Missão prega Jesus em meio a surto de cólera no Zimbábue: “Deus tem sido fiel”

Zimbábue enfrenta o terceiro surto de cólera em 15 anos. Como o país não possui

acesso a vacinas e infraestrutura de água potável, a situação se agrava rapidamente e a população fica cada vez mais vulnerável.

A doença pode matar em poucas horas e é transmitida através da água ou, às vezes, de alimentos contendo a bactéria da cólera.

Segundo a Mission Network News, até agora, mais de 3.000 casos foram relatados e 71 mortes suspeitas ou confirmadas.

“A situação é preocupante especialmente para as crianças com quem trabalhamos, quando elas se reúnem na escola, estão transmitindo a doença entre si”, disse Greg Yoder, da missão Christian World Outreach (CWO).

Construindo uma nova história

A organização missionária apoia crianças no Zimbábue atendendo as necessidades físicas e demonstrando o amor de Deus.

“Trabalhamos com 200 crianças vulneráveis ​​nas escolas. Temos voluntários que atuam nas escolas e cuidam de nossas crianças. Ajudamos a fornecer comida para eles e tentamos colocá-los em um lar, especialmente aqueles que são órfãos”, informou Greg.

Ele contou que a missão construiu uma cozinha, e em seguida, irá construir cabanas para hospedar as conferências de liderança na propriedade da instituição.

Dentre os planos da organização, também estão incluídos a construção de acampamentos para o programa infantil.

Greg disse que a equipe está orando por meios financeiros para que possam executar suas estratégias na região.

“Deus tem sido fiel em fazer tanto quanto temos feito até agora”, concluiu ele.

Luciano Camargo diz que sua vida mudou após se converter: ‘Sou um discípulo de Jesus’

O cantor Luciano Camargo contou detalhes de sua conversão ao Evangelho em uma entrevista ao ArivalCast, podcast do pastor Arival Dias Casimiro, e revelou que a rendição a Cristo ocorreu em um processo longo, de vários anos.

Arival é pastor da Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, e convidou o cantor sertanejo para a edição publicada na última quarta-feira, 14 de junho. No bate-papo, Luciano falou sobre a influência da mãe, crente da Assembleia de Deus, em seus primeiros contatos com a fé cristã.

O pastor questionou o artista sobre a conversão, e Luciano disse que a lembrança do momento de sua conversão ainda era bastante vívida: “Ainda me emociono bastante. Foi no dia 11 de junho de 2020. Naquele ano de super pandemia, ninguém saía de casa. E naquela tarde, a minha mulher e minhas filhas saíram de casa. Até hoje eu não tive curiosidade de perguntar o que foram fazer aquela tarde”.

A esposa de Luciano, Flávia Fonseca, é evangélica há muitos anos e foi a responsável por leva-lo aos cultos na igreja próxima à casa da família. Nessa rotina, o cantor teve contato mais próximo com a congregação e fez amizade com o pastor local

“Duas semanas antes, eu tinha conversado com nosso pastor, que eu queria ser batizado porque eu já vinha frequentando a IP Alpha já há quatro anos. A primeira vez que eu manifestei o desejo de ser batizado foi num culto na igreja, um domingo, e que eu chamei ele e falei ‘quero ser batizado’. Só que depois dessa conversa com ele ainda levou mais três anos para eu poder conversar com ele, de fato, e a gente fazer essa programação”, detalhou.

“Nós marcarmos uma conversa por Facetime para a gente só combinar. E aí, do nada, eu falei para ele ‘quero conhecer esse Deus que todo mundo fala e que eu conheço, mas não sinto ainda’. Naquele momento eu comecei a chorar muito. A minha conversão foi ali, entre 16h00 e 17h00, numa quinta-feira”, disse, visivelmente emocionado.

Na conversa com o pastor Arival, Luciano Camargo contou que sua vida foi transformada, com sua visão de cada aspecto prático sendo mudada para que a adoração a Deus seja uma prioridade: “Sou [um discípulo de Jesus]. E estou levando muito a sério. Não tem como não levar a sério. Depois que você sente isso, tem esse encontro, a sua vida passa a ser mais séria, porque tudo é através, é depois d’Ele. Não tem nada na minha vida que seja antes d’Ele, é sempre depois d’Ele, sabe? Tudo. O amor que eu tenho pela minha mulher, hoje, passa por Jesus. Tudo é diferente”.

Confira a íntegra da entrevista de Luciano Camargo ao podcast do pastor Arival Dias Casimiro:

É lei de Deus: maldição contra o justo vira bênção

Quem diz que o bem não existe e o mundo é essencialmente mau está redondamente enganado. Blasfema quem duvida que Deus seja bom e afirma que o Criador assiste passivamente às misérias mundanas. Apesar dos pesares, o mundo é criação divina e participa de sua essência boa. O bem sempre vence no final e Deus mesmo não quer o mal.

Quem não crê não precisa levar para o lado da fé para entender o que está acontecendo. Santo Tomas de Aquino, o filósofo da razão a favor da fé, deixa claro, em Suma contra os gentios, que Deus é bom (Deus é a própria bondade), então a sua obra também é boa; Deus é o bem de todo o bem; Deus é infinito e inteligente.

Quem diz que o bem não existe e o mundo é essencialmente mau está redondamente enganado. Blasfema quem duvida que Deus seja bom e afirma que o Criador assiste passivamente às misérias mundanas. Apesar dos pesares, o mundo é criação divina e participa de sua essência boa. O bem sempre vence no final e Deus mesmo não quer o mal.

Quem não crê não precisa levar para o lado da fé para entender o que está acontecendo. Santo Tomas de Aquino, o filósofo da razão a favor da fé, deixa claro, em Suma contra os gentios, que Deus é bom (Deus é a própria bondade), então a sua obra também é boa; Deus é o bem de todo o bem; Deus é infinito e inteligente.

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Mas enquanto Dallagnol era atacado em lives combinadas entre togados, engravatados do congresso e jornalistas desesperados, e condenado pela justiça a pagar altas indenizações, o povo fazia depósitos e mais depósitos na conta do deputado cristão, tendo até ultrapassado o valor que teria que arrecadar. O saldo, segundo o deputado, foi destinado a instituições de caridade. Esta semana Dallagnol deu entrevista no programa Roda Viva, que se diz alheio ou apartidário mas vive entrevistando celebridades esquerdistas, e teve a chance de se defender publicamente e desta vez na arena do adversário (o que é bom).

Quanto mais existem ataques a Dallagnol mais ele se fortalece. Parece que a perda de um cargo político, se ela efetivamente se concretizar, não será o seu fim. Pensaram que era o fim a partir das depredações do dia 8 de janeiro e com as prisões dos manifestantes mais violentos. Que nada! Tudo conspira para o verdadeiro bem.

Então, mesmo que o injusto amaldiçoe o justo, a maldição acaba virando bênção. O justo é abençoado. Como diz a Palavra Sagrada, se até os pássaros vivem sob a proteção de Deus, de maneira alguma o melhor da criação ficará desamparado.

Politicamente, chama-se esquerdismo o movimento que ataca o que restou convencionado chamar de “classe dominante” (fundamentalmente a religião cristã, o capitalismo, a classe média e a burguesia, enfim, o espírito de consciência do bem e da prudência que embusteiros chamam de “fascistas”)No início, século XVIII, eram rebeldes e desordeiros contra o que representava o Antigo Regime, que sentaram à esquerda ou à direita do Rei Francês na Assembléia para saber quem era a favor ou contra reformas estruturais.

Este esquerdismo é o mal politicamente encarnado. Ele não vem com tridentes e com cara de mau. Ele é um acidente no curso da existência humana porque a essência do mundo criado é boa, como o próprio Criador. Enquanto o mal vier disfarçado de bem, de misericórdia, de paz e amor, fará o caos na Terra e enganará a muitos com mentiras e falsidades. O mundo jaz do maligno, do enganador, mas a criação divina é boa em si mesma e sempre continuará sendo.

Sergio Renato de Mello é defensor público de Santa Catarina, colunista do Jornal da Cidade Online e Instituto Burke Conservador, autor de obras jurídicas, cristão membro da Igreja Universal do Reino de Deus.

A promessa de Jesus Cristo de que voltará

As promessas de Jesus de retorno após subir aos Céus são uma das crenças fundamentais do cristianismo. Os evangelhos contêm várias referências explícitas de Jesus falando sobre seu retorno.

Em Mateus 24:30, Jesus diz: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” Essas palavras foram ditas por Jesus pouco antes de sua crucificação e ressurreição, enquanto ele estava ensinando aos discípulos sobre o fim dos tempos.

Em João 14:2-3, Jesus disse aos seus discípulos: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos levarei para mim, para que onde eu estiver estejais vós também.” Essas palavras foram ditas durante a Última Ceia, pouco antes de Jesus ser preso e levado para a sua crucificação.

Em Atos 1:11, após a ressurreição de Jesus e sua ascensão aos céus, dois anjos apareceram aos discípulos e disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, virá assim como o vistes partir.” Essa passagem reforça a promessa de Jesus de que ele retornaria à Terra.

Essas e outras passagens das Escrituras Sagradas deixam claro que Jesus fez promessas de retorno após subir aos Céus, e os cristãos acreditam que essas promessas se cumprirão.

A crença na segunda vinda de Cristo é uma das principais razões pelas quais muitos cristãos têm esperança e perseverança em meio às dificuldades e provações da vida.

Jesus, o médico onipotente

Jerusalém estava em festa. Multidões fluíam para a cidade, para uma jubilosa celebração. Jesus, também, deixa a Galileia e sobe as alcantiladas montanhas da Judeia, para festejar com o povo. Ao entrar em Jerusalém, Jesus vai ao tanque de Betesda, onde havia cinco pavilhões, com uma multidão de enfermos, cegos, coxos e paralíticos. A palavra Betesda significa “casa de misericórdia”. Aquele tanque não era propriamente dito um hospital, pois as pessoas que entupiam aqueles cinco pavilhões eram doentes incuráveis, como cegos, coxos e paralíticos. Jesus percorre os corredores desses cinco pavilhões, vendo pessoas amassadas pela vida, feridas pelas circunstâncias, com a esperança morta.

Dentre tantos enfermos, Jesus vê um homem paralítico, que era a maquete do desespero. Jesus sabia que ele estava nessa condição deplorável há muito tempo. Então, Jesus perguntou-lhe: “Queres ser curado?” (Jo 5.6). Em vez de responder sim ou não, o paralítico tangencia e evasivamente responde: “Senhor, não tenho ninguém que me ponha no tangue, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim” (Jo 5.7). Havia um fenômeno admitido no texto, que ocasionalmente, um anjo descia e agitava a água do tangue de Betesda e o primeiro doente que se lançava na água era curado de qualquer doença. Esse homem viu outros sendo curados, mas ele jazia ali a trinta e oito anos, preso ao seu leito. Então Jesus lhe dá uma ordem: “Levanta-te, toma o teu leito e anda” (Jo 5.8). O resultado foi extraordinário: “Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar” (Jo 5.9). Esse episódio traz-nos três verdades gloriosas:

Em primeiro lugar, uma pergunta maravilhosa. Jesus conhecia aquele paralítico. Sabia a quanto tempo estava sofrendo e, também, a causa de seu sofrimento (Jo 5.14). Mesmo sabendo que o problema era humanamente insolúvel, Jesus lhe pergunta: “Queres ser curado?”. A pergunta de Jesus parece, à primeira vista, óbvia demais. Mas, o Senhor queria confrontar esse homem antes de curá-lo. O diagnóstico vem antes do remédio da cura. A resposta do paralítico revelou que além da paralisia, ele estava esmagado por um sentimento de abandono e desvalor. Ele não tinha ninguém. A solidão era sua única companhia no meio de uma multidão de outros enfermos. Família e amigos não se importavam com ele. Está só curtindo sua dor, açoitado pelo chicote da culpa de seus pecados da juventude. Hoje, de igual modo, Jesus pergunta a você: “Queres ser curado?”.

Em segundo lugar, uma ordem maravilhosa. Se a pergunta de Jesus parecia óbvia demais, a ordem parece difícil demais. Tudo que este paralítico mais queria era levantar-se e andar, mas era exatamente o que não conseguia. Porém, aquele que dá a ordem é o Médico onipotente. Há poder em sua palavra. Ele dá uma ordem e o sol pára. Ele ordena e as estrelas aparecem. Ele dá um comando e o mar se acalma. Ele ordena e o vento cessa. O mesmo Jesus que dá a ordem, dá também, o poder para que a ordem se cumpra. Jesus mandou o homem da mão ressequida, na sinagoga de Cafarnaum, estender a sua mão, e a mão foi imediatamente curada. Jesus deu uma ordem a Lázaro para sair do túmulo e a morte soltou as garras de Lázaro e ele ressuscitou. Hoje, semelhantemente, Jesus ordena a você: “Levanta-te… e anda”.

Em terceiro lugar, uma cura maravilhosa. Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. A cura não foi a crediário nem em doses homeopáticas. A cura foi imediata, completa e cabal. Os músculos atrofiados foram tonificados. As articulações enrijecidas foram revigoradas. O corpo esquálido foi remoçado. E o homem que estava prostrado, rendido à sua desdita, sai da Casa de Misericórdia, para uma celebração no templo. Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. O que ele fez, ele continua fazendo. Hoje, você também pode abandonar os andrajos de uma vida marcada pela desesperança. A pergunta de Jesus ecoa aos seus ouvidos: “Você quer ser curado?”.

Hernandes Dias Lopes é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, escritor, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e diretor executivo da Editora Luz para o Caminho.

A promessa de Jesus Cristo de que voltará

As promessas de Jesus de retorno após subir aos Céus são uma das crenças fundamentais do cristianismo. Os evangelhos contêm várias referências explícitas de Jesus falando sobre seu retorno.

Em Mateus 24:30, Jesus diz: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” Essas palavras foram ditas por Jesus pouco antes de sua crucificação e ressurreição, enquanto ele estava ensinando aos discípulos sobre o fim dos tempos.

Em João 14:2-3, Jesus disse aos seus discípulos: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos levarei para mim, para que onde eu estiver estejais vós também.” Essas palavras foram ditas durante a Última Ceia, pouco antes de Jesus ser preso e levado para a sua crucificação.

Em Atos 1:11, após a ressurreição de Jesus e sua ascensão aos céus, dois anjos apareceram aos discípulos e disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, virá assim como o vistes partir.” Essa passagem reforça a promessa de Jesus de que ele retornaria à Terra.

Essas e outras passagens das Escrituras Sagradas deixam claro que Jesus fez promessas de retorno após subir aos Céus, e os cristãos acreditam que essas promessas se cumprirão.

A crença na segunda vinda de Cristo é uma das principais razões pelas quais muitos cristãos têm esperança e perseverança em meio às dificuldades e provações da vida.

AMANDA WANESSA: divulgado novo relatório médico da cantora gospel; CONFIRA

A cantora evangélica Amanda Wanessa, que sofreu um grave acidente de carro em janeiro de 2021, está se recuperando em casa com a ajuda de cuidados médicos especializados.

Recentemente, os advogados do marido da cantora, Dobson Santos, publicaram um relatório médico sobre o real estado de saúde de Amanda, após sua família acusar Dobson de impedi-los de ter acesso a ela.

De acordo com o relatório assistencial, Amanda está estável clinicamente, mas em estado de coma vigil, acamada, com quadriplegia e reflexo de deglutição alterado. Ela respira em ar ambiente e é alimentada por gastrostomia. Apesar do quadro clínico-neurológico grave, o relatório afirma que Amanda vem evoluindo com estabilidade metabólica e hemodinâmica, sem relatos de intercorrências ou agudizações clínicas.

A equipe médica que a acompanha recomenda a manutenção de terapias domiciliares, como fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, além de cuidados gerais de administração da dieta enteral e mudança de decúbito para prevenir lesões por pressão e demais consequências do imobilismo.

Os advogados de Dobson Santos também se pronunciaram nas redes sociais, esclarecendo que, embora Amanda tenha sido transferida para o tratamento domiciliar, todas as normas de visitação e circulação devem ser seguidas. Em hospitais e clínicas, há horários para visitação e permanência no leito da paciente, e a equipe médica tem a obrigação de alertar os familiares sobre essas normas.

Eles também negaram as acusações de que Dobson estaria impedindo o acesso da família de Amanda a ela, afirmando que não é o caso, mas que é necessário que as orientações médicas sejam seguidas. Além disso, estabeleceram dias, horários e quantidades de pessoas para visitação e acompanhamento.

Apesar dos transtornos enfrentados pela família, a situação de Amanda ainda exige cuidados especiais e não há previsão de alta da internação domiciliar, devido à cronicidade do quadro clínico. A cantora continua sendo acompanhada pela equipe médica e recebendo todo o suporte necessário para sua recuperação.

 

A Grande Tribulação e as Dores de Parto do Messias

O termo Grande Tribulação é bem conhecido dos cristãos, especialmente por causa do sermão profético de Jesus nos Evangelhos sobre o fim dos dias. Ele emprega ainda outro termo para se referir ao período que o precede — o princípio das dores — bem conhecido de igual modo. Vamos compreender a origem dessas expressões.

Jesus inicia seu sermão dizendo: “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores” (Mt. 24:6-8). Lucas, escrevendo sobre o mesmo sermão, acrescenta pestes ou epidemias (Lc. 21:11).

Um sofrimento crescente para o mundo

Não é preciso muito para concluir que o mundo contemporâneo já tem vivenciado tudo isso. Se considerarmos que em pouco mais de um século, ocorreram duas guerras mundiais que afetaram todo o planeta, abatendo alguns impérios e levantando outros, em uma escala jamais vista antes na História, podemos deduzir que já temos vivido o princípio das dores. Isso é ratificado por outras catástrofes como as mencionadas por Jesus, tais como a fome crescente, os terremotos cada vez mais frequentes e a recente pandemia. A propósito, enquanto escrevo essas linhas, um grande terremoto acaba de abalar o Oriente Médio, deixando pelo menos 6.000 mortos na Turquia e na Síria, sendo este país já assolado por uma guerra civil que se arrasta há doze anos.

Embora sejam eventos árduos para a humanidade, é necessário que ocorram, segundo Jesus, como sinais preparatórios para sua volta. O princípio das dores é resultado de um mundo em uma espiral descendente — em termos morais e espirituais — em uma direção oposta e cada vez mais distante de Deus, que o conduzirá ao fim dessa era conforme a conhecemos, ou olam hazeh como a chama a tradição judaica.

Não apenas os conflitos individuais, sociais, religiosos, civis e militares são cada vez mais frequentes, porém, a crescente inquietação e tensão que vivemos hoje, em todos os cantos do planeta, conduzirão a humanidade a um caos em todos os sentidos. Esse caos é oriundo da tentativa do homem estabelecer seu governo sobre a Terra sem Deus, o que conduzirá as nações às plenas dores de parto.

As Dores de Parto do Messias

Quando Jesus fala do princípio das dores, Ele está se referindo às Dores de Parto do Messias (Chevlei Mashiach), abundante nos livros dos profetas. Essa mesma palavra no original grego aparece em uma das cartas de Paulo para se referir ao mesmo período, justamente quando ele trata dos tempos do fim e do juízo divino: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1Ts 5:3). Portanto, Paulo faz conexão das Dores de Parto do Messias, na tradição judaica, com o período dos dias do fim, de dor e tormento, conforme profetizado por Jesus.

Jeremias foi um dos que mais profetizou sobre esse tempo futuro de grande sofrimento para seu povo: “São estas as palavras que disse o Senhor acerca de Israel e de Judá: Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz. Perguntai, pois, e vede se, acaso, um homem tem dores de parto. Por que vejo, pois, a cada homem com as mãos na cintura, como a que está dando à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela (Jr. 30:4-7).

As Escrituras fazem menção a esse tempo difícil como sendo de dores de parto para ilustrar a angústia pela qual passará Israel e que resultará na vinda de seu Messias. Este é um tema muito abordado em todo o Velho Testamento, especialmente nos profetas Isaías e Jeremias, mas pouco conhecido dos cristãos não messiânicos. A ideia é de uma mulher que sofre enorme agonia para dar à luz um filho.

Em seu sermão profético, após mencionar o princípio das dores, Yeshua usa a expressão Grande Aflição ou Grande Tribulação para se referir às Dores de Parto do Messias (Mt. 24:21). Entretanto, Ele também não criou esse nome, mas o tomou emprestado do livro de Daniel. Na verdade, Yeshua parafraseia as palavras do anjo Gabriel em Daniel 12:1, afirmando que esse tempo de aflição será inigualável na história de Israel e do mundo.

O fim da presente era

O mundo da presente era, conforme o conhecemos, continuará de mal a pior. O termo “princípio das dores” nos leva a concluir que esses eventos trágicos irão aumentar a proporções cataclísmicas, imergindo o mundo em um completo caos, com Deus excluído pelos homens de suas sociedades, um ambiente perfeito para o domínio autoritário e profano do anticristo, opressivo, manipulador e controlador, privado de qualquer tipo de liberdade. De certo modo, não devemos nos surpreender com essa perspectiva, pois o próprio Jesus afirma que o mundo jaz no maligno, bem como tudo que lhe diz respeito.

Conforme predito pelo próprio Senhor, a perseguição aos judeus e aos cristãos (gentios enxertados na Oliveira Natural) aumentará intensamente, o que já pode ser visto e sentido em todo o mundo. A recente Lista Mundial da Perseguição 2023 mostra que hoje já são mais de 360 milhões de cristãos perseguidos no mundo, uma cifra que cresce a cada ano de modo assustador. Isso se espalhará por todos os países e já está alcançando o Ocidente de modo veloz; é bíblico e não se trata apenas de uma questão de região geográfica. Os tempos angustiosos preditos por muitos profetas, pelo Senhor e pelos apóstolos estão a caminho para Israel e para as nações. Todavia, Yeshua nos motivou a guardar a fé e a nos exultar diante deles, pois, quando chegassem, nossa redenção estaria próxima. Maranata!

Por que o homem mau prospera e permanece impune?

Todo mundo já se fez essa pergunta, de forma aberta ou não. Ela pode levantar outras questões de cunho ético, filosófico e até religioso, o que não é meu objetivo. Tampouco tenho a pretensão de respondê-la de modo peremptório. Apontarei apenas para possíveis respostas nas próprias Escrituras, o firme fundamento da fé cristã.

Sim, esse assunto foi abordado há milênios porque homens de Deus, íntegros e piedosos, também foram afligidos pelo mesmo questionamento. Eles o fizeram de várias formas e lamentos. É uma pergunta legítima e tem sido feita desde que o homem foi colocado na face da Terra.

O maligno Hamã

O livro de Ester conta a história de Purim, na qual o maligno Hamã é um dos atores principais. Ele é alçado à posição de maior proeminência do império persa, abaixo apenas do rei; uma espécie de primeiro-ministro do maior império do mundo à época. Ao ser promovido, usa seu poder único para perseguir os judeus, em especial Mordecai por se recusar a curvar-se perante ele. Não consegue esconder seu ódio e extravasa seus intentos homicidas para exterminar um povo por completo. Enquanto persegue e maquina o mal, parece prosperar ainda mais em honra e poder.

Hamã era o tipo de homem que usa os que estão a sua volta apenas para autopromoção e pisa nos que são inúteis a seus propósitos perversos. Mordecai, embora sendo um homem de fé, certamente foi afetado pela aparente prosperidade e impunidade de Hamã. O fato de Mordecai ter denunciado uma trama para matar o rei, livrando-o de seus potenciais assassinos, e não ter recebido nenhum reconhecimento em troca, somente aumentou essa sensação de injustiça. É lógico pensar que foi tomado por tal sensação, especialmente ao ver Hamã prosperando na corte e com o favor do rei.

No entanto, como sabemos, o fim de Hamã não foi o que ele esperava. Sua soberba chegara ao ponto máximo antes de sua vergonha, conforme diz Salomão: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Provérbios 16:18). A sorte muda do dia para noite quando sua verdadeira face é exposta e termina enforcado na forca que ele mesmo projetou para Mordecai. Seu tempo de aparente prosperidade, perversidade e impunidade chegara ao fim. Deus disse: basta!

Riqueza e honra são passageiras

Jó, em seus questionamentos intermináveis ante o sofrimento, perguntou a Deus: “Por que razão vivem os ímpios, envelhecem e ainda se tornam mais poderosos? […] O castigo de Deus não está sobre eles” (Jó 21:7,9). Asafe, o salmista, foi acometido do mesmo sentimento ao afirmar: “tive inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios”; e “são assim os ímpios; sempre em segurança e as suas riquezas aumentam” (Salmo 73:3,12). Jeremias faz ecoar a pergunta de Jó ao dizer: “Por que prospera o caminho dos ímpios: Por que vivem em paz todos os que procedem perfidamente?” (Jeremias 12:1). Mordecai, no reino persa dominado pela maldade de seu primeiro-ministro, conhecendo essas Escrituras que eram anteriores a ele, deve ter meditado nelas ao pensar na prosperidade de Hamã. Ele se identificou com Jó, Asafe e Jeremias, assim como nós nos identificamos hoje perante tanta injustiça.

Entretanto, o fim do homem mau é terrível, um mergulho na escuridão eterna, longe de Deus e de toda sua luz, seu fim é de pavor e lágrimas. O próprio Asafe parece responder sua pergunta ao dizer: “Certamente, tu os pões em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição. Quão repentinamente são destruídos, totalmente consumidos de terrores!” (Salmo 73:18-19). Foi assim com Hamã. Sua riqueza e honra eram passageiras. Toda a fortuna e fama acumuladas não passavam de um castelo de areia próximo às ondas do mar. Foi envergonhado, enforcado e todos seus filhos com ele. Não lhe sobrou nada no final, exposto à miséria humana, ao terror e às trevas perenes.

Bem-aventurados os que temem a Deus

Por mais que os homens maus nos fustiguem e pareçam prosperar, estão condenados não somente ao fracasso, mas a um fim calamitoso como foi o de Hamã. Não devemos olhar para a momentânea prosperidade do ímpio, mas, sim, temer e obedecer a Deus, pois grande recompensa há nisso. Salomão, no auge de sua sabedoria divina, conhecia esse questionamento que aflige a humanidade e escreveu seu parecer inspirado pelo alto: “Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que são reverentes diante dele. Mas ao ímpio não irá bem, e ele não prolongará os seus dias; será como a sombra, visto que não teme diante de Deus” (Eclesiastes 8:12-13). Como mostra o destino de Hamã, assim se dará com todo aquele que não teme a Deus e pratica o mal crendo que permanecerá impune.

O fim da história, em especial o destino de Hamã e o destino de Mordecai, me faz lembrar as palavras do profeta Malaquias: “No dia em que eu agir, diz o Senhor dos Exércitos, eles serão o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece. Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem” (Malaquias 3:17-18 – NVI).

Polícia chinesa tortura cristão idoso por 24 horas

O “irmão Wang”, como é conhecido na Igreja da Abundância, na China, foi preso por policiais disfarçados, na manhã do dia 1º de março.

As autoridades chegaram com um veículo não policial ao seu local de trabalho e o levaram a um pequeno hotel. Wang teve as mãos e os pés amarrados a uma cadeira, onde começou a ser ameaçado.

De acordo com notícias do China Aid, o objetivo dos policiais era forjar acusações contra os pastores da igreja que já estão presos.

Por se negar a dizer qualquer palavra contra seus líderes, Wang foi torturado durante 24 horas. Mesmo assim, ele não traiu a liderança.

Mais detalhes sobre a tortura

Amarrado à cadeira, o irmão Wang foi violentamente atacado, sem poder dormir, comer ou beber água.

Enquanto isso, sua família, que estava preocupada com seu sumiço, o procurava em todos os lugares, até que decidiram chamar a polícia.

Foi quando souberam que Wang havia sido levado por oficiais de segurança nacional do Departamento de Segurança Pública de Chanba. As autoridades libertaram Wang na manhã de 2 de março.

Perseguição à Igreja na China

Há relatos de outros cristãos, membros da Igreja da Abundância, que foram torturados enquanto a igreja era investigada.

No dia 17 de agosto de 2022, a Delegacia de Polícia de Xi’an Shilipu prendeu três pessoas sob a acusação de “fraude”.

Os pastores Lian Changnian e Lian Xuliang, seu filho e Fu Juan, que é membro da igreja foram mantidos sob “prisão domiciliar” num local determinado pelas autoridades chinesas.

Suas famílias não receberam avisos ou atualizações sobre eles até seis meses depois. Os três foram torturados durante o confinamento.

Cristãos chineses pedem orações

De acordo com o China Aid, é comum na China continental que oficiais de segurança nacional e policiais infrinjam leis, abusem do poder e violem as leis de direitos humanos.

Os problemas são graves em algumas regiões e Shaanxi é uma delas. “Mas, a Igreja da Abundância de Xi’an acredita que Deus é bom”, disse um líder cristão perseguido no país.

“Estamos dispostos a nos sacrificar pela nossa fé em Jesus e estamos intercedendo para que a justiça de Deus se manifeste entre nós”, concluiu.