Igreja Batista Shalom de Santa Inês celebra 12 anos de ministério

A Igreja Batista Shalom, de Santa Inês, realizou no ultimo final de semana, um culto festivo de Ação de Graças em comemoração aos seus 12 anos de ministério.

“Foi uma benção do céu! Primeiramente queremos agradecer a Deus, por mais um ano de bênçãos, aos nossos convidados, que puderam estar presentes, e aos membros e departamentos, que se engajaram nas apresentações da noite. Foi uma noite abençoada, com muito louvor e adoração”, disse o Bispo Cristiano

A ministrações ficaram por conta do irmão Jimison Barbosa que ministrou na sexta-feira, no sábado foi a vez da Missionaria Iza Nunes e no domingo foi o encerramento com a ministração do Bispo Cristiano.

Na programação festiva houve momentos de louvor com os grupos locais e convidados e também houve apresentação de peça teatral.

O “4º animal de 10 chifres” na profecia de Daniel é um reino que vai devorar a Terra

“…quis saber sobre os dez chifres da sua cabeça e sobre o outro chifre que surgiu para ocupar o lugar dos três chifres que caíram, o chifre que era maior do que os demais e que tinha olhos e uma boca que falava com arrogância.” (Daniel 7.20)

Pode parecer um pouco complicado, mas o contexto vai nos ajudar a entender o que está por trás dessa simbologia.

Primeiro, é importante saber que o livro de Daniel é histórico e profético ao mesmo tempo. E o seu “caráter escatológico” revela o propósito de Deus para o mundo.

O profeta traz revelações através de sonhos, visões, sinais, símbolos e números. E em todo o tempo, é possível perceber que Deus está no controle de todas as coisas, até nos mínimos detalhes, governando e julgando as questões humanas.

Contexto histórico

Daniel escreveu o livro durante todo o período do exílio babilônico, por volta de 600 a.C., sob o reinado de Nabucodonosor. Passou pelo período em que os impérios da Média e da Pérsia derrubaram a Babilônia, ocupando então o lugar de potência mundial, com uma cultura totalmente diferente.

Os babilônios tinham parentesco com os semitas, mas os medos e os persas eram ligados aos povos hindu-europeus. Falavam uma língua diferente e eram ainda mais severos em suas leis. Atualmente, os persas são as pessoas que vivem no Irã.

Sobre o sonho de Daniel

No capítulo 7, onde está o nosso texto de referência, conta sobre as visões e sonhos que Daniel teve naquela ocasião. Só é possível desvendar a questão dos chifres, compreendendo todo o contexto da revelação.

Ele viu “os quatro ventos do céu agitando o grande mar e quatro grandes animais subindo desse mar”. (Dn 7.2-3).

Sobre a simbologia do vento

Toda vez que aparece a palavra “vento” numa profecia, quer dizer que haverá movimentos políticos e diplomáticos que vão afetar a humanidade. Veja isso através de uma das profecias de Jeremias:

“Assim diz o Senhor dos Exércitos: Vejam, quebrarei o arco de Elão, a base de seu poder. Farei com que os quatro ventos, que vêm dos quatro cantos do céu, soprem contra Elão.” (Jeremias 49.35-36)

Ou seja, Elão que era um distrito babilônico naquela época, se dispersou, seus líderes foram destruídos e os exilados foram espalhados pelo mundo. Quer dizer que o “vento” é uma sentença de Deus contra algum reino ou liderança política.

E o que o vento faz? Ele desorganiza tudo, ele espalha todas as coisas, nesse caso, pessoas. Essa é a simbologia do vento dentro de uma profecia.

E quando Deus sopra uma sentença contra uma nação, o povo sente essa ventania em forma de tempos difíceis — que pode envolver tempos de guerra, crise de refugiados, problemas econômicos e insegurança alimentar.

Ventos do céu agitando o grande mar

Quando Daniel teve essa visão, ele via a humanidade agitada. Sua visão era sobre os povos, sobre as pessoas. Veja como o profeta Isaías também falou sobre isso:

“Ah! O bramido das numerosas nações; bramam como o mar! Ah, o rugido dos povos; rugem como águas impetuosas!” (Isaías 17.12)

Então, quando o agir de Deus [representado pelos quatro ventos do céu], agita as nações [que são representadas pelo mar], quatro grandes reinos se levantam [que são representados pelos animais].

Veja que isso não acontece de uma só vez. Cada reino permanece durante um tempo. Segundo o teólogo Luiz Sayão, em seu programa Rota 66, os quatros reinos são Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma.

Primeiro animal — Leão

Parecia um leão [animal majestoso] e tinha asas de águia, conforme Daniel 7.4 — é a Babilônia. E, possivelmente, as “asas de águia” indicavam sua grandeza e glória.

Lembrando que essas “asas” foram arrancadas quando Nabucodonosor passou a viver como um boi, comendo capim. Veja alguns detalhes da profecia:

“Eu o observei até que as suas asas foram arrancadas, e ele foi erguido do chão de modo que levantou-se sobre dois pés como um homem, e recebeu coração de homem”. (Daniel 7.4)

Essa passagem indica o momento em que termina o período de “sete tempos” da punição contra o rei, por conta do seu orgulho. Ele realmente viveu como um animal durante sete anos, para que reconhecesse a soberania de Deus.

Segundo animal — Urso

Parecia um urso e tinha entre os dentes três costelas, conforme Daniel 7.5 — é a Medo-Pérsia e estas três costelas são três conquistas: Babilônia, Lídia e Egito. Lembrando que foi a união do Reino da Média com a Pérsia [atual Irã] que originou o Reino Medo-Pérsia.

Terceiro animal — Leopardo

Parecia um leopardo [animal veloz e feroz], com quatro asas e quatro cabeças, conforme Daniel 7.6 — é a Grécia.

As quatro asas, segundo alguns estudiosos, simbolizam a velocidade com que “Alexandre, o Grande” conquistou o mundo e fundou a Alexandria.

Após sua morte, porém, na ausência de herdeiros, o império foi dividido em quatro setores e seus governadores foram: Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu. Os quatro eram generais de Alexandre.

Quarto animal — 10 chifres

Era diferente dos demais e tinha dez chifres. Aterrorizante, assustador e poderoso, conforme Daniel 7.7. É uma referência a Roma.

A divisão do Império Romano começou com a invasão de tribos bárbaras. Há quem diga que as tribos foram 10.

Voltando ao tema dos 10 chifres

Quando Daniel teve essa visão, a Babilônia ainda era uma potência mundial. É importante destacar o capítulo 2 de Daniel, que fala sobre o sonho do rei Nabucodonosor.

No sonho, havia uma estátua feita de ouro, prata, bronze e ferro. Esses elementos são equivalentes aos animais. A cabeça de ouro representava a Babilônia, o leão. É por isso que o rei ficou envaidecido e passou a exigir a adoração do povo.

O peito e os braços de prata representavam a Pérsia, o urso. O ventre e os quadris de bronze representavam a Grécia, o leopardo. E as pernas de ferro, com os pés — parte de ferro e parte de barro — representavam Roma, o quarto animal que tinha 10 chifres.

Cabeça de ouro — Leão — Babilônia

Peito e braços de prata — Urso — Pérsia

Ventre e quadris de bronze — Leopardo — Grécia

Pernas de ferro e pés de ferro e barro — 10 chifres — Roma

Sobre os 10 chifres

O texto que estamos estudando mostra alguns detalhes bem interessantes. Vamos relembrar aqui:

“…quis saber sobre os dez chifres da sua cabeça e sobre o outro chifre que surgiu para ocupar o lugar dos três chifres que caíram, o chifre que era maior do que os demais e que tinha olhos e uma boca que falava com arrogância.” (Daniel 7.20)

O outro chifre pequeno que surgiu entre os dez que já existiam, ocasionou a retirada de três chifres (Daniel 7.8).

Lembrando que “chifre” na Bíblia representa poder, liderança e governo. As cabeças simbolizam nações ou reinos. Então, tudo indica que estamos falando de governantes que, naquela época, eram chamados de reis e, hoje em dia, são mais conhecidos como presidentes.

O cumprimento da profecia sobre o pequeno chifre, para aquela época, pode ter sido cumprida na figura de Antíoco Epifânio, que chegou a sacrificar porcos no Templo.

Mas, sabemos que o capítulo 7 do livro de Daniel está falando também sobre o fim dos tempos. E, como sempre devemos relembrar, as profecias podem ser cumpridas na época em que foram anunciadas e também num futuro distante.

Veja que Daniel dá mais explicações sobre a profecia dos 10 chifres:

“O quarto animal é um quarto reino que aparecerá na terra. Será diferente de todos os outros reinos e devorará a terra inteira, despedaçando-a e pisoteando-a. Os dez chifres são dez reis que sairão desse reino. Depois deles um outro rei se levantará, e será diferente dos primeiros reis. Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os seus santos e tentará mudar os tempos e as leis. Os santos serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e meio tempo”. (Daniel 7.23-25)

Perceba que os 10 chifres estão relacionados ao quarto animal, que representa o Império Romano. E como vamos entender essa profecia para o tempo do fim, se esse reino não atua mais?

Império romano nos dias de hoje

Segundo o professor Luiz Sayão, embora o mundo não seja mais controlado pelo Império Romano, como antigamente, ele ainda vive sob a influência dele.

Nenhum outro grande império foi levantado desde então. Dizemos que o mundo é globalizado, mas ainda existem vários poderes.

A Bíblia diz que vai chegar o tempo em que o poder estará novamente nas mãos de um único reino e que tudo será centralizado num único líder, que as Escrituras chamam de Anticristo — o pequeno chifre que cresceu (Dn 7.8).

10 chifres nos dias de hoje

Podem estar representados na figura de 10 nações, líderes ou blocos que se unem por um mesmo propósito. Contextualizando a profecia, o chifre pequeno que se une a eles, faz com que três sejam derrubados.

Essa nação ou esse líder cresce ao ponto de dominar a todos, realizando então o que diz a Palavra: “Ele vai guerrear contra os santos”, ou seja, haverá uma intensa perseguição aos cristãos, no mundo inteiro.

Falará contra o Altíssimo e tentará mudar os tempos e as leis. Imagine um governo global anti-Deus lidando com datas cristãs como o Natal (nascimento de Jesus) e a Páscoa (ressurreição).

Além disso, no livro de Apocalipse, existem profecias com as mesmas informações sobre o tempo do fim.

Resumindo

O texto que acabamos de estudar é escatológico e a simbologia dos chifres nos remete a pensar em movimentos e alianças políticas que ainda vão acontecer. Ou, até podem já estar acontecendo em nossa geração, de alguma forma, preparando o cenário para o tempo do fim.

Seja como for, esse quarto reino que se levantará — através de acordos entre as nações e seus presidentes — não vai resistir ao poder de Deus. Veja o que a Bíblia diz:

“Mas o tribunal o julgará, e o seu poder será tirado e totalmente destruído para sempre. Então a soberania, o poder e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão entregues nas mãos dos santos, o povo do Altíssimo. O reino dele será um reino eterno, e todos os governantes o adorarão e lhe obedecerão.” (Daniel 7.26-27)

E esse foi o estudo desta semana. Espero que tenha tirado a sua dúvida e também colaborado para o seu crescimento espiritual. Beijo no coração e até a próxima, se Deus quiser!

Por Cris Beloni, jornalista cristã, pesquisadora e escritora. Lidera o movimento Bíblia Investigada e ajuda as pessoas no entendimento bíblico, na organização de ideias e na ativação de seus dons. Trabalha com missões transculturais, Igreja Perseguida, teorias científicas, escatologia e análise de textos bíblicos.

Intimado por dizer que menino é menino, evangélico desmascara a Globo

No ano passado o então vereador Airton Souza, da cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, foi intimado a depor depois de dizer que “menino é menino e menina é menina”, em um vídeo para apoiar o pastor Jorge Linhares, que na época também foi intimado por defender visão Bíblica sobre sexualidade.

Em seu quinto mandato, agora concorrendo à Câmara dos Deputados, o evangélico comentou a entrevista do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ao Jornal Nacional, que aconteceu nesta segunda, 22 de agosto.

Airton Souza lembrou que a emissora tem uma programação voltada para a desconstrução da família, sendo favorável ao aborto, a ideologia de gênero e promoção de pautas progressistas. Ele disse que a entrevista de Bolsonaro deixou claro de que lado os evangélicos devem estar.

Rede Globo

A Globo tem sido alvo de muita crítica dos evangélicos, pois tem promovido temas contrários aos valores cristãos e na sua programação por diversas vezes buscou ridicularizar os evangélicos.

Além disso, a emissora recebeu R$ 6,2 bilhões durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT), no período entre os anos de 2003 e 2014.

Neste período governaram Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

“Menino é menino”

No dia 28 de setembro, o vereador recebeu um mandado de intimação da 4ª Delegacia de Polícia de Canoas em seu gabinete na Câmara Municipal de Vereadores.

Depois que prestou depoimento, Airton registrou um vídeo na frente da delegacia dizendo que saíram de lá reafirmando aquilo em que acreditam e vão continuar a propagar sobre as verdades de Deus.

Assista:

O tempo de Deus… é perfeito

Esses dias, meu pai nos relembrou de algo que sempre acontecia quando éramos crianças, não que tivéssemos esquecido, mas é algo que fica guardado na memória e não costumamos visitar essa lembrança o tempo todo. Quando pequenos, eu e meu irmão, acompanhamos meus pais em muitas viagens a diversas igrejas de diversas cidades, mas como boas crianças chatas, a gente nem sempre queria ir; a frase do meu pai em toda viagem era a mesma: Matheus e Mariana, o nosso Deus é um Deus de surpresas. E, invariavelmente, acontecia algo naquela viagem que nos surpreendia, voltávamos felizes animados. Porém, na viagem seguinte, a coisa toda se repetia, voltávamos a reclamar que não queríamos ir.

Por que estou contando isso? Bom, quero dizer que ainda que vivamos a mesma coisa repetidas vezes, mesmo quando ouvindo clichês de novo e de novo, conselhos que já ouvimos outras vezes, enfim… Nossa maior tendência é de retornar o mesmo ciclo: vamos reclamar.

Quantas vezes já ouvimos falar sobre o tempo de Deus? Sobre o momento Dele de agir, sobre Ele saber a hora certa, sobre o fato de que nosso tempo não é igual ao do Pai? Eu posso afirmar que ouvi isso incontáveis vezes, e ainda assim, quando estou esperando algo, quando algo precisa se resolver, quando me vejo em uma situação desesperada, volto a ter dificuldade em entregar totalmente minha confiança a Deus. Quero que as coisas aconteçam logo, que deem certo, que tudo se resolva, não quero esperar por algo que tenho sonhado, planejado, lutado, orado.

Ouvi uma frase outro dia que me fez pensar sobre essa nossa ânsia de ver acontecer logo: “O que você está vivendo hoje, Deus sonhou e planejou pra você.” Talvez você não esteja na fase que gostaria, talvez você pense que já está mais do que na hora de tudo mudar, no entanto, Deus sabe o que está fazendo. Ele sabe as lições que precisamos aprender, Ele sabe o que precisamos para crescer, amadurecer, fortalecer a nossa fé, Ele sabe onde vamos gerar mais frutos, onde vamos florescer. E às vezes, mesmo em meio ao deserto, encontramos oásis, lindos, cheios de vida.

Eu não sei o que Deus tem para sua vida, até porque muitas vezes eu nem mesmo sei o que Ele tem na minha enquanto estou vivendo meu agora, mas confio que Ele sabe, confio que Ele age para o bem daqueles que O amam. Confio que mesmo que eu esteja perdida, com medo, incerta e me sentindo sozinha, Ele sabe muito bem a localização de tudo, Ele age com certezas e nunca, nunca nos deixa só! É fácil confiar e se entregar? Não, pelo menos para mim não é nada fácil, mas não custa tentar. Entregue seus medos, incertezas e dúvidas nas mãos do único que pode te trazer a paz que excede todo entendimento. Uma coisa é certa: vale a pena!

Mariana Mendes, casada com Leandro, autora de O Relógio de Nina. Membro da IAP do Parque. Filha do Pai e filha de pastor. Apaixonada por livros, por culinária e por observar os detalhes da vida, a fim de enxergar a rotina com novos olhares.

Um grande impacto é apenas consequência de um grande coração

“Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade.” Atos 13:22

Deus acredita em pessoas comuns. Enxerga além do estereótipo, rompe limitações e escolhe justamente aqueles que fazem parte de uma paisagem corriqueira. A verdade é que a religião não suporta um Deus que é capaz de separar alguém tão improvável para reinar sobre as circunstâncias e provar tamanha benevolência quando o cenário parece desfavorável.

É interessante mergulhar na história de Davi e perceber que, mesmo no anonimato, Deus conhece o coração do homem. Provavelmente, quando Samuel questiona a Jessé em 1 Samuel 16:11 sobre os filhos, Davi foi o último a ser lembrado, talvez pela ótica de Jessé não era relevante a ponto de ser alguém ungido, por ser apenas um menino e por estar ocupado com o apascentamento das ovelhas. Parece óbvio, mas Deus contradiz o padrão do homem. Ele escolhe a quem quer e como quer, independentemente de qualificações ou capacidades que ornam como características pessoais.

Dormir o sono da indiferença, é perder, aos poucos, a sensibilidade de discernir aqueles que possuem um coração segundo o coração de Deus, simplesmente por permitirmos que a neblina ofusque o brilho dos olhos e roube a nossa atenção para aqueles que são mais capazes, úteis e qualificados. Estes não estão preocupados em fazer a vontade de Deus, tampouco ser mais parecido com Ele, mas querem a todo o custo serem melhores que os outros, numa busca desenfreada por causar um grande impacto, pois a autoconfiança sobrepuja a dependência de Deus.

O coração petrificado, não se sensibiliza, não se comove com o outro, ao contrário, o ego grita autossuficiência. Vale o que eu faço, não importa quem eu sou é o pensamento errôneo daqueles que confiam em si mesmos. O desinteresse de alguém que não está preocupado em ser o mais parecido com a pedra angular, de maior referência, que é Cristo, sempre desprezará as pessoas que Deus coloca pelo caminho.

Um grande impacto na vida de outrem é fruto que antecede um grande coração. O que conta para Deus não é o que aparentamos ser, mas quem de fato somos. Ele não se impressiona com o nosso desempenho exterior ou bom comportamento, mas com as intenções do coração. O farisaísmo disfarçado de boa aparência é belo por fora, mas vazio por dentro. Homens dão valor a embalagem, Deus valoriza o conteúdo.

Davi cresceu e tornou-se um Rei reconhecido em Israel, não porque impactou com os grandes feitos, mas por expressar um coração segundo o coração daquele a quem o escolheu ainda quando estava atrás das ovelhas. Deus é especialista em escolher pessoas comuns e improváveis que, aos olhos dos outros não chegariam muito além, e surpreender manifestando o seu poder inenarrável de transformar os bastidores em palco principal para demonstrar que pode fazer de meninos uma referência para uma nação inteira e experimentar o extraordinário no tempo oportuno. Deixe que o grande impacto seja apenas consequência de alguém que teve um grande coração. Na história, seja aquele que impactou por ser parecido com Ele e não por fazer qualquer coisa para parecer qualquer pessoa.

Matheus Grismaldi é escritor, missionário e assessor de comunicação e imprensa em Angola, África. Também integra equipe de plantações de Igrejas, dedica-se ao discipulado, apaixonado pelo Evangelho e faz parte da liderança na Igreja Videira, Vinha Angola. É o filho caçula de três irmãos, nascido em lar cristão, natural de São Paulo, carrega o sonho de ver uma geração vivendo a grande comissão e missões transculturais.

Batistas ucranianos tentam se reorganizar enquanto guerra fecha igrejas

De acordo com o presidente e pastor da Igreja Journey em Lviv, Yaroslav Pyzh, desde que a guerra começou há seis meses, cerca de 400 igrejas batistas, que ajudam pessoas deslocadas internamente, foram perdidas.

“O verdadeiro desafio é semelhante ao desafio de Neemias. Não é só reconstruir os muros de Jerusalém. Está reconstruindo a nação de Israel, de adorar a Deus… É a mesma coisa aqui na Ucrânia”, disse Pyzh.

Assim, a União Ucraniana de Igrejas de Batistas Cristãos Evangélicos informou que dezenas de pastores das cerca de 2300 congregações batistas na Ucrânia foram forçados a deixar muitas áreas destruídas pela guerra.

“Nosso principal desafio no futuro, quando a guerra acabar, é diminuir a lacuna na liderança que perdemos. Infelizmente, quanto mais tempo a guerra passar, maior a lacuna vai ser”, continuou ele.

Além disso, Pyzh acredita que a maior coisa que a comunidade tem nesses momentos de ser bombardeada é o medo e a desesperança, de modo que os únicos que podem aliviar e trazer esperança aos desesperados são pastores, igrejas e cristãos.

Portanto, de acordo com Evangelical Focus, para ser mais eficaz, a UBTS não está lidando diretamente com a ajuda humanitária, como fizeram nos primeiros meses da guerra, e apoiando o trabalho de seis centros de We Care em todo o país.

“A ideia básica dos centros de acolhimento é fornecer uma plataforma para que as igrejas cooperem entre si para atender a comunidade. Não é apenas responder às necessidades da guerra, mas realmente criar algo que possa ficar dentro da comunidade por muito tempo”, explicou Pyzh.

Levando uma ‘Luz de Esperança’ até os confins da terra

Em janeiro de 1987, ainda com 22 anos eu recebi a notícia de que a multinacional francesa, situada em um prédio da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro e com muitas filiais no país, na qual eu trabalhava e projetava uma carreira promissora estaria se despedindo do Brasil naquele ano. Eu pude ver a tristeza e o constrangimento do presidente da empresa ao me comunicar que eu estava sendo desligado naquele momento. Não havia mais o que fazer, a não ser lamentar. Nós havíamos nos tornado muito amigos, mas, agora era hora de buscar novos desafios.

Quando ele saiu da minha sala – apesar de tão jovem eu ocupava a Gerência Comercial da empresa – eu olhei para o céu através daquela grande janela de vidro e ouvi a voz de Deus me dizendo claramente o que registra o Salmo 2:8 ARC “Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão.” E eu pedi, e eu desejei ir às nações, não sabia como e nem quando isso aconteceria, mas aconteceu e eu já fui a muitas nações, porém, agora, passados 37 anos, me sinto tão jovem quanto naquele dia, para ir às nações que Deus determinar que eu vá. E a mesma voz de anos atrás continua sussurrando aos meus ouvidos: “Pede-me e eu te darei as nações…”.

Não pude resistir e durante os dois anos de pandemia eu fui literalmente a mais de 20 nações com as quais estabeleci, virtualmente, conexões com pastores, líderes, Igrejas, sendo a maioria deles jovens e órfãos que clamavam por um pai e eu acabei assumindo a paternidade de muitos filhos espirituais ao redor do mundo.

Eu confesso para você, leitor, que o meu coração estava decidido a atender o clamor que vinha da Ásia, especialmente da Índia, Paquistão, Bangladesh, Mianmar e Singapura. E eles estavam me esperando. Foi quando, semelhantemente ao que aconteceu com Paulo, ao ir para Ásia, o Espírito Santo o impediu (Atos 16:6-10). Eu também me senti impedido de ir à Ásia porque havia um clamor na África Oriental que foi ouvido pelo Espírito Santo, que imediatamente me impulsionou, me encorajou e proveu recursos para que eu comprasse a passagem aérea, aplicasse solicitações para os vistos, contratasse um seguro de viagem e continua provendo o que está faltando naturalmente.

Agora falta menos de um mês para eu iniciar a viagem missionária para Uganda, Ruanda, Bukavu (na República Democrática do Congo) e Kitale (no Quênia).

Agradeço aos nossos parceiros na Missão que com sua contribuição estão prontos para ir comigo até os confins da terra para levar uma Luz de Esperança para essas Nações.

Juntamente com Igrejas do Brasil, Uganda, Quênia, Ruanda e República Democrática do Congo estão jejuando e orando durante 40 dias desde o dia primeiro de agosto para que o Senhor nos abençoe em tudo e profetizando curas, milagres, salvação, mudança de sorte e o quebrar de jugos daqueles que ainda estão cativos. Estamos vivendo a Palavra Profética que nos foi liberada dizendo que as coisas que estão estagnadas em nossas vidas Deus fará fluir. E assim será! Jesus nunca falhou e nunca deixou faltar nada, ao contrário, Ele multiplicou o pouco que estava disponível. Nestes 40 dias de oração e jejum estamos vivendo um tempo de multiplicação sobrenatural.

Nós estamos cumprindo o IDE. O “IDE” é para todos!

Uma longa jornada

O Pastor Ivan Ssenyonga, que também é médico me receberá no aeroporto em Entebbe, e viajará toda a jornada comigo. No dia seguinte à minha chegada, viajaremos para Ruanda e Congo. Em Ruanda, encontraremos o Pastor Corneille e outros e teremos a oportunidade de treinar pastores e líderes. Já na República Democrática do Congo, passaremos poucos dias em Bukavu, Sud Kivu, para encontrar os Pastores Bashise Bisese Emannuel, família e Igreja e visitaremos os projetos de escolas e orfanatos. Também teremos o prazer de visitar o Pastor Manegabe Kanigi, nosso amigo de longa data, e sua linda família e Igrejas. Ele já plantou mais de 180 Igrejas na região e está nos aguardando ansiosos para partilhar algum ensinamento e dons.

No dia 15 de setembro já estaremos de volta a Uganda, no Orfanato e Igreja Light of Hope. O Pastor Oketcho Simon Peter em Nawempity, Luuka, Iganga reuniu um grupo de Pastores e estão organizando 4 dias de Avivamento e Avanço, workshops de treinamento, visitas etc. Lá, também, o Pastor e médico Ivan Ssenyonga atenderá as crianças do Orfanato e a comunidade local. Até agora mais de 500 pessoas estão cadastradas para atendimento médico.

A nossa grande dificuldade é conseguir doações de medicamentos, aparelho para aferir pressão arterial, glicemia, oxímetro, máscaras, luvas etc, pois a região é muito precária e tudo é muito caro por lá.

Posteriormente, de 19 a 21 de setembro estaremos em Butema, no Condado de Bugiri, onde o Pastor Kakala Moses estará nos esperando. Pastores e Líderes de Butema e das regiões adjacentes nos aguardam e haverá grande celebração. O Reverendo Sila Simali virá de Mbale e nos encontrará para seguirmos juntos até o final da jornada. De lá iremos atravessar a fronteira em direção ao Quênia.

Em Kitale, cruzando a fronteira, contamos com o apoio e a coordenação do querido Pastor Moses Kwanuti e sua equipe. Eles estão organizando de 22 a 25 de setembro, quatro dias de treinamentos, celebrações, visitas e conferências de avivamento e poder.

Outros Pastores de diferentes regiões do Quênia se unirão a nós. Durante estes dias também haverá atendimento médico à Comunidade Local.

A parceria em oração é necessária, pois, muitos têm clamado em Nairobi, Migori, Kisumu, Kisii,  Mombaça e na região das Tribos Massai, ainda no Quênia, para que eu os encontre a fim de realizar treinamentos, cruzadas e conferências, porém, nos faltam recursos e tempo para atender a todos.

Que o Senhor do impossível faça como Ele desejar.

Agradecimentos

Eu não me canso de agradecer ao Reverendo Sila Simali que está fazendo o impossível e se doando ao máximo para que tudo aconteça de acordo com a vontade de Deus e organizando a próxima etapa da viagem em Mbale, que é a sua cidade natal e nas regiões vizinhas em Nyondo, Manafwa e adjacências com o apoio dos Pastores locais.

Ele também está apoiando o Apóstolo Whelike Peter que está cuidando dos preparativos para nos receber em um lado da região de Namisindwa enquanto o Pastor Patrick Tsetembi trabalha arduamente com os Pastores na área rural em outra parte de Namisindwa para também nos receber, a partir de 25 de setembro até 03 de outubro quando viajaremos para Kampala. Assim chegaremos ao final da jornada ficaremos lá três dias atendendo às Igrejas locais em suas necessidades e eu retornarei ao Brasil no dia 06/10.

Agradecemos desde já a todos, no Brasil e do exterior que generosamente têm se engajado nesta Missão e que têm enviado suas contribuições. Oro para que Deus te prospere sobrenaturalmente e nunca te falte nada. Essa Obra é de Deus e ninguém poderá impedir!

Até os Confins da Terra!

Por Claudio Modesto, líder e fundador da CCAL SP – Comunidade Cristã do Alto da Lapa (Instagram @nossacomunidadesp), Docente Local do Instituto Haggai do Brasil e em parceria com a New Covenant Ministries International – NCMI (Instagram @ncmibrasil) auxilia pastores e líderes, de diferentes nações, na edificação de Igrejas Locais. É palestrante com foco em Liderança e Espiritualidade, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas, empresário atuante no setor de Turismo e Lazer e Bacharel em Administração de Empresas.

Leitura de hoje será 2 Samuel 21 e 22

2 Samuel 21

1 E houve nos dias de Davi uma fome de três anos consecutivos; e Davi consultou ao SENHOR, e o SENHOR lhe disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas.

2 Então chamou o rei aos gibeonitas, e lhes falou (ora os gibeonitas não eram dos filhos de Israel, mas do restante dos amorreus, e os filhos de Israel lhes tinham jurado, porém Saul, no seu zelo à causa dos filhos de Israel e de Judá, procurou feri-los).

3 Disse, pois, Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faça? E que satisfação vos darei, para que abençoeis a herança do Senhor?

4 Então os gibeonitas lhe disseram: Não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com sua casa; nem tampouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel. E disse ele: Que é, pois, que quereis que vos faça?

5 E disseram ao rei: O homem que nos destruiu, e intentou contra nós de modo que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em termo algum de Israel,

6 De seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao Senhor em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor. E disse o rei: Eu os darei.

7 Porém o rei poupou a Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, por causa do juramento do Senhor, que entre eles houvera, entre Davi e Jônatas, filho de Saul.

8 Mas tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha da Aiá, que tinha tido de Saul, a Armoni e a Mefibosete; como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita,

9 E os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o Senhor; e caíram estes sete juntamente; e foram mortos nos dias da sega, nos dias primeiros, no princípio da sega das cevadas.

10 Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício, e estendeu-lho sobre uma penha, desde o princípio da sega até que a água do céu caiu sobre eles; e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite.

11 E foi contado a Davi o que fizera Rispa, filha de Aiá, concubina de Saul.

12 Então foi Davi, e tomou os ossos de Saul, e os ossos de Jônatas seu filho, dos moradores de Jabes-Gileade, os quais os furtaram da rua de Bete-Sã, onde os filisteus os tinham pendurado, quando feriram a Saul em Gilboa.

13 E fez subir dali os ossos de Saul, e os ossos de Jônatas seu filho; e ajuntaram também os ossos dos enforcados.

14 Enterraram os ossos de Saul, e de Jônatas seu filho na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de seu pai Quis, e fizeram tudo o que o rei ordenara; e depois disto Deus se aplacou com a terra.

15 Tiveram mais os filisteus uma peleja contra Israel; e desceu Davi, e com ele os seus servos; e tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi se cansou.

16 E Isbi-Benobe, que era dos filhos do gigante, cuja lança pesava trezentos siclos de cobre, e que cingia uma espada nova, intentou ferir a Davi.

17 Porém, Abisai, filho de Zeruia, o socorreu, e feriu o filisteu, e o matou. Então os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel.

18 E aconteceu depois disto que houve em Gobe ainda outra peleja contra os filisteus; então Sibecai, o husatita, feriu a Safe, que era dos filhos do gigante.

19 Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e El-Hanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, feriu Golias, o giteu, de cuja lança era a haste como órgão de tecelão.

20 Houve ainda também outra peleja em Gate, onde estava um homem de alta estatura, que tinha em cada mão seis dedos, e em cada pé outros seis, vinte e quatro ao todo, e também este nascera do gigante.

21 E injuriava a Israel; porém Jônatas, filho de Simei, irmão de Davi, o feriu.

22 Estes quatro nasceram ao gigante em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão de seus servos.

2 Samuel 22

1 E Falou Davi ao SENHOR as palavras deste cântico, no dia em que o SENHOR o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul.

2 Disse pois: O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador.

3 Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. Ó meu Salvador, da violência me salvas.

4 O Senhor, digno de louvor, invocarei, e de meus inimigos ficarei livre,

5 Porque me cercaram as ondas de morte; as torrentes dos homens ímpios me assombraram.

6 Cordas do inferno me cingiram; encontraram-me laços de morte.

7 Estando em angústia, invoquei ao Senhor, e a meu Deus clamei; do seu templo ouviu ele a minha voz, e o meu clamor chegou aos seus ouvidos.

8 Então se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos céus se moveram e abalaram, porque ele se irou.

9 Subiu fumaça de suas narinas, e da sua boca um fogo devorador; carvões se incenderam dele.

10 E abaixou os céus, e desceu; e uma escuridão havia debaixo de seus pés.

11 E subiu sobre um querubim, e voou; e foi visto sobre as asas do vento.

12 E por tendas pôs as trevas ao redor de si; ajuntamento de águas, nuvens dos céus.

13 Pelo resplendor da sua presença brasas de fogo se acenderam.

14 Trovejou desde os céus o Senhor; e o Altíssimo fez soar a sua voz.

15 E disparou flechas, e os dissipou; raios, e os perturbou.

16 E apareceram as profundezas do mar, e os fundamentos do mundo se descobriram; pela repreensão do Senhor, pelo sopro do vento das suas narinas.

17 Desde o alto enviou, e me tomou; tirou-me das muitas águas.

18 Livrou-me do meu poderoso inimigo, e daqueles que me tinham ódio, porque eram mais fortes do que eu.

19 Encontraram-me no dia da minha calamidade; porém o Senhor se fez o meu amparo.

20 E tirou-me para um lugar espaçoso, e livrou-me, porque tinha prazer em mim.

21 Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiça; conforme a pureza de minhas mãos me retribuiu.

22 Porque guardei os caminhos do Senhor; e não me apartei impiamente do meu Deus.

23 Porque todos os seus juízos estavam diante de mim; e de seus estatutos não me desviei.

24 Porém fui sincero perante ele; e guardei-me da minha iniqüidade.

25 E me retribuiu o Senhor conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos seus olhos.

26 Com o benigno te mostras benigno; com o homem íntegro te mostras perfeito.

27 Com o puro te mostras puro; mas com o perverso te mostras rígido.

28 E o povo aflito livras; mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abaterás.

29 Porque tu, Senhor, és a minha lâmpada; e o Senhor ilumina as minhas trevas.

30 Porque contigo passo pelo meio de um esquadrão; pelo meu Deus salto um muro.

31 O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam.

32 Por que, quem é Deus, senão o Senhor? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?

33 Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho.

34 Faz ele os meus pés como os das cervas, e me põe sobre as minhas alturas.

35 Instrui as minhas mãos para a peleja, de maneira que um arco de cobre se quebra pelos meus braços.

36 Também me deste o escudo da tua salvação, e pela tua brandura me vieste a engrandecer.

37 Alargaste os meus passos debaixo de mim, e não vacilaram os meus artelhos.

38 Persegui os meus inimigos, e os derrotei, e nunca me tornei até que os consumisse.

39 E os consumi, e os atravessei, de modo que nunca mais se levantaram, mas caíram debaixo dos meus pés.

40 Porque me cingiste de força para a peleja; fizeste abater-se debaixo de mim os que se levantaram contra mim,

41 E deste-me o pescoço de meus inimigos, daqueles que me tinham ódio, e os destruí.

42 Olharam, porém não houve libertador; sim, para o Senhor, porém não lhes respondeu.

43 Então os moí como o pó da terra; como a lama das ruas os trilhei e dissipei.

44 Também me livraste das contendas do meu povo; guardaste-me para cabeça das nações; o povo que não conhecia me servirá.

45 Os filhos de estranhos se me sujeitaram; ouvindo a minha voz, me obedeceram.

46 Os filhos de estranhos desfaleceram; e, cingindo-se, saíram dos seus esconderijos.

47 Vive o Senhor, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação,

48 O Deus que me dá inteira vingança, e sujeita os povos debaixo de mim.

49 E o que me tira dentre os meus inimigos; e tu me exaltas sobre os que contra mim se levantam; do homem violento me livras.

50 Por isso, ó Senhor, te louvarei entre os gentios, e entoarei louvores ao teu nome.

51 Ele é a torre das salvações do seu rei, e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi, e com a sua descendência para sempre.

Michelle Bolsonaro canta com Anderson Freire e comove fiéis

Além de orar e discursar para os fiéis que marcaram presença na Marcha para Jesus neste sábado (13), no Rio de Janeiro, a primeira-dama Michelle Bolsonaro ainda fez uma participação especial como cantora.

No fim do evento, o cantor Anderson Freire, da gravadora MK Music, convocou Michelle para interpretar uma composição sua, O Mapa do Tesouro. Os dois cantaram juntos no palco e emocionaram o público. Veja o vídeo abaixo.

Antes, durante um breve discurso, Michelle, sem citar nomes, declarou que “as portas do inferno não prevalecerão contra a nossa família, contra a igreja brasileira e contra o nosso Brasil”.

Ainda mais cedo, também no evento religioso, a primeira-dama já havia feito uma oração na qual agradeceu a Deus pela Marcha e também citou trechos da Bíblia, como Salmos 33:12 (Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor) e Mateus 16:18 (Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela).

SOBRE A MARCHA
Promovida pelo Conselho de Ministros do Estado do Rio de Janeiro (COMERJ), a 15ª edição da Marcha Para Jesus teve concentração na Avenida Presidente Vargas e se estendeu até a Praça da Apoteose, onde um grande palco foi montado para receber apresentações de cantores do gospel.

Ao longo do trajeto, seis trios elétricos animaram a multidão. Foram trios do COMERJ, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), do Projeto Vida Nova de Irajá, da Assembleia de Deus de Madureira, da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul e da Igreja Batista da Lagoinha.

Além dos trios, o povo ainda marchou na companhia do Bloco Cara de Leão, com 50 músicos, e da Bateria Salmo 150, ministério de evangelismo ligado à Igreja Renascer em Cristo.

Deus é Pai

Em tempos sombrios como o que estamos vivendo, os homens têm sido violentamente atacados pelas ideologias malignas contra a família. É sempre bom ressaltar a importância da figura de Deus como Pai amoroso (1Jo 4:8,16), sendo Ele próprio o referencial para seus filhos (Ef 5:1), o provedor (Gn 22:8,14, Mt 6:26) e o protetor (Sl 41:2).

Não é à toa que o primeiro mandamento com promessa é honrar os pais (Êx 20:12; Ef 6:2-3).

O Pai, o forte protetor da família

A figura masculina tem sido sistematicamente descaracterizada e ridicularizada. O objetivo é a destruição da família tradicional à luz da Palavra de Deus e as investidas de fragilizar o macho tem sido avassaladoras.

Talvez seja por isso que esse tema se torne tão importante lembrar que Deus se apresentou como “O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas” (Sl 24:8) e “O SENHOR é homem de guerra” (Êx 15:3). O Pai carinhoso com seus filhos é também um forte guerreiro que se dispõe para proteger os seus amados que desfrutam de sua proteção dizendo: “O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.” (Sl 46:7)

Portanto, o ataque atual contra a figura do pai, bem como ao patriarcado é, na verdade, um ataque direto à “Deus Pai” (Gl 1:1; Ef 6:23; Fp 2:11; Cl 3:17; 1Ts 1:1; 1Tm 1:2; 2Tm 1:2; Tt 1:4; 1Pe 1:2; 2Pe 1:17; 2Jo 1:3; Jd 1:1).

O Pai e o Filho Especial

Certamente, para ser Pai, Deus precisa ter “Filho” e o ápice de sua paternidade se revela em Cristo Jesus, o Filho de Deus (1Jo 2:22; 3:23; 4:15; 5:5,20).

Jesus, o Filho Amado (Mt 3:17; 17:5; 2Pe 1:17) é também o Filho “Unigênito” de Deus (Jo 1:14,18; 3:16,18; 1Jo 4:9; cf. Zc 12:10) e nesse sentido Ele é o Único que detém todos os atributos divinos do Pai. Pois “nEle, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.” (Cl 2:9; cf. Fp 2:10,11) o que explica sua primazia sobre os demais “filhos” (Jo 1:15,30; Cl 1:18) que foram adotados e inseridos na grande família de Deus (Ef 2:19).

Deus, o “Pai Nosso” no Antigo Testamento

Nos Evangelhos, é o próprio Filho (Mc 1:1) que declara Deus como o “Pai Nosso, que estás nos céus”, que merece respeito absoluto (Mateus 6:9).

Mas, ao contrário do que muitos pensam, a ideia da paternidade divina não é uma inovação neotestamentária.

Moisés repreendeu Israel lembrando que Deus era o Pai e, portanto, merecia a devida honra: “É assim que vocês retribuem ao SENHOR, povo tolo e insensato? Não é ele o Pai de vocês, que os adquiriu, que os fez e estabeleceu?” (Deuteronômio 32:6)

Nos tempos do profeta Isaías, os hebreus tinham a clara noção de que o Oleiro e Redentor dos fiéis era o “Pai Nosso” que está nos céus: “Olha para nós lá do céu, da tua santa e gloriosa habitação […] Mas tu és o nosso Pai. Abraão não nos conhece e Israel não nos reconhece, mas tu, ó SENHOR, és o nosso Pai; nosso Redentor é o teu nome desde a antiguidade… SENHOR, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, e tu és o nosso oleiro; e todos nós somos obra das tuas mãos.” (Isaías 63:15,16; 64:8)

Então no livro do profeta Jeremias, o Senhor lamenta profundamente a rebeldia de Israel: “Eu disse a mim mesmo: Como eu gostaria de colocá-la entre os filhos e dar-lhe a terra desejável, a mais bela herança das nações! Pensei que você me chamaria de ‘pai’ e não se desviaria de mim.” (Jeremias 3:19)

Mas, logo à frente Ele mesmo como um Pai que corrige ao filho que ama (Hb 12:6-11; cf. Pv 3:12) promete uma restauração no relacionamento desse “adolescente” rebelde: “Virão com choro, e com súplicas os levarei; eu os guiarei aos ribeiros de águas, por um caminho reto em que não tropeçarão; porque sou pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito.” (Jr 31:9).

Filhos adotivos, amados pelo Pai

Em todos os tempos, o povo de Deus foi adotado (Rm 8:15,23; 9:4; Gl 4:5; Ef 1:5) o que nos dá o direito de sermos chamados “filhos” de Deus (1Jo 3:1,2)!

Quando Israel foi chamado de filho primogênito (Êxodo 4:22) isso está relacionado com o Cristo deveria surgir dentre os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó (Gl 3:16). E, foi exatamente por isso, que o apóstolo Mateus, inspirado pelo Espírito Santo, fez essa conexão entre Israel e Jesus Cristo quando citou a profecia de Oséias (11:1) sendo cumprida no “êxodo” o Filho de Deus, no Egito (Mt 2:14-15).

O Pai e os seus muitos filhos

Em contrapartida à criação dos animais que, por ordem divina foram produzidos pelas águas e pela terra (Gn 1.20,24; 2:19), os seres humanos foram criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26,27; 9.6) e feitos pelas próprias mãos do Senhor (Gn 2:7; Jó 33:4)!

Assim sendo, Adão é considerado como filho Deus (Lucas 3:38) bem como todas as pessoas. Porquanto Deus, “de um só homem fez todas as nações” (At 17:26).

Porém, no plano espiritual, nem todos podem ser chamados “filhos” de Deus (Rm 9:8). Nesse sentido, existem os filhos de Deus, que obedecem ao Pai e os filhos do diabo (1Jo 3:10; cf. Mt 13:38; Jo 8:44; At 13:10) que vivem na prática das más obras.

A Bíblia diz que os filhos de Deus são apenas os que tem fé em Cristo Jesus (Jo 1:2; Gl 3:26). Portanto, os filhos de Deus são guiados pelo Espírito Santo (Rm 8:14; Gl 4:6) e por isso, procuram imitar a seu Pai (Ef 5:1), são pacificadores (Mt 5:9), amam e oram pelos inimigos (Mt 5:44-45) e evitam reclamações (Fp 2:14-15).

Por fim, como filhos, nos alegra dar glória a esse Deus, nosso “Senhor e Pai” (Tiago 3:9)

Felipe Morais é servo temente ao Senhor e atua como pastor na Igreja Batista do Reino, Bacharel em Teologia, escritor (Os Segredos da PÁSCOA: e a Salvação do Povo de Deus | Perdão: assim como nós perdoamos), atua como professor no YouTube pelos canais Curso Bíblico Online e Devocional Bíblico Online.