Colômbia propõe que prática de incesto deixe de ser crime

Um projeto de lei apresentado pelo Ministério da Justiça da Colômbia pretende descriminalizar a prática de incesto no país. Atualmente, o Código Penal colombiano determina pena de prisão de 16 a 72 meses para “quem praticar relação sexual ou outro ato sexual com ascendente ou descendente – inclusive os adotivos -, ou com irmão ou irmã”. Com a mudança, a punição pode ser extinta.

O ministro da Justiça da Colômbia, Néstor Osuna, afirmou que “moralmente pode ser muito condenável pensar que alguém faz sexo com um parente, uma irmã ou um irmão”, mas declarou que “nem tudo que é imoral é crime”. Apesar da proposta, o chefe da pasta de Justiça colombiana informou que a prática de incesto envolvendo menores continuará sendo crime.

Esta medida vai servir-nos para traçar uma linha entre a moral e o direito – esclareceu Osuna.

Como forma de reduzir a prevalência desse tipo de comportamento, o ministro da Justiça sugeriu que sejam adotadas políticas públicas educativas expondo, por exemplo, as dificuldades que os filhos de parentes próximos podem sofrer. A medida, é claro, encarou forte oposição de políticos com posicionamento conservador, como o ex-senador Ernesto Macías Tovar.

– Uma mensagem desastrosa para as famílias e um estímulo macabro para os estupradores – resumiu o ex-parlamentar.

Sam Smith homenageia Satanás em evento patrocinado pela Pfizer

Patrocinada pela farmacêutica Pfizer, a 65ª edição do Grammy Awards causou polêmica nas redes sociais, por causa da performance do cantor não binário Sam Smith e de Kim Petras, artista trans. Ambos interpretaram Satanás no palco, enquanto cantavam um de seus sucessos, a música Unholy (Profano).

Durante o show, Smith e Petras ficaram rodeados de pessoas aludindo a demônios. Smith optou por uma roupa completamente vermelha, que incluía botas de salto alto, calça e camisa de couro. Petras optou por um vestidinho carmesim. Em determinado momento, os dois usam uma cartola com chifres.

Nas cenas, é possível ver ainda pessoas dentro de uma gaiola, enquanto são “chicoteadas” por outros dançarinos no entorno. Antes da performance, Smith prometeu “impactar” a comunidade cristã, a qual ele critica na imprensa local.

O nome de Sam Smith chegou a ocupar os trending topics do Twitter, além da marca Pfizer, em virtude de um comercial da empresa ser veiculado na cerimônia. A companhia está sob investigação do CDC, para saber se as vacinas contra a covid-19 da companhia estão provocando derrames em idosos.

Depois da polêmica, o cantor e a farmacêutica não se pronunciaram.

Homem com 102 filhos diz que quer parar de aumentar a família: ‘Já é suficiente’

Um fazendeiro de Uguanda decidiu parar de aumentar a família. Musa Hasahya Kesera, de 68 anos, pediu às 12 esposas que passem a usar métodos anticonceptivos para que não morram de fome. Isso porque, até o momento, o homem tem 102 filhos e 568 netos. “Já é o suficiente”, afirmou.
“No começo era uma piada… mas agora é um problema”, disse, admitindo que está cada dia mais difícil atender às suas necessidades (…) ou até mesmo lembrar seus nomes.
Ele lidera uma família de 12 mulheres, 102 filhos — o mais novo com menos de 10 anos e o mais velho com mais de 50 anos — e 578 netos.
Musa se tornou uma atração em sua aldeia, Bugisa, no leste de Uganda. Apesar disso, garante que quer parar e não ter mais filhos. “Já aprendi (a lição) com a minha atitude irresponsável, de ter tido tantos filhos que não consigo cuidar”, confessa.
Sua grande família vive em uma casa muito deteriorada, com telha de zinco e cerca de vinte cabanas localizadas nas proximidades.
“Com a minha saúde debilitada e menos de um hectare de terra para uma família tão grande, duas das minhas esposas partiram porque não pude dar a elas as coisas mais essenciais, como alimentação, educação ou roupas”, conta o pai de família, desempregado.
Para evitar que a família cresça ainda mais, suas esposas tomam anticoncepcionais. Ele admite que não se cuida.
A poligamia é autorizada em Uganda. Musa Hasahya Kesera casou-se pela primeira vez em 1972, quando tinha 17 anos, em uma cerimônia tradicional. Seu primeiro filho nasceu um ano depois.
“Como éramos apenas dois filhos (na família dele), meu irmão, meus pais e meus amigos me aconselharam a casar com várias mulheres para ter muitos filhos e aumentar a riqueza da família”, explica.
Atraídos por seu status de vendedor de gado e açougueiro, vários moradores locais ofereceram a mão de suas filhas, algumas delas ainda menores de idade (prática proibida desde 1995). Com o passar dos anos, ele não consegue mais identificar nem os próprios filhos.
“Só me lembro dos nomes do primeiro que nasceu e do último, não me lembro da maioria dos outros”, confessa, ao examinar pilhas de cadernos antigos para encontrar detalhes sobre seus nascimentos. “São as mães que me ajudam a identificá-los”, diz ele.
O homem admite que também tem dificuldade para lembrar os nomes de algumas de suas esposas. Ele precisa pedir a um de seus filhos, Shaban Magino, um professor de 30 anos, que o ajude a administrar as questões da família. Magino é um dos poucos filhos que frequentou a escola. Para resolver as disputas, que não faltam na família, uma reunião é organizada mensalmente.
 O povo de Bugisa vive em grande parte da agricultura, com pequenas plantações de arroz, mandioca e café, e da pecuária.
Na família de Musa Hasahya Kesera, alguns tentam ganhar dinheiro ou comida fazendo tarefas domésticas para os vizinhos ou passam o dia coletando lenha e água, muitas vezes percorrendo longas distâncias a pé.
Outros ficam em casa. As mulheres tecem esteiras ou trançam os cabelos, enquanto os homens jogam cartas à sombra de uma árvore.
Quando o almoço está pronto — na maioria das vezes mandioca cozida — o pai de família sai de sua cabana e grita para os parentes entrarem na fila para comer.
“Mas quase não temos comida suficiente. Somos obrigados a alimentar os filhos uma vez, ou duas nos dias bons”, explica Zabina, a terceira esposa de Musa Hasahya Kesera, que diz que nunca teria se casado se soubesse que seu marido tinha outras esposas. “Ele trouxe a quarta, depois a quinta e assim por diante até chegar na 12ª”, diz ela, suspirando.
Apenas sete ainda moram com ele em Bugisa. Duas saíram e três foram para outro município, a dois quilômetros de distância, porque o que a granja da família fornece não é suficiente para alimentar todo mundo.
Fonte  O Dia

Após ficar noiva, jovem morre por mexer com colher errada

Durante uma viagem de férias na África do Sul, Jess Prinsloo, de 24 anos, morreu após usar uma colher que entrou em contato com o leite para mexer um chá. A jovem fora diagnosticada com alergia aguda a laticínios quando ainda tinha 9 meses de idade. Ela havia acabado de ficar noiva do seu então namorado Craig McKinnon.

A jovem estava há uma semana viajando, quando em 27 de dezembro Craig McKinnon, seu namorado, fez o pedido de casamento no mirante God’s Window em Mpumalanga. A novidade chegou a ser compartilhada por Jess nas redes sociais.

Muitos de sua família moram na África do Sul e ela não visitava [o país] há seis anos, então eu sabia que não havia lugar melhor para propor (…). Minha voz falhou quando me ajoelhei e perguntei: “Quer se casar comigo?” Ela disse: “Oh meu Deus” e começou a chorar antes de dizer que sim – relatou McKinnon.

Três dias depois, a moça utilizou uma colher que entrou em contato com o leite para mexer um chá e em instantes sofreu uma anafilaxia, reação que causou o fechamento de sua garganta. Jess chegou a ser socorrida, e mesmo tendo recebido duas injeções de epinefrina, medicamento indicado para reações alérgicas graves, o remédio falhou. Ela não resistiu e morreu no dia seguinte, véspera de Ano-Novo.

McKinnon arcou com as contas médicas que chegaram a custar 3.700 libras (R$ 23,8 mil) e mais 1.200 libras (R$ 7,7 mil) referente aos honorários do legista, médico responsável por investigar a causa da morte. Em função disso, familiares da jovem tiveram de realizar um financiamento coletivo a fim de quitar o funeral de Jess.

– Estou arrasado e sentindo uma dor como nunca senti antes, mas qualquer um que passou um tempo na companhia dela sabe o que quero dizer quando digo que fui abençoado por chamá-la de minha noiva [pelos] três melhores dias da minha vida – afirmou o ex-noivo de Jess.

Pleno News

Mil crianças vacinadas têm casos de miocardite na União Europeia

A União Europeia registrou 1.007 casos de miocardite e pericardite em crianças de 5 a 11 anos vacinadas contra a Covid-19 com os imunizantes da Pfizer e da Moderna. O estudo foi divulgado em uma nota conjunta divulgada por autoridades de saúde portuguesas no último sábado (17). Do total, 901 casos aconteceram com vacinados da Pfizer e 106 com imunizados da Moderna.

Ao todo, 16,1 milhões de crianças foram vacinadas com a vacina da Pfizer e 34,1 milhões tomaram doses da vacina da Moderna na área da União Europeia. Ou seja, o total de casos de miocardite e pericardite representa um percentual de apenas 0,002% das crianças imunizadas.

No comunicado emitido pelas autoridades portuguesas, as entidades apontam que as doenças inflamatórias “são complicações conhecidas da Covid-19 e ocorrem com maior frequência após a infecção pelo vírus em comparação com a ocorrência observada após a vacinação”.

Além disso, as autoridades destacam que, de acordo com os dados disponíveis, “o desenvolvimento de miocardite e pericardite após vacinação segue um perfil clínico típico”, que geralmente apresenta “melhora após descanso ou tratamento”. O texto aponta que não foram identificados casos de miocardite em crianças entre os 6 meses e os 5 anos de idade.

A miocardite e a pericardite são doenças inflamatórias do coração que se manifestam geralmente a partir de características como falta de ar, dor no peito e batimento cardíaco intenso que pode ser irregular em forma de palpitações.

Ditador da Coreia do Norte ordena que bebês recebam nomes mais ‘patriotas’, como ‘bomba’ e ‘arma’

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, emitiu uma ordem para que a população escolha para os filhos nomes mais “patriotas”, como Chong Il (arma), Chung Sim (lealdade), Pok Il (bomba) e Ui Song (satélite).

Nomes com finais “suaves”, como A Ri (amado), So Ra (concha) e Su Mi (super beleza), são populares na Coreia do Sul, mas Kim exigiu o fim da tendência no país que lidera.

De acordo com o ditador, nomes de estilo sul-coreano são um sinal de que Seul é apenas “uma cópia da decadente cultura ianque ocidental”.

Até o final deste ano, todos os norte-coreanos terão que adotar um nome mais “revolucionário” e quem não seguir essa nova orientação do governo comunista poderá ser multado, ou ainda sofrer coisa pior, segundo informações publicadas pelo Daily Mail.

“Os residentes estão reclamando que as autoridades estão forçando as pessoas a mudarem seus nomes de acordo com os padrões exigidos pelo Estado”, afirmou um cidadão norte-coreano anônimo à Radio Free Asia. “Desde o mês passado, avisos têm sido constantemente emitidos na reunião de moradores da unidade de vigilância do bairro para corrigir todos os nomes sem consoantes finais”.

O norte-coreano ainda explica que as consoantes no final adicionam significados políticos aos nomes, atendendo, assim, aos padrões revolucionários.

No entanto, alguns cidadãos não estão felizes com o pedido e até se atreveram a perguntar se podem dar aos filhos nomes que “refletem a atual era de fome e opressão”.

Já outros dizem que tentar ditar que tipo de nomes os pais dão aos filhos é um sinal de que a “tirania” finalmente foi longe demais: “Como os humanos não podem se nomear? Somos realmente peças mecânicas ou gado?”, reclamou um irado cidadão.

Os norte-coreanos estão brincando baixinho entre si que darão aos filhos nomes como Yong Chol, Man Bok ou Sun Hui, nomes populares no passado que para os brasileiros soariam como Edna, Sônia ou Osmar.

R7, sob supervisão de Pablo Marques

Condenado à morte sobrevive a 18 tentativas de injeção letal

Condenado à pena de morte por assassinato, o norte-americano Alan Eugene Miller surpreendeu seus executores ao sobreviver a ao menos 18 tentativas de injeção letal. De acordo com o Daily Star, o homem será submetido a um método de execução inédito no estado do Alabama que envolve a utilização de gás nitrogênio.

Alan foi condenado ao corredor da morte após matar a tiros três pessoas em seu local de trabalho, na cidade de Birmingham.

As tentativas fracassadas de execução ocorreram no dia 22 de setembro deste ano. Na ocasião, a equipe médica não conseguiu encontrar uma veia para injetar o líquido letal no detento. Segundo os advogados de Alan, ele se contorcia de dor e angústia durante o processo.

– O senhor Miller podia sentir suas veias sendo empurradas dentro de seu corpo por agulhas. Nauseado, desorientado, confuso e com medo de saber se ele estava prestes a ser morto… sangue estava vazando de alguns de seus ferimentos – descreveu a defesa.

Após os advogados entrarem com uma ação federal na Justiça, o estado do Alabama decidiu que Alan não será submetido a uma nova tentativa de injeção letal. Em vez disso, o preso será executado via hipóxia de nitrogênio, um método considerado mais humanizado, mas que ainda não foi utilizado no estado.

Nesse caso, o preso é forçado a respirar gás nitrogênio puro por meio de uma máscara, o que reduz fatalmente os níveis de oxigênio no sangue.

Maior vulcão ativo do mundo entra em erupção após 38 anos

O vulcão Mauna Loa, no Havaí, o maior vulcão ainda ativo do mundo, entrou em erupção na noite deste domingo (27), desencadeando uma série de terremotos de baixa intensidade na principal ilha havaiana nesta segunda-feira (28), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). A última vez que ocorreu o fenômeno foi em 1984.

Autoridades informaram que a erupção começou na caldeira do cume do Mauna Loa — cerca de 20 mil metros acima da base —, dentro do Parque Nacional dos Vulcões do Havaí.

Neste momento, os fluxos de lava estão contidos na área do cume e não ameaçam as comunidades nas encostas. Os ventos podem carregar gás vulcânico e possivelmente cinzas finas – informou o serviço geológico.

Segundo o USGSa atividade vulcânica no pico do Mauna Loa continua e as ondas de lava são visíveis de Kona, cidade localizada a cerca de 56 quilômetros do vulcão. Há ainda a possiblidade de ventos carregarem gás vulcânico e cinzas para locais com moradores.

O nível de alerta está em “alerta vermelho”, e as entradas ao cume foram restritas. O Observatório de Vulcões do Havaí está fazendo o monitoramento.

– Com base em eventos anteriores, os estágios iniciais de uma erupção do Mauna Loa podem ser muito dinâmicos, e a localização e o avanço dos fluxos de lava podem mudar rapidamente – informou o USGS.

Conforme noticiou a rede de televisão NBC, as autoridades já vinham alertado há semanas sobre a possibilidade de uma erupção, devido a um pico recente de terremotos no cume do Mauna Loa.

O Mauna Loa, que significa “montanha longa”, além de ocupar uma imensa superfície de largura, aproximadamente 5.100 km² e 120 km

Neste momento, os fluxos de lava estão contidos na área do cume e não ameaçam as comunidades nas encostas. Os ventos podem carregar gás vulcânico e possivelmente cinzas finas – informou o serviço geológico.

Segundo o USGS, a atividade vulcânica no pico do Mauna Loa continua e as ondas de lava são visíveis de Kona, cidade localizada a cerca de 56 quilômetros do vulcão. Há ainda a possiblidade de ventos carregarem gás vulcânico e cinzas para locais com moradores.

O nível de alerta está em “alerta vermelho”, e as entradas ao cume foram restritas. O Observatório de Vulcões do Havaí está fazendo o monitoramento.

– Com base em eventos anteriores, os estágios iniciais de uma erupção do Mauna Loa podem ser muito dinâmicos, e a localização e o avanço dos fluxos de lava podem mudar rapidamente – informou o USGS.

Conforme noticiou a rede de televisão NBC, as autoridades já vinham alertado há semanas sobre a possibilidade de uma erupção, devido a um pico recente de terremotos no cume do Mauna Loa.

O Mauna Loa, que significa “montanha longa”, além de ocupar uma imensa superfície de largura, aproximadamente 5.100 km² e 120 km de extensão, e além de subir até 4.169 metros acima do nível do mar, sua base está a cerca de 5 mil metros abaixo do nível do mar.

de extensão, e além de subir até 4.169 metros acima do nível do mar, sua base está a cerca de 5 mil metros abaixo do nível do mar.

PT vai reconhecer ditador Nicolás Maduro como presidente da Venezuela

O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá reconhecer o ditador Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. Hoje, o Brasil considera Juan Guaidó, o líder da oposição venezuelana, como chefe de Estado do país sul-americano.

Lula ainda não se manifestou oficialmente, mas o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), membro da equipe de transição, anunciou que o reconhecimento de Maduro ocorrerá logo depois da posse.

No último dia 13, Pimenta participou de uma solenidade na Embaixada da Venezuela para lembrar três anos da entrada de diplomatas de Guaidó na representação diplomática do país caribenho em Brasília. O deputado foi homenageado por ter atuado ativamente para impedir Guaidó de assumir o governo.

“Em breve, teremos a oportunidade de restabelecer a normalidade das relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela”, declarou o deputado, depois de se referir a “três anos de luta, de resistência, para que pudéssemos chegar a essa data com Lula eleito presidente”.

A Embaixada da Venezuela publicou a comemoração dos três anos em seu perfil no Twitter, que foi compartilhado por Pimenta.

Quando assumiram os governos de seus países, líderes da esquerda também reconheceram Maduro como chefe de Estado. Argentina, Chile, Peru e Colômbia já não consideram mais Guaidó como presidente.

Além do Brasil, a Organização dos Estados Americanos (OEA), os Estados Unidos e outros países reconhecem Guaidó como presidente venezuelano desde 2019. A União Europeia deixou de reconhecer o líder da oposição como chefe de Estado no ano passado.

Logo depois do segundo turno das eleições, Maduro publicou, em seu perfil no Twitter, uma mensagem comemorando a vitória de Lula. Dias depois, numa conversação falou em colaboração entre os dois países.

Comunismo: igreja existente há 30 anos recebe ordem para ser fechada, em Cuba

Uma igreja situada em La Palma, no Noroeste de Cuba, se tornou mais uma vítima da ditadura controlada pelo comunismo vigente no país do falecido ditador Fidel Castro. Mesmo existindo há 30 anos como instituição religiosa, o governo determinou o fechamento da denominação.

Segundo informações da organização de vigilância religiosa Portas Abertas, policiais foram enviados para dar a ordem de fechamento da igreja. Eles chegaram a ameaçar os pastores locais, caso não obedecessem a determinação do regime.

Nas dependências da igreja também existe uma casa pastoral, o que significa que o pastor da denominação ficará sem ter onde morar a partir de agora. A alegação dos agentes do comunismo é de que o governo construirá casas populares no terreno da denominação, a fim de abrigar mães solteiras com pelo menos três filhos.

Perseguição religiosa

As justificativas apresentadas pelo regime cubano não são novidade, tendo em vista que a perseguição religiosa aos cristãos no país ocorre mediante narrativas de cunho político-ideológico e social.

Ocupando a 37° posição na lista mundial dos países que mais perseguem cristãos, Cuba promove uma dura repressão aos críticos do comunismo. Como líderes cristãos prezam pela liberdade de pensamento, eles costumam ser alvos do regime ditatorial esquerdista.

“O governo reage duramente contra vozes opositoras e manifestantes, então, quando líderes de igrejas ou ativistas cristãos criticam o regime, enfrentam prisão, fechamento de igrejas ou negócios e assédio do governo e de seus simpatizantes”, diz a Portas Abertas.

Para negar a perseguição, o regime cubano utiliza métodos semelhantes aos de outras ditaduras, como a chinesa, exigindo a submissão das igrejas ao controle estatal. Dessa forma, as que não aceitam “se curvar” ao governo acabam sofrendo diversas punições e alegações, como da suposta “clandestinidade”. A denominação de La Palma é um exemplo.

“O registro para novas igrejas com frequência é negado, já que as autoridades querem controlar e limitar a influência da igreja — forçando muitas igrejas a operarem ilegalmente”, explica a Portas Abertas.

“Isso leva à imposição de penalidades, como a recusa completa para emissão das licenças, multas pesadas, confisco de propriedades ou até mesmo demolição ou fechamento de igrejas, incluindo igrejas domésticas”, conclui a organização.