ACRIVI e SINCODÓ prestigiam 1ª Agro Rita e 2ª edição da Caxias AgroExpo

A diretoria da Associação dos Criadores do Vale do Itapecuru (ACRIVI) e do Sindicato dos Produtores Rurais de Codó (SINCODÓ) prestigiaram mais duas feiras agropecuárias no estado do Maranhão, eventos que mostraram a força do agro em seus respectivos municípios, em suas primeiras edições. No último fim de semana, os representantes das duas maiores entidades do agronegócio do município de Codó visitaram a abertura da 1ª Agro Rita e a 2ª edição da Caxias AgroExpo. Ambos os eventos foram realizados entre os dias 26 e 28 de junho.

“Assim como fizemos no ano passado, a direção da ACRIVI e SINCODÓ se fizeram presentes em mais duas feiras agropecuárias de nosso Maranhão. Dois eventos muito importantes, que estão em suas primeiras edições e mostrando o grande potencial em suas respectivas regiões, tanto para nossa região Leste, como foi a 2ª edição da Caxias AgroExpo, quanto na 1ª Agro Rita. Eventos que só enriquecem a temporada de exposições e que recebem todo apoio do nosso governador Carlos Brandão e do Sistema FAEMA/SENAR, ajudando a fortalecer as economias locais”, destacou o presidente do SINCODÓ, Iedo Barros.

Agro Rita 2025

O município de Santa Rita recebeu sua primeira feira agropecuária, com a realização da Agro Rita 2025, realizada entre os dias 27 e 28 de junho. A iniciativa, que teve como sede a Fazenda Taça, na BR-135, reuniu produtores, estudantes, técnicos e parceiros institucionais para dois dias de intensa troca de experiências. A programação envolveu oficinas, palestras, vitrines tecnológicas, cursos de Formação Profissional Rural e encontros técnicos, com temas voltados para inovação, sustentabilidade e protagonismo no campo.

O superintendente do Senar Maranhão, Luís Figueiredo, destacou o papel do evento no fortalecimento da capacitação no campo: “A Agro Rita é um espaço onde o conhecimento se encontra com a prática. Nossa missão é ampliar oportunidades e mostrar que o agro maranhense tem muito potencial de crescimento com inovação e profissionalização”, afirmou.

2ª Caxias Agro Expo

Entre os dias 26 e 28 de junho, O Sistema Faema/Senar, o Sindicato dos Produtores Rurais de Caxias e o Sebrae foram parceiros da 2ª Caxias Agro Expo, promovendo ações de capacitação, empreendedorismo e valorização do produtor rural. A programação incluiu cursos de Formação Profissional Rural, oficinas práticas, consultorias, encontros técnicos e atividades voltadas à inclusão produtiva de mulheres no campo.

Para o presidente do Sindicato Rural de Caxias, Biné Moura, o evento consolida a cidade como polo regional. “Caxias vive um novo momento no agro. A feira é a vitrine dessa transformação e mostra a força do nosso produtor rural”.

“Estamos aqui FAEMA/SENAR, SEBRAE e Sindicatos, sempre juntos pelo agro. E com essa mesma estrutura esperamos todos na nossa 51ª Expocodó”, convidou o presidente do Sistema FAEMA/SENAR, Raimundo Coelho.

“Estamos realizando mais visitas, fazendo esse valoroso intercâmbio com municípios de diversas regiões do nosso estado. Prestigiando os eventos, encontrando com as autoridades ligadas ao agronegócio em nosso estado, conversando com os amigos produtores dos municípios, incentivando os empreendedores que estão começando, e ao mesmo tempo, buscando boas referências, encontrando com as autoridades e produtores do agro do nosso Maranhão e convidando a todos os amigos para a nossa 51ª Expocodó”, concluiu Idelfonso Barros, presidente da ACRIVI

Conta de energia permanece mais cara no país, anuncia Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sob o governo Lula, manteve a bandeira tarifária no patamar vermelho 1 para julho, mesma categoria vigente em junho. O anúncio, feito em 28 de junho, implica acréscimo de R$ 4,50 (valor atualizado) para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos nas contas de energia.

Contexto decisivo

A medida reflete a continuidade de chuvas abaixo da média em todo o território nacional, reduzindo a geração hidrelétrica. “Este cenário eleva os custos de produção, exigindo maior ativação de fontes complementares mais onerosas, como termelétricas”, explicou a Aneel em comunicado.

Funcionamento das bandeiras

Criado em 2015, o sistema sinaliza mensalmente o custo variável da energia no Sistema Interligado Nacional (SIN):

  • Verde: sem acréscimo;

  • Amarela: acionada quando há pressão moderada nos custos;

  • Vermelha (patamar 1 ou 2): aplicada em situações críticas, com valores diferenciados conforme a severidade.

Impacto e orientações

A agência reforçou que a bandeira vermelha reforça a necessidade de “conscientização e uso responsável da energia”, lembrando que a economia contribui para “preservação de recursos naturais e sustentabilidade do setor”. Estima-se que o acréscimo represente aumento médio de 3% a 5% nas contas residenciais, variando conforme consumo.

Historicamente, o patamar vermelho 1 foi acionado em 7 dos últimos 12 meses, refletindo a persistência de condições climáticas adversas.

A próxima revisão tarifária ocorrerá em 26 de julho, considerando projeções hidrológicas e custos operacionais.

“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 1, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, diz a Aneel, segundo a Agência Brasil.

Justiça determina que Ifma contrate profissionais especializados em Braille para aluna com deficiência visual

O Instituto Federal do Maranhão (IFMA) deverá contratar profissionais qualificados em Braille para garantir o acompanhamento pedagógico de uma aluna com deficiência visual. A decisão foi mantida pela 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que, por unanimidade, negou provimento ao recurso da instituição e confirmou a sentença de primeira instância.

A Justiça determinou que o Ifma providencie profissionais para os cargos de transcritor, revisor, ledor e tradutor em Braille, com qualificação adequada para atender às necessidades específicas da estudante. A decisão tem como base o direito constitucional ao atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência.

O Ifma havia recorrido, alegando que a contratação sem concurso violaria o artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, que exige a aprovação em concurso público para ingresso em cargos públicos. No entanto, o relator do caso, desembargador federal Pablo Zuniga Dourado, destacou que o direito da aluna ao ensino inclusivo e de qualidade deve prevalecer diante da omissão da instituição.

“No presente caso, a discente permanece desassistida, comprometendo seu desenvolvimento pessoal e educacional”, afirmou o magistrado, com base em relatório educacional anexado ao processo. Ele frisou ainda que a Constituição garante tratamento diferenciado às pessoas com deficiência, assegurando a elas mecanismos para o exercício pleno do direito à educação.

Aiatolá emite ordem para matar Donald Trump e Netanyahu

No último sábado (29), o aiatolá Naser Makarem Shirazi emitiu uma fatwa e declarou o presidente dos Estados Undios, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, culpados de crime religioso por ameaça ao chefe do regime islâmico iraniano, aiatolá Ali Khamenei.

De acordo com Shirazi, Trump e Netanyahu se enquadram como mohareb (inimigos de Deus). Na jurisprudência xiita, a acusação pode resultar em pena de morte.

Ameaçar a vida do líder supremo ou dos marjas do Islã é uma ofensa religiosa das mais graves. É obrigatório confrontar tais inimigos e fazer com que se arrependam de suas palavras e erros – escreveu Shirazi.

As declarações do aiatolá surgiram por que, recentemente, o presidente americano disse ter poupado Khamenei de “uma morte feia e ignominiosa”. A fatwa também é resultado de uma fala do ministro da Defesa israelense, Israel Katz, que prometeu que “Khamenei pagará por seus crimes”. As informações são do site O Antagonista.

Para 71,4%, preços nos mercados aumentaram na gestão Lula

Um levantamento divulgado nesta segunda-feira (30) pelo instituto Paraná Pesquisas revelou que sete em cada dez brasileiros consideram que os preços de produtos nos mercados se elevaram na gestão Lula (PT).

Os dados apontam que 71,4% veem aumento nos valores, enquanto 17,2% disseram que os preços se mantiveram como estavam antes do atual presidente assumir. Outros 9,4% afirmaram que os encargos diminuíram, e 2,1% não souberam responder.

Na análise por regiões do Brasil, o Sul teve a maior percepção de que os preços aumentaram, com 77,9%. Em seguida, vem o Sudeste (76,1%), o Norte e o Centro-Oeste (71%), e o Nordeste (60,4%).

Conduzida entre os dias 18 e 22 de junho, a pesquisa ouviu 2.020 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.

Pesquisa: 33,2% consideram picanha muito mais cara com Lula

Um levantamento da Paraná Pesquisas aponta que 33,2% dos brasileiros acham que a picanha está muito mais cara no governo Lula (PT), em comparação ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A compra da carne com preço mais barato foi uma das principais promessas de campanha do petista, em 2022.

Os entrevistados da pesquisa responderam ao questionamento: “Em comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o preço atual da picanha no governo Lula está muito mais alto, um pouco mais alto, igual, um pouco mais baixo ou muito mais baixo?”.

Ao todo, 50% dos eleitores percebem aumento do preço da picanha. A percepção foi mais acentuada foi nas regiões Centro-Oeste e Norte (40,2%), seguidas da Sul (37,3%), Sudeste (35,8%) e por último da região Nordeste (23,2%).

De 18 a 22 de junho, a pesquisa entrevistou pessoalmente 2.020 brasileiros maiores de 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o grau de confiança é de 95%. As informações são do Poder360.

ONG ligada a sindicato recebe R$ 19 milhões do governo Lula

O governo Lula firmou ao menos oito convênios, desde 2023, com a ONG Unisol, ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP). Os acordos somam R$ 19,1 milhões e envolvem três ministérios comandados por petistas: Trabalho, Direitos Humanos e Desenvolvimento Agrário.

A ONG tem sede no prédio do sindicato e é dirigida por filiados ao PT. Entre eles estão o presidente Arildo Mota Lopes, ex-diretor do sindicato, e o vice-presidente Carlos Duarte, que ocupa cargo de liderança nas duas entidades. A Unisol afirma que atua há anos com cooperativismo, economia solidária e direitos humanos.

Parte dos projetos firmados tem ligação com bandeiras políticas do partido. Um dos convênios, no valor de R$ 400 mil, prevê a formação de defensores de direitos humanos para evitar o que chama de “ataques à democracia”. A iniciativa é financiada por emenda do deputado Vicentinho (PT-SP) e foi assinada com o Ministério dos Direitos Humanos.

Segundo a justificativa apresentada pela Unisol, o curso busca reagir ao “desmonte das políticas públicas” após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, chamado pela ONG de “golpe”. A formação será feita por meio de eventos virtuais e deverá alcançar 300 participantes até 2026.

Outro contrato, no valor de R$ 200 mil, tem como foco a “Feira Esquerda Livre”, um evento voltado para artistas e empreendedores de esquerda. O recurso foi viabilizado por emenda do deputado Nilto Tatto (PT-SP). O projeto está em fase de prestação de contas, segundo a entidade.

O maior convênio, de R$ 15,8 milhões, foi firmado com o Ministério do Trabalho para a remoção de lixo da terra indígena yanomami, em Roraima. O contrato foi assinado no fim de 2023 e o valor foi pago integralmente três dias depois. A execução está prevista para o segundo semestre deste ano.

A Unisol informa que tem uma sala de 40 m² como sede, no subsolo do prédio do sindicato. A entidade afirma que todos os convênios seguem regras legais e estão dentro do prazo de vigência. Segundo nota enviada ao Estadão, os projetos envolvem capacitação em cooperativismo, fortalecimento de vínculos sociais e geração de renda.

Nos últimos anos, a ONG aumentou significativamente o volume de recursos recebidos da União. Segundo levantamento do jornal, os repasses saíram de cerca de R$ 1 milhão por ano para quase R$ 18 milhões apenas em 2024.

O Ministério dos Direitos Humanos afirmou que a Unisol foi escolhida conforme os critérios da legislação e passou por análise técnica. Já o Ministério do Trabalho disse que, no caso de emendas parlamentares, cabe à pasta verificar o cumprimento das regras e fiscalizar a execução.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC confirmou que a Unisol surgiu a partir de iniciativa da entidade, mas reforçou que a ONG tem “autonomia administrativa, política e financeira”.

A oposição ainda não se manifestou oficialmente sobre os convênios, mas aliados do governo defendem que a parceria com organizações sociais é uma forma legítima de fortalecer políticas públicas. Críticos, por outro lado, apontam possível favorecimento político e pedem mais fiscalização sobre o uso dos recursos. As informações são do Estadão.

Defesa de Bolsonaro leva novas mentiras de Cid ao STF

Nesta segunda-feira (30), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento de 24 páginas em que aponta novas mentiras do tenente-coronel Mauro Cid, delator do suposto plano de golpe. O objetivo é anular a delação premiada que embasa a investigação.

O foco da defesa está no uso da conta de Instagram @gabrielar702. Segundo os advogados, Cid mentiu ao negar, em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, que teria usado redes sociais para tratar do conteúdo da colaboração com a Polícia Federal.

Após a revelação de mensagens trocadas por Cid com o advogado Eduardo Kuntz, a partir da conta citada, o tenente-coronel pediu formalmente que o STF apurasse o caso. Ele também negou por escrito, e mais de uma vez, ter usado a conta.

A Meta, por ordem de Moraes, enviou ao STF os dados do perfil. Com as informações, a defesa de Bolsonaro elaborou um relatório e afirma que as provas mostram que Cid mentiu.

O relatório foi protocolado às vésperas do depoimento de Kuntz, de outro advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, e do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, no inquérito que apura tentativa de obstrução de justiça.

Entre os pontos citados pela defesa estão o uso do e-mail maurocid@gmail.com para criar o perfil @gabrielar702, com confirmação de resposta ao ser acionado; a associação desse e-mail ao número de telefone de Mauro Cid, criado em 2005 e já apreendido pela Polícia Federal; e o endereço de IP vinculado à conta, que aponta para a vila militar em Brasília onde o delator mora. As informações são da revista Veja.

Marido e mulher com câncer avançado sobrevivem através da fé: “Deus conta nossos dias”

O casal cristão Carol e Lynn Kuykendall, dos Estados Unidos, estava no auge de suas vidas quando foram surpreendidos por uma trágica notícia: ambos receberam o diagnóstico de câncer em estágio avançado, em 2005.

“Eu tinha acabado de completar 60 anos. Lynn tinha 62 anos. Pensamos que estávamos na melhor década de nossas vidas. Então nós dois fomos diagnosticados com câncer. Lynn com um tumor cerebral maligno; eu, seis semanas depois, com câncer de ovário em estágio 4”, contou Carol, em entrevista ao Guide Posts.

O médico oncologista informou que a mulher viveria no máximo dois anos. “Ele me deu uma sentença de morte. Tentei processar a previsão chocante: eu poderia estar morta em dois anos”, lembrou.

No início do tratamento, o casal acreditou que se isolar e lutar contra a doença sozinhos seria o melhor para todos.

“A quimioterapia era desgastante, física e espiritualmente. Meu primeiro instinto foi me retirar para a privacidade de casa, onde eu poderia estar mais fraca e vulnerável. Meu cabelo estava caindo. Eu não tinha energia. Eu não podia ir trabalhar ou fazer uma caminhada nas montanhas ao redor de nossa casa no Colorado. Eu não conseguia nem ir à igreja”, comentou Carol.

“O que eu diria quando todos perguntassem como Lynn e eu estávamos? Eles não gostariam de ouvir que estávamos nos sentindo desanimados, com medo e sobrecarregados, assim como eu não queria ouvir sugestões bem-intencionadas sobre dietas especiais ou suplementos milagrosos que nos curariam”.

Apoio da igreja

Até que o pastor do casal os visitou e mostrou que a batalha contra o câncer podia ser vivida de outra forma.

“Lembre: só de aparecer, você encoraja os outros. Você não precisa dizer nada. Eles veem você e veem sua força. Eu chamo isso de dom da presença”, afirmou o líder.

Então, Lynn e Carol voltaram a participar dos cultos e receberam apoio e força de toda a congregação.

“Na primeira vez, saímos antes do fim do culto para evitar conversas. Naquela tarde, recebi um e-mail: ‘Você me abençoou porque veio à igreja’. No meio da semana, recebi meia dúzia de cartões dizendo a mesma coisa. Essa resposta nos deu a motivação para continuar voltando. E às vezes a coragem de ficar e conversar com as pessoas”, relatou a esposa.

Unidos e confiando em Deus

Junto com a ajuda de Deus e através da oração, o casal enfrentou a doença ajudando um ao outro, e passaram a ter esperança no futuro e a acreditar em um milagre.

“Lynn e eu estávamos presentes um para o outro. Dirigindo juntos para nossas consultas médicas (eram dezenas) e nossos tratamentos. Deitados na cama, se recuperando da quimioterapia (Lynn também passou por radiação), às vezes fraco demais para se mover. Foi o suficiente para saber que estávamos lá um para o outro, como estávamos há mais de 40 anos de casamento”, declarou Carol.

Mais tarde, Lynn decidiu continuar trabalhando para aproveitar o restante de sua vida normalmente.

Seguindo o exemplo do marido, Carol fez o mesmo. Ela voltou a ensinar em um grupo de mães cristãs, a cuidar de suas netas, e fazer jantares com a família com mais frequência.

“Escolhemos olhar para o nosso futuro com esperança. Lynn e eu não tínhamos certeza se tínhamos muito tempo, mas, estranhamente, tínhamos muito tempo em nossas mãos. Então fizemos uma lista de desejos. Coisas que queríamos fazer. Lynn queria ir para o Alasca. Eu queria visitar a cidade de Nova York na época do Natal”, disse a cristã.

“Só Deus conta meus dias”

Carol descansou quando compreendeu que sua vida estava nas mãos de Deus. “Meu foco era viver um dia de cada vez. Mas ao aceitar que eu não poderia controlar quando eu morreria, que só Deus conta meus dias, eu encontrei uma liberdade que eu não teria conhecido de outra forma”, declarou.

No outono, amigos do casal plantaram sementes de tulipas e narcisos no jardim da casa deles, em um ato de fé, declarando que Carol e Lynn sobreviveriam e veriam as flores desabrocharem na próxima primavera.

“Como ser otimista quando você pode não ter muito tempo de vida? Esteja aberto à promessa de Deus de cultivar coisas boas em lugares difíceis. Esteja aberto para descobrir uma nova esperança”, encorajou Carol.

Uma das filhas do casal, Kendall, também colocou uma placa “Acredite” na cozinha da casa para fortalecer a fé dos pais. “Mãe, você e papai só precisam acreditar”, disse Kendall.

“Eu vi a placa todos os dias, e todos os dias me lembrou que a fé supera as mentiras terríveis que me distraem. Lentamente, uma paz estranha tomou conta de mim, uma confiança de que Deus proveria e prepararia Lynn e eu para o nosso futuro, independentemente do resultado”, testemunhou Carol.

Sobrevivendo ao prognóstico

O tempo passou e o casal conseguiu cumprir toda sua lista de desejos. Milagrosamente, Carol sobreviveu, assim como seu esposo.

Após décadas do diagnóstico, os cristãos estão vivendo em plena saúde, cumprindo seus propósitos no Reino.

“Estamos agora no que chamo de nosso Desvio Divino, usando o que aprendemos em uma época de nossas vidas para realizar os propósitos de Deus. Foi necessária uma sentença de morte para nos ensinar a viver com intencionalidade”, observou Carol.

Lynn serve em sua igreja como conselheiro e atua como voluntário em um hospital psiquiátrico. Já Carol continua ensinando no grupo de mães cristãs e apoia pacientes com câncer.

“Passei a ver isso como meu novo propósito, a razão pela qual ainda estou aqui: encorajar outras pessoas que vivem com câncer”, comentou ela.

“Só Deus sabe quando nossas jornadas terminarão. Tudo entre agora e hoje é um mundo de possibilidades que somos colocados aqui para ajudar uns aos outros a descobrir”, ressaltou.