Não tem jeito para o deputado federal Waldir Maranhão. No seu primeiro dia como presidente da Câmara, ele já aprontou e deixou vários parlamentares revoltados.
Waldir foi até o plenário e, ao sentar-se na cadeira da presidência, encerrou a sessão, alegando que era preciso “aguardar” os desdobramentos da decisão do ministro Teori Zavascki, que afastou Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal e, consequentemente, do comando da Casa.
O objetivo do parlamentar maranhense foi não deixar os deputados repercutirem o afastamento de Eduardo Cunha. Até a transmissão ao vivo do plenário pela TV Câmara foi cortada.
Isso gerou protestos de parlamentares contrários à Cunha, que seguiram no plenário discursando. Alguns parlamentares levantaram placas com a expressão “Tchau, querido”, em alusão a um cartaz usado pela oposição no impeachment da presidente Dilma, que dizia “Tchau, querida”.
Mesmo sem Waldir Maranhão, ainda houve uma “sessão informal” presidida pela deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que ficou sentada na cadeira da presidência, acompanhada na Mesa Diretora por colegas do PSOL, PT e PCdoB.
Neste momento, Maranhão encontra-se reunido com assessores na presidência da Casa.
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