O vereador Pastor Max iniciou seu pronunciamento na câmara esta semana falando sobre a suspensão ou a redução da dimensão do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. O edil pediu a presidência da Casa legislativa que gostaria de deixar registrado a sua moção de repúdio a política de ajuste fiscal praticado pelo governo da Dilma, que propaga uma Pátria Educadora, mas que corta agressivamente investimentos no orçamento da Educação, afetando significativamente a política de formação de professores, que é uma coluna importante na melhoria da qualidade da educação pública do País. “Programas como o PIBID devem ser ampliados e fortalecidos e não suspensos. Sei que sou um mero vereador, mas que minha voz se some a todas as vozes dos acadêmicos de Licenciatura da UFMA, do IFMA e de tantos outros lugares deste País, que lutam pela permanência do programa.
Nós entendemos que o programa de formação de professores é essencial. Por isso registramos aqui nosso repúdio”. Disse Pastor Max
Governo Municipal e agricultura familiar
Outro assunto destacado pelo vereador foi a respeito da agricultura familiar em Codó. Declarando que a agricultura familiar é um dos pilares de sustentação das famílias, não só do município, mas de todo o país, Max afirmou que a atividade é muito importante, não só economicamente, mas, sobretudo, porque é responsável por produzir diariamente alimentos para milhares de pessoas. Além disso, seus produtores vezes a utilizam como única fonte de renda. “Por esta razão, senhor presidente, é que gostaria de destacar os esforços do Prefeito Zito, através da Secretaria de Agricultura do Município, liderada pelo secretário e amigo Cordeiro da Cit, para que o setor tenha a atenção devida. Mesmo sem recursos, a administração continua buscando, através de parcerias importantes, como por exemplo, a EMBRAPA, fortalecer a produção dos pequenos agricultores do município de Codó”, lembrou.
Olhar voltado para o homem do campo
Ainda nos assuntos sobre a zona rural de Codó, vereador Pastor Max destacou o último Dia de Campo, realizado na Vila Fomento, onde pôde constatar novas tecnologias no plantio do arroz que farão com que a produção aumente consideravelmente no município volte a ser um polo importante desta produção. Max também lembrou a continuidade diligente e os avanços nos programas para as famílias do campo. “Graças a Deus observamos que, mesmo com as dificuldades encontradas, pequenos avanços têm mostrado a força da nossa agricultura. Avanços importantes como o PNAE, PAA, PRONAF, etc, tem ajudado a fortalecer a produção e revelado o potencial que os nossos agricultores tem”.
É preciso mais investimentos
O parlamentar preconizou que, mesmo com os tímidos avanços na área, devido a crise, os investimentos no campo precisam ser retomados. O edil falou sobre as dificuldades enfrentadas pelas comunidades, principalmente na hora de escoar a produção. “Esse setor tem graves carências que ainda emperram e dificultam a vida e a produção no campo. Dificuldades que eu tenho encontrado em cada comunidade que visito e, que em conversa com seus moradores, percebo muitas vezes o abandono que os tem empurrado para o êxodo rural”.
Titulação de terras
Max encerrou falando sobre outra dificuldade enfrentada e que necessita de um olhar especial dos responsáveis: a briga pela titulação da terra. “A titulação é necessária para que produzam sem medo e outros benefícios cheguem como a construção da escola, do poço artesiano, etc. Precisamos de um olhar sensível do Estado para essas comunidades, precisamos da atenção dos nossos deputados que nos períodos eleitorais necessitam dos nossos votos. Briguem por nós, mandem emendas para Codó. É preciso aumentar as verbas disponíveis, é preciso concluir a implantação da rede de energia elétrica em diversas localidades, é inaceitável que ainda hoje em pleno século 21 existam comunidades que não tenham acesso a energia elétrica. É preciso que se construa mais açudes e barragens. É preciso mais assistência técnica e extensão rural. É preciso ampliar o mercado institucional para a agricultura familiar no município de Codó, etc. Por favor que ouçam o nosso grito de socorro e indignação pela forma como são tratados nossos trabalhadores e trabalhadoras rurais nesse país”, finalizou.