As desistências dos ex-prefeitos de Codó e Arari nesta reta final

Dois pré-candidatos, que coincidentemente são ex-prefeitos, desistiram, nesta reta final, de tentar retornar as suas respectivas prefeituras.

Na cidade de Codó, o ex-prefeito Biné Figueiredo (União) anunciou que não vai seguir como candidato. Biné teve sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral e nesta quinta-feira (19), em entrevista a um programa de TV local, declarou apoio à candidatura de Chiquinho FC (PT).

O ex-prefeito disse se sentir traído pelo atual prefeito e candidato à reeleição, Zé Francisco (PSDB).

Arari – O ex-prefeito Djalma Melo (PP), anunciou que não será mais candidato à Prefeitura de Arari.

Após sua candidatura ter sido impugnado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e enfrentando problemas de saúde, Djalma não só desistiu como decidiu apoiar a reeleição do atual prefeito de Arari, Rui Filho (União).

Uma decisão desastrosa para a carreira política de Djalma Melo. Apoiar alguém que fez um mandato vexatório e que só ganhava notoriedade quando aparecia em vídeos postados pela primeira-dama de Arari, não parece ser o melhor caminho para indicar ao povo da sua cidade.

Uso de jatinhos da FAB por Flávio Dino custou R$3,2 milhões em 8 meses

O governo Lula (PT) gastou R$3,2 milhões apenas com os custos de operação dos jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB), regalia amada pelos poderosos em Brasília, para levar Flávio Dino pelo Brasil e até ao exterior. O levantamento é do próprio governo federal, em resposta a requerimento apresentado pelo deputado federal Delegado Bilynskyj (PL-SP). O levantamento é de janeiro a agosto de 2023 e inclui o período em que chefiava o Ministério da Justiça. Tomou posse no STF em fevereiro.

Dinheirama

A conta inclui U$ 583.491 (R$3,2 milhões) de custos “logísticos” e outros R$51 mil em diárias da FAB aos tripulantes das aeronaves.

Passada em casa

Dino levou 12 dias para desfrutar da regalia pela primeira vez. Foi para São Luiz, claro. Viajou outras 17 vezes para lá em jatinhos da FAB.

Cadê detalhes?

O governo não explica, mas o pedido requer detalhes dos custos com comissários, taxas de aeroportos, manutenção, combustível e etc.

Como Uber aéreo

Ao todo, foram 68 trechos, dentro e fora do Brasil. Há até voos curtos, mas onerosos, como uma viagem de 25 minutos para Goiânia.

Homem é flagrado ateando fogo às margens da BR-222, em Açailândia

Na noite dessa terça-feira (17), uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou um homem ateando fogo na vegetação às margens da BR-222, no km 667 da rodovia federal, no município de Açailândia.

Durante ronda ostensiva, a equipe policial avistou à distância uma nuvem de fumaça indo em direção à rodovia, com risco de prejudicar a visibilidade dos motoristas e aumentar significativamente os riscos de sinistros. Os policiais se deslocaram até o foco do incêndio, que ficava a cerca de 10 metros da pista, quando identificaram um homem de 49 anos colocando fogo sobre parte da vegetação.

Ao ser questionado, o homem alegou que o incêndio havia sido provocado com o objetivo de “limpar o terreno”. Ele foi advertido pelos policiais de que a prática não é permitida e foi solicitado que interrompesse a atividade e apagasse o fogo, o que foi feito posteriormente com muita dificuldade, após cerca de 30 minutos. Devido ao horário, havia um fluxo intenso de veículos na rodovia.

A ação contraria o Decreto Estadual nº 39.283, de 1º de agosto de 2024, que proíbe o uso de fogo para limpeza e manejo de áreas em todo o Maranhão até 30 de novembro de 2024, exceto nas situações previstas em legislações específicas. Além disso, a conduta também se enquadra, a princípio, no art. 41 da Lei de Crimes Ambientais, que tipifica como crime a ação de provocar incêndio em floresta ou outras formas de vegetação.

Diante dos fatos, o homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Açailândia para a adoção das medidas legais cabíveis.

Em alteração legislativa recente, a redação do artigo 41 da Lei de Crimes Ambientais passou a considerar como criminosa a prática de incêndio contra qualquer forma de vegetação, com pena de reclusão de dois a quatro anos, além da aplicação de multa.

* Fonte: PRF

Biné culpa Zé Francisco e Jorge Pitombeira por não poder ser candidato a prefeito

O prefeito Zé Francisco e o candidato a vereador Jorge Pitombeira são os responsavéis pela cassação da candidatura de Biné Figueiredo a prefeito de Codó. A afirmação foi do próprio Biné Figueiredo durante entrevista no programa Balança Codó, na TV Cidade, nesta quinta-feira (19).

 

O ex-prefeito Biné Figueiredo foi claro ao afirmar que a sua candidatura foi perseguida pelo prefeito e candidato a reeleição Zé Francisco. Figueiredo mostrou o documento aparesentado a Justiça Eleitoral pelo advogado e candidato a vereador Jorge Pitombeira apresentado o pedido de impedimento da candidatura de Biné Figueiredo. Jorge Pitombeira e sobrinho do prefeito de Codó. Ele é filho de uma irmão da primeira-dama Irene Pitombeira Neres.

Durante a entrevista ao jornalista Jeruan Almada, Biné Figueiredo fez questão de afirmar que a perseguição que sofreu na tentativa de tirar a possibilidade dele ser candidato a prefeito de Codó foi de Zé Francisco e Jorge Pitombeira. Biné afirmou que Zé Francisco abraçava-o e o apunhava.

Por várias vezes, Biné Figueiredo disse que Zé Francisco traiu ele e ao povo codoense. E por esse motivo decidiu apoiar a candidatura de Chiquinho FC para a prefeitura. Figueiredo declarou acreditar que o candidato do PT fará uma boa gestão e não irá trair ele e nem a população de Codó.

Por Marcelo Rocha

Sistema FAEMA/SENAR e SINCODÓ realizam o 1º Encontro de Produtores de Olericultura em Codó

Foi realizado no último dia 14 o 1º Encontro de Produtores de Olericultura no Parque de Exposição Walter Zaidan. O evento, promovido pelo Sistema FAEMA/SENAR e Sindicato dos Produtores Rurais de Codó, apresentou resultados de dois anos da cadeia da Olericultura no município. O objetivo do encontro foi mostrar para produtores e comunidades os resultados que estão sendo obtidos no município na cadeia de Olericultura, que incluiu a produção de hortas e de fruticultura.

De acordo com coordenador do Sistema FAEMA/SENAR para Região Leste do Estado do Maranhão, Rodrigo Castro, a parceria da instituição e Sindicatos é fundamental para o crescimento das atividades dentro dos municípios, realizando uma prestação de contas com a comunidade, informando aos agricultores sobre a evolução da produtividade, promovendo e valorizando o trabalho dos técnicos e contribuindo para o desenvolvimento das atividades agrícolas locais.

“É um evento de grande importância, pois além de uma prestação de contas, também é uma detalhada demonstração das aplicações técnicas e dos resultados de todo o trabalho feito pelos técnicos junto aos produtores daqui. Muito importante mostrar à comunidade tudo aquilo que está sendo aplicado de recurso e o retorno, com êxito, que o produtor rural venha obter na sua atividade, conseguindo aprimorar as técnicas, obtendo mais produtividade e, consequentemente, maior retorno financeiro”, explicou Rodrigo Castro

Na ocasião, o mobilizador do sistema FAEMA/SENAR, Elias Araújo, representando o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Iedo Barros, falou sobre a importância do encontro. “Gostaria de, em nome do presidente do SINCODÓ, Iedo Barros, felicitar e parabenizar a todos os técnicos e produtores pela realização do evento, que ajuda a divulgar o trabalho do sistema FAEMA/SENAR, que é justamente assistência técnica e gerencial, além de levar ao produtor a capacitação, conhecimento e tecnologia. Um evento que mostra ao produtor e a comunidade que o trabalho está sendo realizado, o quanto estamos contribuindo para evolução da agricultura em nosso município de Codó e nas regiões vizinhas, e mostrando que o sindicato tem uma forte atuação dentro da região. O Presidente do SINCODÓ, Iedo Barros, quando assumiu a presidência, há um ano, contactou a Superintendência do SENAR, afim de aumentar o número de técnicos (ATEG) para uma melhor assistência técnica dos criadores e produtores rurais. O Primeiro Encontro de Olericultura constatou que nosso presidente estava correto. No Encontro, percebi uma interação muito boa entre participantes e o técnico, dúvidas esclarecidas e resultado positivo. Parabéns a todos”.

PF investiga esquema que aliciava idosos para se passarem por beneficiários do INSS e realizar saques no MA

Na manhã desta quarta-feira (18), a Polícia Federal realizou a Operação Camisaria — com a finalidade de reprimir crimes contra o sistema previdenciário, nos municípios maranhenses de São Luís, São José de Ribamar, Santa Rita e Guimarães.

A investigação começou em abril de 2024, conduzida pela Força-Tarefa Previdenciária da PF do Maranhão — e apurou que o grupo criminoso aliciava idosos vulneráveis e em situação de rua, para que se passassem por beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Novos documentos de identificação eram fabricados com as fotos desses idosos, com o objetivo de enganar funcionários de instituições bancárias e, assim, sacar os valores dos benefícios previdenciários.

Após realizar os saques e até mesmo contrair empréstimos bancários, os idosos recebiam uma quantia ínfima e eram devolvidos às ruas, até que o grupo precisasse utilizá-los novamente. Por esse motivo, várias dessas pessoas vulneráveis foram exploradas diversas vezes pelo grupo criminoso.

De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), o prejuízo anual com o pagamento de 45 benefícios ativos, inicialmente identificados, aproxima-se de R$ 930 mil.

A economia projetada com a futura suspensão dos benefícios, considerando-se a expectativa de sobrevida do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), atinge a cifra de R$ 10,8 milhões.

No total, 70 policiais federais cumpriram 20 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal Criminal da São José de Ribamar, decorrentes de representação elaborada pela Polícia Federal. Dentre as medidas cautelares deferidas constam, ainda, a determinação para o afastamento dos sigilos bancário e fiscal, e o sequestro de bens dos investigados.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato majorado contra o INSS, falsificação de documentos públicos e associação criminosa, com penas que, somadas, podem ultrapassar 15 anos de prisão.

O nome da operação foi inspirado no apelido dado pelos criminosos aos suportes originais dos documentos de identidade fraudados, chamados por eles de “camisa”.

*Da assessoria da Polícia Federal

Tribunal de Contas alerta: governo Lula pode não cumprir meta fiscal

O Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu alerta ao governo Lula (PT), nesta quinta-feira (19), sobre o risco de descumprimento da meta de déficit fiscal zero, em 2024. O tribunal, encarregado de monitorar as contas públicas federais, atesta que as receitas que o governo petista esperava ter através de vitórias no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) foram frustradas.

O ministro Jhonatan de Jesus, relator das contas do governo em 2024,  disse que faz o alerta por “prudência, com caráter estritamente contributivo, e em virtude da ausência de objeções por parte da própria cúpula do Ministério da Fazenda”.

Como forma de garantir o aumento de gastos, o governo Lula defendeu aumentar a arrecadação e, para isso, aprovou no Congresso uma lei para ressuscitar o “voto de qualidade” no Carf, que desempata a favor do governo qualquer disputa tributária entre contribuintes e o Estado.

Zero é rombo

Segundo o “arcabouço fiscal” do ministro Fernando Haddad (Fazenda) e cia., a meta fiscal de “déficit zero” do governo Lula permite que as contas públicas apresentem um rombo de até 0,25% do PIB, cerca de R$36 bilhões. Até o momento este ano, excluídos os gastos com o Rio Grande do Sul, o próprio governo Lula prevê um rombo de quase R$33 bilhões.

A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão de fiscalização vinculado ao Senado Federal, emitiu um relatório, em agosto, onde aponta que o governo Lula vai precisar encontrar R$64,8 bilhões se quiser atingir a meta de zerar o déficit fiscal. Segundo o IFI, o aumento da arrecadação não será suficiente e o governo petista precisa cortar gastos.

Para o IFI, seria necessário um superávit primário de R$ 36 bilhões apenas entre agosto e dezembro para se aproximar do piso da meta criada pelo “arcabouço fiscal”, legislação criada e aprovada pelo próprio governo Lula.

No vermelho: 39,8% das empresas estão com dívidas no Maranhão

Segundo relatório da Serasa Experian, 6,9 milhões estão inadimplentes (31,2% do total de organizações do país).

O número é preocupante: o somatório das dívidas alcançou o valor de 146, 2 bilhões de reais. Em média, cada CNPJ no vermelho tem sete contas atrasadas.

“No Maranhão são 119.210 com déficits — ou seja, 39,8% das companhias do estado estão devedoras.”

A maioria das dívidas, no país, foram adquiridas pelo setor de serviços (55,8%), o comércio aparece em segundo (35,7%), a indústria em terceiro (7,4%), o primário em quarto (0,8%) e em último, outros (0,4%).

Considerando esses importantes aspectos, Alessandro Schlomer, consultor em planejamento financeiro e CEO da Potencer Soluções Corporativas, preparou seis dicas para a boa saúde financeira do seu negócio.

Confira:

  • Tenha um controle rigoroso do seu fluxo de caixa: monitore as entradas e saídas de dinheiro diariamente, segregue o fluxo operacional e não operacional, utilize ferramentas de gestão financeira para automatizar o processo e mantenha um fluxo de caixa positivo, com mais entradas do que saídas. Você pode utilizar softwares como Omie, Conta Azul, MXM, ou até mesmo uma planilha bem estruturada para facilitar a gestão financeira;
  • Faça um planejamento financeiro detalhado: defina metas e objetivos claros, crie um orçamento minucioso, incluindo todas as receitas, custos e despesas previstas, e acompanhe o desempenho do seu negócio em relação ao seu orçamento;
  • Gerencie seus custos de forma eficaz: identifique e categorize todas as suas despesas, negocie melhores preços com seus fornecedores, busque maneiras de reduzir custos desnecessários, e acompanhe uma DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) gerencial (aberta por linha de negócio). Exemplo: o lucro sobre a receita para entender o percentual de lucratividade do negócio;
  • Invista em sua empresa: reserve parte do seu lucro para reinvestimento no negócio – em novos produtos, serviços, marketing e tecnologia, e aumente a sua produtividade e eficiência;
  • Pessoa física x Pessoa jurídica: não misture suas contas pessoais com as contas corporativas e tenha uma conta bancária de pessoa jurídica;
  • Mantenha-se atualizado sobre as suas finanças: revise-as regularmente e faça ajustes no seu planejamento financeiro conforme necessário. A saúde financeira é fundamental para o seu sucesso a longo prazo.

Tupperware entra com pedido de falência após fracassar na tentativa de reestruturação

A Tupperware Brands, cujos recipientes de plástico se tornaram sinônimo de armazenamento de alimentos, entrou com pedido de falência após anos de luta com quedas nas vendas e crescente concorrência.

A empresa de 80 anos entrou com pedido de proteção sob o Capítulo 11 em Delaware, onde buscará a aprovação do tribunal para facilitar um processo de venda do negócio enquanto continua operando. O pedido, que a Bloomberg News informou na segunda-feira que era iminente, segue negociações prolongadas entre a empresa e seus credores sobre como administrar mais de US$ 700 milhões em empréstimos.

“Enfrentando necessidades de liquidez cada vez mais urgentes e estresse operacional contínuo, a empresa reiniciou os esforços de marketing pela terceira vez após o fim de semana de 4 de julho,” disse o Diretor de Reestruturação Brian J. Fox em documentos judiciais apresentados na terça-feira.

Para ajudar a persuadir os credores a apoiar um novo impulso para o financiamento de resgate, a Tupperware suspendeu as restrições ao comércio da dívida da empresa. Três novos investidores, incluindo Stonehill Institutional Partners e Alden Global Capital, compraram a maioria dos empréstimos seniores da empresa por apenas 3 centavos de dólar, disse Fox. O empréstimo de US$ 8 milhões posteriormente levou os credores a processarem uns aos outros em Nova York.

Os novos credores emprestaram US$ 8 milhões à Tupperware, mas a empresa recebeu apenas US$ 6 milhões em dinheiro novo porque a dívida veio com um desconto de 25% em favor dos credores. Os credores também exigiram que o inventário da Tupperware fosse usado como garantia da nova dívida, disse Fox.

A Tupperware vinha alertando desde 2020 que sua capacidade de continuar operando estava em dúvida. A sorte da empresa reviveu brevemente quando os lockdowns da Covid-19 levaram a um aumento na culinária caseira — e, portanto, nas sobras. As ações da empresa também tiveram uma alta temporária como uma ação meme.

No entanto, esses ventos favoráveis desapareceram. E embora os credores tenham dado à empresa algum fôlego, a receita continuou a cair. Em junho deste ano, a empresa planejava fechar sua única fábrica nos EUA e demitir quase 150 funcionários.

No pedido de falência, a Tupperware listou ativos entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão e passivos de US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões.

“Este processo tem como objetivo nos proporcionar flexibilidade essencial enquanto buscamos alternativas estratégicas para apoiar nossa transformação em uma empresa liderada pela tecnologia e focada no digital, melhor posicionada para servir nossos stakeholders,” disse a presidente e CEO da Tupperware, Laurie Ann Goldman, em um comunicado na noite de terça-feira.

O fundador da Tupperware, Earl Tupper, apresentou seus produtos plásticos ao público em 1946 e, posteriormente, patenteou seu selo flexível e hermético. Os produtos da marca inundaram as casas americanas, principalmente por meio de festas de vendas independentes realizadas em casas suburbanas, ajudando a empresa a dominar o mercado por décadas.

Mas à medida que as festas desapareciam e a concorrência aumentava, seus produtos icônicos enfrentaram uma demanda enfraquecida. A empresa não conseguiu acompanhar o ritmo de mudança do varejo e dos consumidores que estavam se dirigindo para a internet para muitos dos produtos de commodities que a Tupperware vendia. A pandemia de Covid aumentou brevemente as vendas, mas o aumento de pessoas comendo em casa e comprando produtos Tupperware não durou muito.

Em 2022, a empresa ainda dependia de vendas diretas por um exército de 300.000 vendedores amadores. Mas os compradores estavam cada vez mais comprando produtos semelhantes — e muitas vezes mais baratos — online. Eles estavam indo diretamente para a Amazon ou Walmart, e aqueles que queriam evitar comprar mais produtos de plástico podiam encontrar recipientes semelhantes feitos de embalagens mais ecológicas.

No ano seguinte, a empresa se envolveu na febre das ações meme. Um preço de ação surpreendente mascarou muitos dos problemas subjacentes da Tupperware e persistiu apesar de a própria empresa alertar que tinha dúvidas substanciais sobre sua continuidade.

No ano passado, a Tupperware substituiu seu CEO e anunciou planos de fechamento de fábricas. Mas não foi suficiente para conter a drenagem de caixa. E, no final, não foi suficiente para salvar a empresa.

© 2024 Bloomberg L.P.