Os combustíveis ficaram praticamente estáveis nos postos de abastecimento no Brasil, na semana de 27 de novembro a 3 de dezembro. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (2), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Os combustíveis acompanham o movimento de preço do petróleo no mercado internacional, que tem alternado ligeiras quedas e altas e mantido grande volatilidade, mas que perdeu o patamar dos 90 dólares (R$ 469) por barril, de novembro, e opera agora em torno dos 85 dólares (R$ 443) o barril.
A gasolina teve leve queda de 0,19% nos postos de abastecimento no País, com o preço médio caindo para R$ 5,03, contra R$ 5,04 na semana de 20 a 26 de novembro. O combustível não é reajustado há 92 dias pela Petrobras e tem sido negociado a um preço 3% acima do mercado internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). O valor mais alto da gasolina foi encontrado a R$ 6,99 o litro, e o mais baixo a R$ 4,29.
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), cujo preço foi reajustado pela Petrobras em menos 5,2% em meados de novembro, ficou com o preço estável nesta semana, com média de R$ 109,75 o botijão de 13 quilos. O preço mais alto chega a R$ 150 e o mais baixo, R$ 80.
Na região Norte, onde o Atem, grupo que comprou a refinaria da Petrobras no Amazonas, Isaac Sabbá (Reman), no último dia 30, e elevou em R$ 9,88 o preço do botijão no dia seguinte, o botijão já era encontrado com o maior preço entre todas as regiões do País. No Norte, o GLP subiu 0,4% nesta semana contra a semana passada.
Já o diesel teve queda tímida, de 0,2%, com preço médio de R$ 6,67 por litro. O mais caro encontrado registrava R$ 8,40 por litro e o mais baixo, R$ 5,84. O combustível também está sendo negociado no mercado interno com o preço mais alto do que o internacional, segundo a Abicom, com prêmio de 4% nos principais polos de comercialização no Brasil.
*AE