que operam pelo aplicativo.
Em todo o Brasil, o Celcoin fechou o mês de março com 700 mil transações e volume financeiro transacionado de R$ 50 milhões de reais. A empresa, que tem como principal objetivo democratizar a inclusão tecnológica do pequeno empreendedor brasileiro, pretende atingir mais de R$1 bilhão em valor transacionado até o fim de 2018.