Afeganistão: por que motoristas fogem de carros com o número 39 na placa

O Afeganistão voltou ao noticiário mundial nos últimos dias após o grupo extremista Talibã retomar o controle da capital do país, Cabul. Com o mundo reagindo ao risco deste acontecimento, o local voltou a estar em evidência depois de quase 20 anos de ocupação dos Estados Unidos, iniciada após os atentados de 11 de setembro de 2001 e encerrada recentemente.

O país, que sofre impactos econômicos há décadas devido ao terrorismo e à corrupção local, não possui uma indústria automotiva desenvolvida. A maior parte de seus carros é importada de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. São usado e predominantemente da Toyota.

E, dentro do universo de carros da marca japonesa, o Corolla é o veículo preferido pela população local, em todas as suas gerações.

Além disso, uma outra curiosidade do mundo dos carros no Afeganistão é a aversão ao número 39. Os motivos por trás disso têm diferentes frentes. Uma delas diz que o 39 se traduz na língua local em “vaca morta”, mas outra afirma que a sonoridade da pronúncia se assemelha à da palavra “cafetão”.

Devido às crenças no país, ser chamado de cafetão é bastante ofensivo e pode ter consequências mortais. Assim, estar de alguma forma associado ao número 39 – na placa de um veículo ou no número da própria casa – é uma vergonha. Desta forma, muitos dos cidadãos locais fazem o possível para evitar ligação ao número.

A má fama do 39 está mais localizada em Cabul. Assim, veículos com o 39 na placa costumavam ser vendidos por preços baixos na capital. Entretanto, comerciantes espertos por muito tempo os adquiriam na cidade e revendiam em outras localidades do país por preços mais altos.

Do outro lado, no caso de um carro ter o 39 em sua placa, as autoridades locais cobram de US$ 200 a US$ 500 (R$ 1.082 a R$ 2.706) para mudar a identificação do veículo. Mesmo assim ainda existem pátios com automóveis que poderiam estar andando, mas não encontram compradores por possuírem tal numeração.

A imagem do desespero em Cabul: “Socorro, o Talibã vai me pegar

O grito de socorro de mulheres prensadas contra as grades do aeroporto de Cabul deveria ficar gravado na consciência dos responsáveis por seu desespero – todas as autoridades americanas que endossaram ou não resistiram às determinações de Joe Biden para promover a desastrosa retirada americana do Afeganistão, mesmo sabendo que o Talibã acabaria tomando o país inteiro.

Foi muito mais rápido do que todos os prognósticos, mas a responsabilidade continua do mesmo tamanho.

Ironicamente, só não tem mais gente, o que aumentaria o potencial de tragédias, porque são os talibãs que estão cercando o aeroporto e impedindo que outros desesperados cheguem para tentar embarcar nos aviões americanos de resgate. Em compensação, americanos e outros estrangeiros não estão conseguindo chegar para tomar os aviões enviados por seus países por causa da massa humana no caminho.

Por enquanto, o Talibã está seguindo uma política bem pensada: deixar que os americanos partam, com sua imagem mais destroçada a cada avião que decola, numa retirada apressada e humilhante. Afegãos que trabalharam para eles, ou para qualquer organização estrangeira, estão conseguindo embarcar quando têm sorte de passar por todas as barreiras.

Mas a realidade é que não existe chance de que todas as pessoas incluídas nessa categoria consigam fugir. Os talibãs têm todo o tempo do mundo para um futuro acerto de contas e já surgem os primeiros relatos de que estão indo de porta em porta, em busca de militares, policiais e colaboradores de organizações estrangeiras com um recado: ou se apresentam voluntariamente, ou suas famílias serão tratadas “segundo a charia”.

Pelos padrões do passado, estão até seguindo bem a orientação de se mostrar mais moderados, apesar de incidentes isolados como os tiros disparados contra uma pequena multidão que, numa inacreditável demonstração de coragem, saiu à rua em Jalalabad, hasteando a bandeira nacional que os fundamentalistas já haviam trocado pela sua, branca, com inscrições do Corão em preto.

Por padrões do passado entenda-se o seguinte: em 1996, quando os talibãs, então misteriosos e quase desconhecidos em Cabul, emergiram para tomar o poder no país destroçado pela guerra civil, uma de suas primeiras providências foi capturar Mohammad Najibullah, o presidente do regime comunista que havia dominado o país num de seus vários períodos delirantes.

Najibullah já não tinha poder e vivia sob proteção da ONU, na vã esperança de conseguir salvo-conduto para sair do país. Conhecido como Touro, pelo tamanho e imponência, tendo obviamente sua própria lista de atrocidades, ele foi castrado, amarrado na traseira de uma caminhonete Toyota e pendurado num poste.

Hoje, o Talibã 2.0 preparou uma cena quase tão inacreditável quanto a execução do Touro, no sentido oposto. O ex-presidente Hamid Karzai, que modestamente deu o próprio nome ao aeroporto onde hoje se desenrolam as trágicas cenas da retirada americana, foi convidado a negociar com um representante do Talibã, também líder de uma das mais violentas facções, a Rede Hakkani.

Karzai estava sorridente e elegante, com o mesmo tipo de roupa tradicional que levou o estilista Tom Ford a defini-lo em 2002 como “o homem mais chique do mundo”. Naquele tempo, Karzai era um dos mais importantes aliados dos Estados Unidos na guerra ao Talibã e seus comparsas da Al Qaeda.

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O ex-presidente estava acompanhado por outra figura conhecida dos americanos, o ex-ministro redundantemente chamado Abdullah Abdullah, chefe da comissão de reconciliação criada pelo governo que desmoronou em um dia, com a entrada dos talibãs em Cabul.

O fato de que políticos como Karzai e Abdullah não tenham fugido, como fez o presidente Ashraf Gani, é uma prova cabal de que o Talibã estava negociando a mudança de regime de forma sistemática e profissional – e provavelmente com alguma dose de participação do Catar, o emirado onde se concentram os líderes que agora começam a voltar ao Afeganistão

Enquanto os líderes talibãs posam de magnânimos e profissionais, a elite burocrática americana tenta empurrar o abacaxi para longe de seu prato. “Fontes” da CIA estão plantando que avisaram o governo da iminência da vitória dos fundamentalistas e até os mais fiéis democratas estão encontrando dificuldade em achar algo de bom para dizer sobre Joe Biden.

“Nem eu nem ninguém vimos nada que indicasse o colapso do exército e do governo em onze dias”, esquivou-se o chefe do estado-maior, general Mark Milley – um dos vários comandantes americanos que estão parecendo, melancolicamente, uma versão piorada dos três patetas.

“A vitória tem mil pais, mas a derrota é orfã”, disse John Kennedy quando assumiu a responsabilidade por um abacaxi que tinha sido gestado no governo anterior, de Dwight Eisenhower, a fracassada invasão da Baía dos Porcos, em 1961.

Largados à própria sorte, os cubanos anticastristas treinados pela CIA foram mortos ou capturados (mas o governo americano negociou um “resgate”: 53 milhões de dólares em alimentos e remédios, doados por empresas, em troca da libertação de 1.103 prisioneiros mandados de volta para os Estados Unidos; o regime cubano só não soltou nove dos líderes da operação).

Por mais terrível que seja a situação em Cabul, sempre há espaço para piorar. Ian Bremmer, do Eurasia Group, fez especulações assustadoras sobre as possibilidades mais negativas.

“Ainda há muitos americanos que queremos tirar de lá. E se houver uma crise de reféns? E se houver troca de tiros? E se americanos forem mortos? Isso destruiria a presidência de Biden”.

E sobre afegãos e afegãs, como as mulheres desesperadas no aeroporto de Cabul?

“Se a única coisa que acontecer for a debacle que estamos assistindo, envolvendo afegãos, não sei se haverá efeitos duradouros para Biden”.

Tradução: se não ficar pior do que já está, os afegãos que se virem.

Fonte: Veja

Para embarcar cedo, passageira chega ao aeroporto um ano antes do seu voo

Na intenção de pegar um voo para Milão às 6 horas da manhã do dia 4 de agosto, a jovem modelo britânica Alexia Portman acabou se vendo num aeroporto croata 365 dias antes do seu voo decolar, tudo isso por causa de um erro no momento em que fez a reserva da viagem e selecionou uma data em 2022.

Com muitos seguidores nas redes sociais, a publicação em que ela fala sobre essa situação rapidamente se espalhou pela mídia britânica e europeia. A parte boa é que a jovem lança luz sobre a importância de prestar atenção nos detalhes no momento de uma reserva e que se confiram as informações antes de clicar no botão “Confirmar”.

Isso porque há empresas que permitem reservar passagens com mais de um ano de antecedência e não é incomum encontrar passageiros nos aeroportos com reservas para datas diferentes das quais pensavam.

Em sua postagem no TikTok, ela menciona que embarcaria com a easyJet e diz: “Como se eu acabasse de chegar ao aeroporto às 6h da manhã e meu voo estivesse reservado para o ano que vem”, enquanto a filmagem mostra ela mesma com a mão sobre a boca e cara de espanto do lado de fora do terminal do aeroporto.

Reprodução TikTok

Conversando com os seguidores, ela disse que não percebeu que o voo fora reservado para 2022 e que essa viagem já teve muita confusão, tendo que ser remarcada duas vezes durante a pandemia, quando seus voos foram anteriores foram cancelados por conta de restrições de fronteiras.

Nos dias anteriores à viagem, ela disse que não havia recebido nenhuma mensagem ou e-mail da empresa aérea confirmando o voo, mas pensou que isso era normal porque tinha feito a reserva na conta de seu pai.

Seu vídeo rapidamente se tornou viral no site de mídia social, atraindo quase 500.000 curtidas e muitos comentários. “Eu entendo que você precisa estar no aeroporto duas horas mais cedo, mas um ano parece um pouco cedo demais”, uma pessoa brincou nos comentários.

No final, ela conseguiu chegar à Itália como planejado, mas disse: “No final acabou tudo bem. Mas isso foi tão estressante, não desejo isso ao meu pior inimigo. Nunca mais”.

Segundo o noticiário britânico METRO, algumas pessoas questionaram a veracidade de suas afirmações e se era possível reservar com tanta antecedência. No entanto, os jornalistas verificaram que a easyJet está atualmente oferecendo assentos em aviões até outubro de 2022 em seu site.

Site Aeroin

Homem faz colonoscopia e descobre joaninha vivendo em seu intestino

Um homem, de 59 anos, foi surpreendido ao passar por uma colonoscopia. Ao sair o resultado do exame, o paciente constatou que uma joaninha estava vivendo em seu organismo.

A colonoscopia exibiu o inseto hospedado em seu cólon transverso, logo abaixo do estômago. “O exame de colonoscopia estava normal. Sua preparação para a colonoscopia pode ter ajudado o inseto a escapar das enzimas digestivas do estômago e da parte superior do intestino delgado”, disseram alguns especialistas.

Segundo os cientistas, a “ingestão de insetos raramente é relatada, mas pode ocorrer até mesmo durante o sono”. A intrusa encontrada no exame pertence à espécie Harmonia axyridis, de cores “laranja-avermelhadas”.

De acordo com os especialistas, uma substância viscosa presente no órgão pode ter auxiliado na sobrevivência do inseto. A joaninha foi retirada do organismo do paciente.

Olimpíadas de Tóquio: quanto ganha cada vencedor de ouro, prata e bronze

Os jogos das Olimpíadas de Tóquio começaram, e muitos atletas estão dando o máximo para subir ao pódio. Não somente para conquistar uma medalha. Mas também para vencer dinheiro.

A prática do reconhecimento pecuniário quando um atleta ganha uma medalha em Olimpíadas é presente há muito tempo nas federações esportivas do mundo todo.

Com modalidades diferente dependendo do país e também com detalhes curiosos.

Em termos absolutos, o Brasil é uma das nações que menos paga seus atletas quando ganham medalhas olímpicas.

Entretanto, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) decidiu aumentar de forma expressiva o pagamento para cada medalhista, chegando a multiplicar até 42 vezes o valor se comparado com as Olimpíadas de Rio 2016.

Para a Olimpíada de Tóquio 2020, aliás, o COB anunciou que os medalhistas individuais receberão:

  • R$ 250 mil em caso de medalha de ouro;
  • R$ 150 mil em caso de medalha de prata;
  • R$ 100 mil em caso de medalha de bronze;

Por sua vez, as equipes até seis atletas receberão:

  • R$ 500 mil em caso de medalha de ouro
  • R$ 300 mil em caso de medalha de prata
  • R$ 200 mil em caso de medalha de bronze

Por fim, as equipes com mais de seis atletas receberão:

  • R$ 750 mil em caso de medalha de ouro
  • R$ 450 mil em caso de medalha de ouro
  • R$ 300 mil em caso de medalha de ouro

Na edição realizada no Rio há cinco anos, o COB pagou R$ 35 mil aos brasileiros que subiram ao pódio individualmente, independentemente da medalha conquistada, e R$ 17,5 mil para quem ganhasse uma medalha em esportes coletivos.

Na edição carioca, o Brasil conquistou 19 medalhas:

  • sete de ouro
  • seis de prata
  • seis de bronze

terminando em 13º lugar no quadro geral.

Com isso, no total o pagamento foi de cerca de R$ 1,5 milhão

Olimpíadas podem gerar um pagamento de R$ 5,5 milhões

Esse aumento dos valores poderia representar esforço econômico consistente para o COB.

Se o Brasil realizar o mesmo resultado do que no Rio 2016, o valor pago para os atletas será superior a R$ 5,5 milhões.

“Essa premiação é oriunda de recursos privados do COB e é fundamentada em um dos nossos pilares: a meritocracia. Desejo a todos um excelente trabalho e tenham em mente, em primeiro lugar, a saúde de vocês”, disse Paulo Wanderley Teieira, presidente do COB, falando com os atletas antes do começo da Olimpíada.

O pagamento para os atletas tinha sido suspenso após os jogos de Athenas 2004 e retomados há cinco anos.

O objetivo do COB é posicionar o Brasil entre os dez melhores países do mundo no ranking de medalhas.

Cingapura é o país que paga mais

O país que mais pagará para seus atletas é Cingapura, com US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) por cada ouro, US$ 500 mil pela prata e 250 mil pelo bronze.

Seguido pela Indonésia (respectivamente US$ 746 mil, US 378 mil, US 188 mil) e Cazaquistão (US$ 250, US$ 150 e US$ 75).

Por incrível que pareça, uma potência esportiva como a Grã-Bretanha não está incluída nesse ranking.

Isso pois Londres não prevê bônus específicos para cada medalha. Mas a cada ano o Reino Unido gasta cerca de US $ 162 milhões (em parte oriundos dos recursos das loterias) para financiar atletas de esportes olímpicos e paraolímpicos.

Em suma as Olimpíadas também têm seus custos. Não somente de infraestrutura, mas também de “capital humano”. 

China registra 1ª morte de humano devido a vírus raro de macaco

O Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças registrou a primeira morte de um ser humano pelo “vírus do macaco B”, ou herpes B. O vírus é prevalente entre macacos, mas extremamente raro e mortal quando transmitido para humanos.

O homem trabalhava em um instituto chinês de pesquisa especializado em reprodução de primatas e havia trabalhado na dissecação de dois macacos mortos em março.

Ele sentiu náuseas, vômitos e febre um mês depois, e morreu em 27 de maio. Suas amostras de sangue e saliva foram enviadas para o centro em abril, onde os pesquisadores encontraram evidências do vírus do herpes B. Dois de seus contatos próximos, um médico e uma enfermeira, testaram negativo para o vírus, disseram as autoridades.

Em humanos, esse tipo raro de vírus tende a atacar o sistema nervoso central e causar inflamação no cérebro, levando à perda de consciência, explicou Kentaro Iwata, especialista em doenças infecciosas da Universidade Kobe, no Japão, ao Washington Post. Se não for tratada, a taxa de mortalidade é de cerca de 80%.

Desde 1932, quando foi registrado o primeiro caso de transmissão de primata para humano, ocorreram menos de 100 relatos de infecções humanas de herpes B. Muitos deles na América do Norte, onde os cientistas tendem a estar mais atentos à doença, disse Iwata. É provável que haja casos do vírus que não foram detectados, mas os especialistas ainda acreditam que é uma doença extremamente rara entre os humanos.

Contato direto com macacos

As vítimas costumam ser veterinários, cientistas ou pesquisadores que trabalham diretamente com primatas e podem ser expostos a seus fluidos corporais por meio de arranhões, mordidas ou dissecações. Em 1997, a pesquisadora de primatas Elizabeth Griffin morreu seis semanas depois que um macaco enjaulado jogou uma gota de líquido em seu rosto, atingindo seu olho.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, houve apenas um caso documentado de um ser humano infectado espalhando o vírus para outra pessoa.

Tanto o vírus do herpes B quanto o novo coronavírus são “consequências dos saltos virais entre as espécies”, disse Nikolaus Osterrieder, reitor do Jockey Club College of Veterinary Medicine and Life Sciences em Hong Kong, ao Washington Post.

Os saltos virais ocorrem quando um vírus adquire a capacidade de infectar e se espalhar entre indivíduos de uma nova espécie de hospedeiro. Exemplos históricos de vírus de animais que invadiram hospedeiros humanos incluem HIV (de chimpanzés), coronavírus Sars (de morcegos) e vírus influenza A (de pássaros).

Osterrieder disse que o vírus do herpes B é muito bem adaptado aos macacos e é improvável que sofra mutações de forma que comece a se espalhar rapidamente entre os humanos. No entanto, ele e Iwata enfatizaram que esperam que mais pessoas aprendam sobre a doença e tomem as precauções de segurança corretas, especialmente ao interagir com macacos em ambientes não relacionados à pesquisa, como em um zoológico ou na natureza.

Fonte:UOL

Protestos em Cuba: entenda 3 pontos cruciais que levaram milhares às ruas

Milhares de cubanos foram às ruas neste domingo (11/7), no que já é o maior protesto da história recente no país. Pela primeira vez em mais de 60 anos, pessoas protestaram em cerca de 20 vilarejos e cidades em toda a ilha gritando “liberdade” e “abaixo a ditadura”.

Com a propagação das manifestações, o presidente do país, Miguel Díaz-Canel, fez um pronunciamento na TV para convocar seus apoiadores a tomarem as ruas para “confrontar” os manifestantes.

“A ordem de combate está dada: os revolucionários devem ir para as ruas”, disse ele, que atribuiu a atual crise que atravessa a ilha ao embargo dos Estados Unidos e às medidas do governo Donald Trump. Os protestos começaram na cidade de San Antonio de los Baños, no sudoeste de Havana e, desde então, se espalharam por todo o país.

“Isso é pela liberdade do povo, não aguentamos mais. Não temos medo. Queremos uma mudança, não queremos mais ditadura”, disse, por telefone, um manifestante em San Antonio.

Segundo Alejandro, que participou do protesto em Pinar del Río, o protesto em sua província começou depois de as pessoas verem o que estava acontecendo em San Antonio de los Baños por meio das redes sociais.

“Vimos o protesto nas redes e começou a sair gente. Hoje é o dia, não aguentamos mais”, disse o jovem por telefone. “Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados”, acrescentou.

Em contato com o Centro de Imprensa Internacional, única instituição governamental autorizada a dar declarações à imprensa estrangeira, para saber a posição do governo cubano, não houve resposta até a conclusão desta reportagem.

Os protestos deste domingo (11/7), que foram duramente reprimidos, de acordo com vários vídeos e relatos nas redes sociais, são um evento extremamente incomum em uma ilha onde a oposição ao governo não é permitida.

Como, então, explicar que milhares de cubanos tenham saído às ruas por toda a ilha?

Há três pontos chave para entender esta crise.

1. A crise do coronavírus

Os protestos na ilha parecem ser resultado do esgotamento acumulado da população. Esse esgotamento aumentou nos últimos meses com uma das maiores crises econômicas e de saúde que a ilha viveu desde o chamado “período especial” (a crise no início dos anos 1990 após o colapso da União Soviética).

O gatilho para a situação atual parece ser um misto da gravidade da situação da pandemia da COVID-19 e as medidas econômicas do governo que têm dificultado cada vez mais a vida em Cuba.

A ilha manteve a pandemia sob controle nos primeiros meses de 2020, mas houve um aumento de casos nas últimas semanas que a levou a estar entre os locais com mais casos proporcionais registrados na América Latina.

Somente no domingo, a ilha registrou oficialmente 6.750 casos e 31 mortes, embora vários grupos de oposição denunciem que os números não refletem a situação real e que muitas mortes por covid-19 são atribuídas a outras causas.

Durante a última semana, o país quebrou seus recordes diários de infecções e mortes, o que levou, segundo relatórios, ao colapso de vários centros de saúde.

Vários cubanos afirmam que seus parentes morreram em casa sem receber atendimento médico ou em hospitais por falta de remédios, enquanto vários vídeos de hospitais superlotados circulavam na internet.

Em seu pronunciamento à nação, o presidente cubano considerou que a situação atual é igual à de outros países e que chegou tarde a Cuba porque antes o governo havia conseguido controlar o vírus.

Também destacou que Cuba produziu suas próprias vacinas contra o coronavírus, embora a administração das doses ainda seja limitada na maioria das províncias.

2. A situação econômica

 

O coronavírus teve um profundo impacto na vida econômica e social da ilha. O turismo, um dos motores da economia cubana, está praticamente paralisado. Além disso, há inflação crescente, apagões, escassez de alimentos, medicamentos e produtos básicos.

No início do ano, o governo propôs um novo pacote de reformas econômicas que, ao aumentar os salários, fez disparar os preços. Economistas como Pavel Vidal, da Universidade Javeriana de Cali, na Colômbia, estimam que podem subir entre 500% e 900% nos próximos meses.

Dada a falta de liquidez em moeda estrangeira, o governo promoveu desde o ano passado a criação de lojas onde só se pode comprar com contas em moedas livremente conversíveis (MLC). Alimentos e bens de primeira necessidade são vendidos em moedas nas quais a população não recebe seu salário.

A pandemia também foi sinônimo de longas filas para os cubanos comprarem produtos como óleo, sabonetes ou frango, e cortes de energia tornaram-se cada vez mais frequentes.

Os medicamentos básicos tornaram-se escassos tanto nas farmácias como nos hospitais, e em muitas províncias houve a venda de pão à base de abóbora por falta de farinha de trigo.

3. Acesso à internet

Antes deste domingo, o maior protesto ocorrido em Cuba após o início da revolução de Fidel Castro, de 1959, havia acontecido em agosto de 1994 em frente ao Malecón de Havana.

Cubanos em outras províncias nem sabiam o que havia acontecido na capital.

Quase 30 anos depois do que ficou conhecido como “Maleconazo”, o cenário é muito diferente: se no governo de Fidel Castro o acesso à internet na ilha era restrito, seu irmão e sucessor, Raúl Castro, deu passos inaugurais que levaram a uma maior conectividade.

Desde então, os cubanos têm utilizado as redes sociais para denunciar seu incômodo com o governo a tal ponto de, em muitas ocasiões, as autoridades usarem seus meios de comunicação oficiais para emitir posicionamentos sobre tais comentários.

Hoje, grande parte da população, principalmente os jovens, tem acesso ao Facebook, Twitter e Instagram, que também são seus principais canais de informação sobre o discurso oficial da mídia estatal.

O acesso à internet também levou ao surgimento de vários meios de comunicação independentes que se debruçam sobre assuntos que geralmente não apareciam na mídia oficial.

E se tornaram o canal para que artistas, jornalistas e intelectuais reivindiquem seus direitos ou convoquem protestos.

E, agora, as redes sociais também foram o meio em que se espalhou a notícia do protesto de San Antonio no domingo (11/7), além de ter sido a ferramenta usada para organizar o protesto inicial.

O governo cubano garante que as redes sociais são utilizadas pelos “inimigos da revolução” para criar “estratégias de desestabilização” que seguem os manuais da CIA.

E embora para muitos os protestos fossem um tanto previsíveis, o que deve acontecer agora é incerto.

Cuba enfrenta um cenário sem precedentes de manifestações e repressão policial. Será preciso observar nos próximos dias como o governo — e os cubanos — vão reagir.

Conheça os passatempos favoritos de esportistas famosos

Os esportistas mais conhecidos do mundo atraíram a atenção dos holofotes por um alto desempenho nas quadras, piscinas e mesas do planeta. Muitos deles contam com hobbies igualmente surpreendentes e aqui será possível conhecer alguns deles.

Alguns esportistas surpreendem e gostam de se divertir com passatempos “nerds”

A princípio a combinação pode parecer inesperada, mas existe um número significativo de estrelas do esporte que gostam de coisas consideradas “nerds” e contam com passatempos relacionados à cultura pop.

Maior medalhista de todos os tempos na natação, não é surpresa que Michael Phelps seja apaixonado pela internacionalmente famosa franquia de games de tiro em primeira pessoa Call of Duty.

O jogo demanda um alto nível de concentração e as partidas podem ser muito intensas, de forma que o atleta inclusive já recebeu diversas críticas da imprensa em relação ao grande número de horas dedicadas a esse hobby.

Entretanto, os julgamentos se mostraram infundados e na realidade parece que o foco dispendido no game o ajudou a alcançar os diversos recordes e número de medalhas sem precedentes na natação.

Outro esportista famoso que não esconde a predileção por um passatempo nerd é o craque Ricardo Lucarelli de Souza. Apaixonado desde sempre pelo clássico dos animes Cavaleiros do Zodíaco, o campeão olímpico de vôlei conta com diversos adereços e roupas dessa e outras séries como Game of Thrones.

Inclusive, Lucarelli é tão fã da cultura nerd de maneira geral que já fez uma aparição espontânea na edição de 2019 da Game XP, uma mistura única de feira de games e parque de diversões.

Vale mencionar ainda que, junto da abertura de empresas e novos negócios, o segmento nerd e cultura pop é um dos que mais cresce no Brasil e cada vez mais craques devem aderir a hobbies relacionados a esse universo.

Muitos atletas são fãs de jogos de cassinos

Conhecido por ser um dos maiores jogadores de basquete da história e um dos principais analistas do programa “Inside the NBA” da TNT, Charles Wade Barkley também é um grande fã dos variados jogos de cassino.

Nascido e criado no Alabama, o atleta conquistou o público com atuações brilhantes tanto nas equipes Houston Rockets e San Antonio Suns quanto nos Dream Teams dos anos 90.

Barkley é um grande fã de blackjack, modalidade mais matemática e estratégica do universo dos cassinos, e é um dos clientes regulares em diversos estabelecimentos espalhados pelos Estados Unidos – locais onde passa noites jogando e vencendo.

Outro craque do basquete que é apaixonado por jogos desse tipo é Michael Jordan e durante sua pausa no esporte das quadras o atleta costumava ser visto aproveitando as noites em Atlantic City.

Diferente de Barkley, Jordan não tem uma preferência específica por uma única modalidade e pratica todo tipo de jogo durante horas. Inclusive, amigos próximos do astro revelaram que ele adora apostar alto e já chegou a gastar mais de 165 mil dólares em uma única noite.

Estrelas do esporte também têm a leitura como passatempo favorito

Além de passatempos nerds e jogos de cassino, outro tipo de hobby que conquistou diversos atletas é a leitura. Um dos principais é o jogador de futebol Francisco Geraldes da equipe Rio Ave, que já compartilhou sua predileção pelos livros várias vezes com o público.

Nascido e criado em Portugal, Alves é um dos craques em maior evidência no futebol do país. Seu hobby foi descoberto originalmente em 2017 quando foi fotografado lendo um livro enquanto voltava para casa após uma partida. Desde então, ele tem compartilhado suas leituras de forma esporádica.

Inclusive, o amor do jogador pela literatura deu um passo adiante no começo de 2021 quando ele começou um clube do livro no site do Rio Ave para promover a leitura entre os fãs do esporte e conversar de forma mais direta e abrangentes sobre seus autores e obras favoritos.

Muitos outros esportistas e passatempos

Os nomes mencionados acima são apenas alguns dos grandes esportistas e seus hobbies. Existem muitos outros que poderiam ser citados, com destaque para Galvão Bueno e Tadeu Schmidt, que adoram jogar golfe, assim como o tenista Joh Isner, que é fã de wrestling.

Video: Em entrevista jogador codoense Rodrigo Maranhão fala sobre seu novo club o Phrae United (Tailândia)

Rodrigo Maranhão (nascido em 11 de dezembro de 1992) é um brasileiro de futebol jogador de Phrae United .

Rodrigo Maranhão
Informações pessoais
Nome completo Rodrigo Meneses Quintanilha
Data de nascimento 11 de dezembro de 1992 (28 anos)
Local de nascimento Codó , Maranhão , Brasil
Altura 1,72 m (5 pés 8 pol.)
Cargos Avançar
Informação do clube
Time atual
Phrae United
Carreira juvenil
Atlético Goianiense
Carreira sênior *
Anos Equipe Apps Gls )
2015 União Barbarense 18 (11)
2015 Bragantino 7 (0)
2016–2017 Port FC 31 (10)
2017 Sukhothai FC 14 (6)
2018 Zweigen Kanazawa 31 (9)
2019 Bucheon FC 9 (0)
2019 Nongbua Pitchaya 1 (0)
2020 Lampang 4 (0)
2020–2021 Água santa 0 (0)
2021- Phrae United 0 (0

Homem dá perda total em Ferrari alugada em primeira saída do carro

A Royalty, locadora de carros de luxo de Las Vegas, registrou em vídeo o processo de recuperação de uma Ferrari F8 Tributo batida por um cliente. O carro havia sido recém-adquirido pelo empreendimento e fazia apenas sua primeira viagem, tendo menos de 500 km rodados ao todo.

Entretanto, o modelo exige capacidades do motorista para domar seus 710 cv de potência, algo que certamente o homem – que não quis ser gravado pelas câmeras – descobriu. Na verdade, ele alega que acabou batendo o carro em uma pedra que estava no meio da rua a cerca de 70 km/h. Depois do impacto, ele diz que acabou saindo com o carro sem controle para o canteiro central, antes de parar a Ferrari danificada.

No entanto, o time chega ao local e começa a duvidar da história do cliente. O airbag da porta do lado do motorista foi acionado e as duas rodas do lado esquerdo estavam quebradas. Depois de examinarem a estrada, a teoria de que o homem perdeu o controle do carro em alta velocidade e bateu nas guias do canteiro central ganha força. Nenhuma avaria é vista na parte dianteira do veículo.

No fim, depois de levar a Ferrari para a oficina, a locadora descobre que a Ferrari sofreu perda total, já que o chassi de fibra de carbono logo atrás da roda dianteira esquerda havia se partido logo na junção com a suspensão.

Confira (vídeo em inglês):